Nuestra Vida Destinada

Capítulo 13

Voldemort estava de volta ao seu covil. Finalmente, após treze anos de ausência, ele pôde pisar novamente na mansão Riddle, que ocupou como residência para se esconder dos malfeitores que estavam atrás dele.

Na sala estavam apenas os Comensais da Morte que ele queria. Ele não permitiria a passagem de nenhum idiota que não cumprisse os mandatos que agora iria implementar.

Ele se deixou cair na cadeira, sem olhar para ninguém, tinha que pensar no que faria dali em diante.

Seu sangue ferveu ao lembrar o que havia acontecido no cemitério. Ele estava a um passo de matar o maldito pirralho, mas o que mais o irritou foi lembrar que Lúcio foi quem o traiu ao salvar o menino e tirá-lo do local, retirando-o completamente de seu domínio e colocando-o seguro, como um pai faria com seu filho.

Como o pai que ele é.

Como se fosse um filme, ele começou a se lembrar de cada uma das coisas que aconteceram na noite de 31 de outubro de 1991.

Estava chovendo muito e ele queria acabar com isso o mais rápido possível.

Depois de ouvir a profecia de seu espião, ele decidiu que as duas famílias que poderiam estar envolvidas no assunto seriam atacadas. Os Potter e os Longbottoms.

O plano era relativamente fácil. Os Lestrange iriam até a casa dos Longbottom e os atacariam. Enquanto ele iria sozinho para a casa dos Potter, da qual já conhecia a localização graças ao seu fiel Pettigrew.

Droga, Dumbledore não poderia escondê-los para sempre e ele iria provar isso a ele.

Ele chegou a Goddric Valley e ouviu gritos lá dentro. Aparentemente o casamento dos Potter não foi tão feliz quanto todos imaginavam.

Ele examinou a porta da frente e ouviu o maldito James Potter gritando com sua esposa para levar o filho para um lugar seguro.

Ela entrou na sala e o viu ali, parado rigidamente, sem nenhum sinal de erguer a varinha. Aparentemente ele não pretendia oferecer resistência.

- Você se acha muito corajoso, Potter? Você acha que pode lidar com Lord Voldemort?

-Por favor, não o ataque. Ele não tem culpa, não é quem a profecia indica.

-Então você sabe da profecia, certo?

-Por favor, ele é o errado, não pode ser o da profecia.

-E por que, na sua opinião, seu filho não é o escolhido?

-Porque ele não é filho de quem parece ser.

-Não tente me enganar, idiota.

"Por favor", disse ele, ficando na frente dele, para que não continuasse avançando. Meu filho não é aquele indicado na profecia.

-Saia da frente, Potter, o fato de você ser um sangue puro ainda me incomoda.

-E meu filho também.

"Haha", ele riu ironicamente. Sua prole é um vira-lata.

-Não, ele é filho de dois puros-sangues.

“Ele é filho de Evans,” ela disse, empurrando-o e caminhando em direção às escadas.

-Ele é filho de Lúcio Malfoy!

Lord Voldemort parou de andar e se virou para olhar para James, que havia caído de joelhos no chão em desespero.

-Você espera que eu acredite nessa mentira?

“Não é mentira”, disse ele, olhando para cima. Ele é meu filho e de Lúcio, é filho da sua mão direita.

"Você está mentindo", disse ele entre dentes, incapaz de suportar o ciúme. Ele queria aquele homem. Ela queria Lucius Malfoy e se recusava a aceitar que havia mexido com aquele traidor amante dos trouxas.

-Por favor, meu filho não pode ser o da profecia, porque Lucius nunca te desafiou.

-Ah não? E o que significa então ter fodido você?

-Isso aconteceu há muito tempo.

"Mesmo assim, Potter," ele disse, aproximando-se perigosamente dele. Se Lucius não for meu, não será de ninguém.

Ele voltou à realidade quando ouviu o telefonema de Pettigrew que lhe perguntou qual era sua nova missão. Ele se virou para encarar aqueles que ainda permaneciam sob seu manto de confiança.

-Eu quero que você vá buscar os Malfoys, quero todos vocês aqui.

"Meu senhor," disse um de seus Comensais da Morte enquanto inclinava a cabeça. Narcissa Malfoy está na mansão e não podemos entrar devido às enfermarias e aparentemente Lucius e seu filho ainda estão em Hogwarts.

-Então vá levá-los para aquela porra de escola! -Seus olhos irradiavam terror para quem olhava para ele -Quero Lucius Malfoy e seus filhos antes de mim! E eu os quero agora!

Os Comensais da Morte desapareceram e Nott, Crabbe e Goyle foram para a mansão.

Obviamente eles tiveram que inventar aquela coisa de a mansão não permitir a entrada deles, caso contrário seria muito suspeito.

-Por que você disse crianças? Pelo que eu sei, Lucius só tem Draco.

"Não sei, Goyle, mas pelo bem de Lucius, espero que ele tenha uma boa desculpa para o que fez hoje."

-E se o que o Senhor disse no cemitério for verdade? -Os outros dois colocaram toda a atenção no que Vladimir Nott estava dizendo -O que aconteceria se Lúcio e Potter fossem amantes é verdade? O que aconteceria se…?

-Se o outro filho que o Senhor mencionou é…Harry Potter?

-Isso é impossível - Goyle parou de repente -Você sabe o que aconteceria se isso fosse verdade?

-Seria o fim de Lucius Malfoy, e o que dizer de sua família.

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