Capítulo 22

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Marinette

Acordei com a luz do Sol batendo em meu rosto, eu estava sentindo uma grande dor na região íntima e o motivo era óbvio.
Olhei pro lado e encontrei um par de olhos verdes me encarando.
-Bom dia amor, dormiu bem?

Eu imediatamente fiquei com vergonha, flashbacks do que aconteceu invadiram minha mente e cobri meu rosto com a coberta.
-Tá acordado a quanto tempo? -Perguntei embaixo do cobertor.

-Não muito, por quê você colocou um corbertor na cara? -Ele pergunta rindo.

-Ah não sei, me deu frio. -Logo percebi que ainda estavamos nus e a vergonha aumentou.

Ele tira o cobertor do meu rosto e fez carinho na minha bochecha.
-Eu fiquei feliz pelo o que aconteceu ontem, foi especial pra mim. Eu gostei muito Mari. -Ele depósita um beijo na minha testa e um selinho rápido nos meus lábios.

Meu coração acelera, eu não queria pensar sobre o assunto, estava envergonhada sobre oque eu fiz noite passada, de não saber dizer não. Eu mal conseguia o encarar, precisava de um tempo.

-É... claro, eu também gostei. Mas agora eu preciso de um banho! -Me enrrolei no cobertor tentando não reparar que tinha deixado o membro dele descoberto.

-Tá tudo bem? -Ele pergunta confuso.

-Claro, claro, eu estou bem. -Digo rapidamente e corro pro banheiro ainda embrulhada no cobertor.

Ao me olhar no espelho vejo chupões no meu pescoço, um cabelo detonado e uma cara inchada de ter chorado.
Tomei um banho rápido, me sentia nojenta. Odiava ter sido fraca e não ter dito que não queria.
Vesti um pijama que eu tinha deixado no banheiro pra vestir na noite anterior e escovei os dentes.
Assim que sai do banho Adrien, vestido apenas uma cueca, me deu um selinho e eu recuei um pouco.
-Pode usar o banheiro pra tomar banho se quiser. -Disse olhando pra baixo.

Ele assente, em seguida beija o topo da minha cabeça e entra no banheiro.

Eu pego um casaco que tem a gola altinha no meu armário, precisava esconder aquelas marcas do meu pescoço dos meus pais.
Alguns minutos depois Adrien sai do banho vestindo uma calça mas ainda sem camisa.
-Ei você viu minha camiseta?

-Tá ali. -Aponto pra minha cama.

-Obrigado meu amor.

Antes de ele vestir a blusa percebo arranhados profundos nas suas costas.

-Me desculpa.

-Desculpar pelo que? -Adrian me encara confuso.

-Suas costas.

-Não se preocupa, eu estou bem, não estou sentindo dor. Falando em dor, como você está?

-Bem. Eu to bem. -Menti, eu sentia minha intimidade arder pra caralho.

-Mari, por que você chorou ontem? O que houve?

-Nada eu só, eu senti um pouco de dor na hora, nada demais.

-Me desculpa, devia ter ido mais devagar.

-Tá tudo bem, eu estou bem. -Eu encaro o chão tentando evitar essa conversa.

Ele sorriu pra mim enquanto me olhava.
-Estou animado pra hoje, no barco na Juleika.

-Que?

-A gente combinou de anunciar nosso namoro hoje, lembra Bugboo?

-Eu tinha esquecido, tem razão. É... vamos tomar café da manhã?

-Claro, estou mesmo com fome.

Nós descemos para a cozinha e meus pais já estavam sentados à mesa conversando.
-Bom dia mãe e pai. -Dou um beijinho na bochecha dos dois.

Visitas de um gatinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora