Cami e Ange sentiram-se estarrecidas ao verem Cris e Ângelo, afinal eles haviam dito que só retornariam após as festas, vê-los de perto novamente, receber seus abraços, beijos e carinhos era um privilégio, um milagre de Natal.
Prontamente após as meninas se entregarem aos seus respectivos namorados, os quatro casais entraram na van, se acomodando: ao fundo Ange e Ângelo bem agarradinhos, no penúltimo banco Cami e Cris trocando carinhos devido a saudade, no banco posterior Cali e Rafael abraçados e prontos para tirarem um cochilo durante o trajeto e no banco da frente Andrew na direção e Mandi no banco do passageiro.
Ligando o motor do veículo e dando um Tchauzinho para Ana através da janela, Andrew saiu com a van para uma nova aventura.
Não faziam dez minutos que estavam andando pela cidade rumo a estrada, os três casais apagaram, Andrew pode ver pelos espelhos, passou a rir despertando curiosidade em Mandi:
- Porque está rindo?
- Porque todos dormiram aí atrás. - contou ele abanando a cabeça ainda rindo.
- Sério? - se vira para ver - Não creio... - constatou Mandi.
- Se quiser dormir, pode dormir eu não ligo, eu descanso quando chegar lá. - sugeriu Andrew.
- Eu seria uma péssima co-pilota se o fizesse. - deixou claro Mandi.
- Não pense isso, pode dormir, bem confortavelmente aí se quiser. - tranquilizou Andrew.
- Não quero! - olha nas sacolas do chão, encontra um salgadinho, desliza o máximo que pode no banco ficando mais próxima dele, abre o pacote e o oferece - Ta vendo, se eu durmo quem vai te dar salgadinho, água... - começa Mandi.
- Beijos... - interrompe Andrew.
Ela segura o riso contraindo os lábios e o da um tampa na perna.
- Hei!! - reage - Só fui sincero poxa, água é preciso, salgadinho é bom, mas beijar você é muito melhor. - riu Andrew.
- Ta certo. - ri Mandi beliscando uns salgadinhos corando levemente.
Andrew sorri pela reação dela prestando a atenção no trânsito. No sinaleiro seguinte que estava vermelho, ele olhou pra ela ainda sorrindo, ao percebê-lo ela tentou desviar o olhar, mas aquele sorriso a deixava derretida, ela se rendeu, acabou olhando pra ele que umedeceu os lábios sutilmente.
Que sacana... - pensou ela.
A culpa é sua... - pensou ele.
Mandi deixou a língua entre os dentes, mordiscou o lábio balançando a cabeça em negação, mas se deixou levar pelo impulso, se inclinou e o beijou antes do sinal ficar verde.
Andrew seguiu com o veículo com um sorriso estampado no rosto, Mandi continha o riso mordendo o lábio inferior, mas era possível ver as curvas do riso desenhadas e nítidas.
Assim que pegaram a estrada e Andrew acionou o piloto de direção para manter a velocidade controlada, espalmou a mão no campo de visão dela, a indicou com o olhar, ela pensou um segundo e entrelaçou a sua a dele. Andrew levou a mão dela a boca a dando um beijinho, sem soltar ele a pousou sobre a perna e suspirou prestando a atenção na estrada.
Você me ama mesmo... - pensou Mandi.
Eternamente... - pensou respondendo Andrew.
Ela tinha certeza de ter ouvido a resposta, reagiu apenas encostando a cabeça no ombro dele, recebendo um beijinho na cabeça. Naquele momento parecia algo sempre corriqueiro, os dois, a estrada, a liberdade de serem eles mesmos e seu dialeto.
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Juntas para o Natal
RomanceQuatro amigas se juntam para passarem o Natal. Elas organizam um baile para comemorar a data, mas no meio do caminho elas ganham um pouco mais do que esperavam para o Natal. Muita música, muitas risadas, muita magia natalina, conexões e muito romanc...