Capítulo 4

612 72 70
                                    

— Seus crimes são roubo, agressão física, perturbação da paz do reino, desacato à autoridade, e foi capturado pelo duque Hastings após roubá-lo — o guarda dizia para o rei e para a pequena multidão ao nosso redor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Seus crimes são roubo, agressão física, perturbação da paz do reino, desacato à autoridade, e foi capturado pelo duque Hastings após roubá-lo — o guarda dizia para o rei e para a pequena multidão ao nosso redor.

— Oh, acusado, tem algo a dizer? — a voz falha do rei ecoou pelo salão, enquanto se sentava em seu trono.

— Dormir com mulher casada é crime? Porque, se for, é mais um para listar — disse, vendo as pessoas ao meu redor rindo.

— Oh, senhor sabe que está em julgamento, certo? As coisas devem ser levadas a sério.

— Levadas a sério? Não posso, sou muito engraçadinho para isso — disse, passando as mãos pelos cabelos. — Além disso, meu trabalho não permite.

— Por que não? Quero uma boa resposta, porque pendurar a sua cabeça na forca está parecendo uma boa ideia. Na verdade, levem-no logo, o duque irá ficar satisfeito.

— Deixe-o se explicar, majestade. Vamos tentar entendê-lo — um homem que estava ao lados do rei, tentou rogar pela minha vida. Quando olhei mais em sua direção, percebi adorável moça que trombei na vila, sentada em um trono menor ao lado do rei. Mas quem seria ela? A princesa, não poderia ser outra coisa. Mas o que ela fazia na vila?

Então o rei fez um sinal para eu prosseguir, enquanto bufava.

— Me perdoe, esqueci de me apresentar — retirei a chave que roubei da minha manga e abri as algemas, me curvando. — Sou Joker, o palhaço de rua.

Disse, girando as algemas pelos dedos e vendo as pessoas gritarem de surpresa. Os guardas correram em minha direção. Esquivei-me deles, chutando seus joelhos e os fazendo cair. Quando estava prestes a correr, um braço rodeou meu pescoço. Puxei seu corpo para frente, fazendo-o cair no chão à minha frente. Peguei o pó do sumiço, joguei os cegando a todos com névoa branca e me dando tempo para roubar suas espadas. Segurei uma em cada mão e apontei para seus pescoços.

— E claro, também sou mágico e talvez dançarino nas horas vagas — vi o brilho de diversão nos olhos do rei. O primeiro passo já tinha sido dado; consegui sua atenção.

Uma salva de palmas ecoou pelo salão, feita pelo rei.

— Senhor, tem muitos dons: mágico pelo seu espetáculo e palhaço, já pude perceber pela sua piada. Agora, dançarino, ainda não vi — ele queria um entretenimento que provasse meu potencial.

— Se seus guardas não me incomodarem.

— Eles não vão. Fiquem longe dele — os guardas relutaram, mas se afastaram de mim. — Vamos, Joker, faça seu espetáculo.

TricketOnde histórias criam vida. Descubra agora