XVIII - Os Doze Sinistros

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O colapso do teto trouxe consigo um alívio momentâneo à tensão na sala, transformando-a em uma cena de desespero e destruição. "Não é que você tava certo mesmo!" proferiu o vilão alado, o Abutre, sua presença pairando sobre os destroços como uma sombra ameaçadora. Os heróis, ainda se recuperando dos destroços, esforçavam-se para se erguer dos escombros, enquanto Eddie, utilizando os tentáculos do simbionte, os recolhia debaixo do concreto, reunindo-os em uma formação segura.

O restante dos vilões descia pelo imenso buraco criado pelo Abutre. Uma sinistra congregação de antagonistas se formava: Senhor Negativo, Esmaga-Aranha, Shocker, Mysterio, Mancha, Carnificina, Electro, Besouro, Camaleão, Escorpião e, por último, o Halloween, pairando em seu planador. O vilão exalava confiança, como se cada peça de seu plano tivesse se encaixado perfeitamente.

"Conheça os Doze Sinistros, Homem-Aranha!" declarou o Halloween com arrogância, revelando a aliança diabólica que ele forjara. A sala do auditório tornou-se o palco sombrio para a apresentação dessa formidável coalizão de vilões. Cada figura, conhecida por suas habilidades únicas e motivações obscuras, compunha um grupo temível, pronto para desafiar o Homem-Aranha e seus aliados.

O ambiente carregava o peso da batalha iminente, os heróis reunidos contra uma formidável galeria de inimigos. A narrativa alcançava um ponto crucial, onde o destino dos protagonistas se entrelaçava com o passado sombrio que os perseguia. O confronto épico entre o Homem-Aranha e os Doze Sinistros estava prestes a se desdobrar, prometendo uma luta intensa que iria redefinir os limites do heroísmo e da vilania.

Peter rapidamente demonstrou sua habilidade de liderança, seu tom sério e decidido ecoando pela sala destroçada. "Meu erro foi deixar seu pai para definhar naquele lugar, não prendê-lo. Eu sinto muito pela sua perda. Mas só temos dois jeitos de resolver isso, ou a gente conversa, ou eu te prendo e tento buscar alguma ajuda psiquiátrica pra você!" A proposta de Peter, embora impregnada de uma aura de compaixão, encontrou resistência na mente do Halloween, cujas motivações pareciam ir além da simples busca por vingança.

O Halloween, intrigado com a sugestão de buscar ajuda, retrucou com uma dose de ceticismo e hostilidade. "Ajuda? Eu já tenho toda que eu preciso, e todos nós queremos a mesma coisa, acabar com você." O tom ameaçador e desafiador do vilão lançou uma sombra sobre qualquer possibilidade de resolução pacífica.

Peter, surpreso com a resposta, não hesitou em formular um plano de ação. Seus olhos mascarados revelavam a determinação e a sagacidade do herói experiente. "Duende e Venom vão pela esquerda, peguem o Cletus, Martin, Gargan e o Max; Aranhas Escarlate, vocês ficam com o Mancha, Besouro, Camaleão e Abutre na direita... Homem-Aranha e Garota-Aranha, fiquem comigo, hora de acertarmos as contas com o Halloween." A estratégia delineada por Peter buscava tirar vantagem das habilidades específicas de cada membro da equipe, aproveitando a diversidade de poderes para enfrentar os Sinistros de maneira coordenada.

A atmosfera tensa na sala parecia prestes a explodir em confronto, e a narrativa alcançava um momento de clímax, com os heróis se preparando para o embate decisivo contra os Doze Sinistros. A batalha iminente prometia desdobramentos épicos e revelações impactantes, enquanto o destino dos personagens se entrelaçava em meio à teia complexa de eventos e emoções.

"Que assim seja, feliz Halloween!" gritou o Halloween, empolgado com o confronto iminente. A atmosfera na sala tornou-se eletricamente carregada, como se o próprio feriado macabro estivesse impulsionando a batalha que se iniciava. O som dos embates e as vozes dos vilões ecoavam, preenchendo o espaço com tensão e adrenalina. O cenário destruído, com escombros espalhados e destroços por toda parte, refletia a intensidade do conflito que se desenrolava.

Peter lançou-se em direção ao Halloween, seu movimento ágil cortando o ar. Ele atravessou uma janela, destroçando-a, enfrentando diretamente o líder dos Doze Sinistros. Mayday, com sua agilidade e destreza aracnídea, acertou um chute preciso no capacete de Mysterio, enviando-o pelo buraco na janela criado por Peter. A Garota-Aranha, determinada, seguiu o vilão em queda livre, pronta para continuar o combate nos céus.

Homem-Aranha: Caminhando Entre os MortosOnde histórias criam vida. Descubra agora