A equipe entra apressadamente na sede da polícia, dirigindo-se diretamente à divisão de perícia criminal. Peter, ainda lutando contra os efeitos alucinógenos, encontra uma cadeira para se sentar. Kaine e Ben permanecem ao seu lado, ansiosos para ajudar.
O laboratório da delegacia era um ambiente impessoal, dominado por bancadas metálicas e equipamentos de última geração. Tubos de ensaio e frascos com líquidos coloridos estavam alinhados de forma ordenada, enquanto microscópios aguardavam serem utilizados nas mesas. A iluminação branca e fria destacava cada detalhe, criando uma atmosfera clínica e concentrada.
Sentado em uma das cadeiras giratórias, Peter tentava orientar Kaine e Ben com sua visão turva pelos efeitos residuais da dietilamida do ácido lisérgico. Ele apontava para os elementos químicos com suas características marcantes, utilizando termos simplificados para tornar o processo mais acessível aos seus parceiros.
Peter pega uma folha de papel e começa a esboçar uma fórmula simples, apontando para os elementos. Peter indica o papel. "Este aqui é o 'verdinho', o ácido ascórbico. Precisamos de cerca de 5 gramas."
Kaine e Ben observam atentamente, determinados a seguir as instruções.
Ben diz confiante. "Ok, ácido ascórbico. Parece fácil."
Peter, esforçando-se para manter o foco, continua a explicar os passos. "Agora, o 'líquido rosa', que é o álcool etílico. Vamos precisar de uns 100 mililitros."
Kaine verifica as prateleiras em busca dos ingredientes enquanto Ben fica ao lado de Peter, pronto para ajudar.
Kaine, seguindo as instruções, começa a reunir os elementos necessários, enquanto Ben mantém um olhar atento."Verdinho e líquido rosa. Vamos nessa."
A atmosfera na sala de perícia criminal fica tensa enquanto Peter, ainda sob os efeitos da dietilamida, guia Kaine e Ben na preparação do antídoto.
Parker, olhando para o ácido ascórbico, brinca: "Ok, pessoal, é o 'verdinho'. Parece que estamos fazendo um coquetel exótico."
Ben ri e pega o álcool etílico, dizendo: "E aqui está o 'líquido rosa'. Não sei se deveríamos beber isso não, Peter."
Kaine, segurando um frasco de bicarbonato de sódio, brinca: "E essa é a nossa pitada de mistério, certo?"
Peter, mesmo com um sorriso fraco, concorda: "Exatamente, Kaine. Você tem jeito para isso. Agora, mistura tudo direitinho."
Enquanto isso, Yuri observava a cena com seu olhar perspicaz, certificando-se de que cada passo fosse seguido corretamente. O som constante de equipamentos de laboratório ecoava, criando um pano de fundo técnico para a urgência da situação.
Com a mistura finalizada e aprovada por Peter, os dois cuidadosamente transferem a substância para um recipiente adequado. Com a precisão de quem não lida com ciência, eles começam o processo de sintetização e polimento utilizando uma máquina especial indicada por Parker.
Ben, enquanto ajusta os controles da máquina, pergunta: "Acha que isso vai funcionar, Peter?"
Peter, ainda lutando contra os efeitos do gás, responde com confiança: "Tenho certeza que sim. Se ele não tiver mudado a fórmula, isso deve neutralizar os efeitos da dietilamida."
Kaine, concentrado na tarefa, comenta: "Vamos torcer para que funcione rápido. Tenho medo do Pete ver aranhas saindo da calça dele e ficar de cueca na nossa frente."
Yuri observava silenciosamente os três aranhas conversando, enquanto buscava por uma nova pista em direção ao Mystério. A máquina trabalha silenciosamente enquanto os heróis aguardam ansiosos pelo resultado, esperando que o antídoto seja eficaz o suficiente para devolver a clareza mental a Peter.
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Homem-Aranha: Caminhando Entre os Mortos
ActionEm uma trama onde as sombras do passado se entrelaçam ao peso do presente, o Homem-Aranha encara sua batalha mais sombria. Após mais de duas décadas como herói, ele se vê envolvido em complexas responsabilidades como pai, mentor e amigo. No entanto...