Joanne conhece Joker por acaso e ele a persegue de propósito.
Enquanto tenta ajudar o povo que sofre com a seca e a fome, Joanne se apaixona por um bobo da corte.
Ela só não esperava cair em mundo de prazer e luxúria, não esperava nada que aquele pa...
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Meus braços apertam sua cintura me deixando sentir seu corpo e seu cheiro. O som de sua risada encheu meus ouvidos, trazendo um calor ao meu peito. Beijei seus cabelos e a segurei com mais força, forçando-a a me encarar.
— Minha princesa quer dançar com outra pessoa? Sou tão fácil assim para me trocar pelo primeiro que aparece?
— Não seja bobo, Joker.
— Você que está sendo boba a me pedir para não ser bobo, querida. Esse é meu trabalho. — Suas sobrancelhas se juntaram, olhando para mim com deboche, enquanto resmungava. — Mas se você quer dançar, vamos dançar.
Agarrei suas mãos e a puxei para o centro do salão. Minha mão segura sua cintura e a outra entrelaça entre seus dedos finos. Olhei em seus lindos olhos, apreciando o jeito doce que ela me olhava. Nos movemos de forma rápida, nossos corpos felizes, girando pela taverna. As pessoas ao nosso redor faziam o mesmo. A melodia das risadas deixou minha princesa feliz como nunca tinha visto antes. Nem mesmo os colares mais caros, as comidas mais refinadas e vestidos elegantes tirariam esse sorriso da minha princesa. Ela se sentia bem com a felicidade alheia, uma empatia invejável.
— Como você conhece esse lugar? — ela perguntou enquanto eu a girei entre meus braços, a colocando de costas para meu corpo, trazendo meus lábios para perto do seu ouvido.
— Vivi aqui a maior parte da minha vida. Pode-se até dizer que esta é a minha casa.
— É um lugar lindo. Nunca imaginei assim. Imaginei que fosse algo mais...
— Assustador e sujo? Este lugar não se parece em nada com o que os nobres falam. Aqui é muito mais digno do que o castelo cheio de luxo em que você nasceu.
— Não sei o que pensar. As coisas estão tão diferentes do que eu pensava. Parece que você está destruindo tudo que acreditei, que nasci para acreditar. — Sua cabeça caiu no meu peito e senti que ela estava confusa.
— Você odeia isso?
— Não, não odeio. Na verdade, gosto. Acho que finalmente posso ver a vida como ela é, sem a cegueira da nobreza.
— Esta noite estamos muito filosóficos. — Rimos juntos. — Temos que animar um pouco as coisas.
— O que você está tramando, Joker?
A virei para mim, agarrei sua cintura e a levantei no ar, rodopiando. Joanne agarrou meus ombros, me olhando assustada. Seus cabelos voaram, seu vestido se moveu, fazendo-a parecer uma linda fada ou alguma criatura mística de beleza avassaladora. Olhei para a mesa grande no meio do salão e, sem pensar duas vezes, a coloquei em cima da mesa, dando início a uma bela tradição. As pessoas gritaram de alegria ao verem o que comecei a tramar. As mulheres subiram na mesa e balançaram seus vestidos, mostrando suas pernas. Os homens cercavam a mesa, cantando e batendo palmas. Uma corda foi colocada no meio da mesa, que ficou pendurada na altura dos seios das mulheres. E na ponta da mesa, um homem trazia um barril, enchendo copos. A primeira dama foi até o centro da mesa. Ela se curvou de costas, chacoalhando o seu busto enquanto passava por baixo da corda para a alegria da multidão. Chegando à ponta da mesa, a mulher pegou um copo cheio de hidromel e despejou na boca, deixando escorrer pela garganta.