Capítulo 12

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— Se há três, você tem três; se há duas, você tem duas; mas se há uma, você não tem nenhuma, o que é? — olhei para minha linda princesa

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— Se há três, você tem três; se há duas, você tem duas; mas se há uma, você não tem nenhuma, o que é? — olhei para minha linda princesa.

— Opção, essa é a resposta, e o que você tem pensado por todo esse tempo é o que você sempre quis ter.

— Opção. — a vejo repetir sussurrando, observando como a palavra sai de seus lábios, pois agora percebe que sempre teve a resposta para minha charada.

— Sim, opção. Sabe o que é mais interessante? — disse, andando até ela, vendo seu olhar mais de perto, o que aquece meu corpo. — Você acha que não tem, mas é porque está cega.

— Cega? O que eu não vejo?

— Eu, você não me vê, não vê que sou o único que pode te ajudar, te livrar desse reino de mentiras.

— O que um palhaço que só sabe enganar e roubar pode me ajudar a trazer justiça para o reino? Achei que você não gostava de ser herói, mas sim, o vilão.

Passo minha mão em seus cabelos, puxando seu rosto mais perto de mim.

— Não sou herói e não posso ser, entenda. Mas nem todos os heróis são íntegros e nem todos os vilões querem sempre o mal. — Seus olhos grandes e castanhos me olharam, sem desviar. — Eu te ofereço a opção de ter um parceiro, que irá te ajudar a descobrir tudo que quer, que pode te levar aonde quiser nesse reino, que tem ouvidos em todas as partes, que fará o trabalho sujo, alguém que acabará com tudo que há de imundo aqui. Eu te dou a escolha.

Segurei seu cabelo com mais força, trazendo seus lábios aos meus, mas sem beijá-la, apenas senti-los contra os meus, esfregando-os. Foi uma tortura, mas eu gosto de uma boa tortura. Sua respiração acelerou, seu peito subiu e desceu, fazendo seus seios saltarem do vestido. Meu corpo queimava por ela e o dela por mim.

Naquele momento, senti que ela era minha prisão, que estava preso nela e nada me libertaria. E eu não quero ser livre, quero estar preso a ela, quero ser seu prisioneiro, quero que ela tenha meu coração em suas mãos. Pela primeira vez, quero dar minha alma a alguém, mesmo que a morte seja minha sentença.

— Escolha. — disse firme, encarando-a.

Mas ela se manteve calada; o silêncio não me surpreendeu, mas o que ela fez... Senti suas mãos agarrarem meu pescoço, seu corpo pressionar contra o meu, seus lábios me deram um leve selar. Sua boca macia se moveu de forma suave, era doce. Pela primeira vez, senti um toque puro, sem malícia. Não consegui evitar a queimação em minhas bochechas de vergonha; me senti fraco em seus braços.

Minha princesa me beijou com cuidado, como se algum movimento seu pudesse me machucar. Seus dedos penetraram em meus cabelos, acariciando minha pele. Não consegui controlar meus gemidos de prazer, o prazer de ser tocado por alguém que não quer me usar, mas sim, me cuidar.

— Me perdoe, Joker. Agradeço por me dar uma escolha, ir contra tudo que você prega, só para me ajudar. — Ela me olhou com seus olhos castanhos brilhando e uma de suas mãos acariciou minha bochecha. Sentir seus dedos me tocarem tão cuidadosamente me fez querer chorar. — E você também tem a escolha, Joker, a escolha de não se machucar, de não se deixar machucar, de se tornar algo bom.

— Não, princesa, eu não tenho. Nasci sujo e vou morrer assim. Sou uma alma perdida, não há cura para minhas cicatrizes. Mas por você, vou tentar ser aquela criança pura antes dele.

— Dele? De quem você está falando?

Não, não, ela não pode saber o quão sujo eu sou. Ela não pode saber o que fiz para sobreviver, de como ele me sujou com suas mãos.

— Não importa. Chega de conversa por hoje.

Antes que pudesse falar algo, a segurei em meus braços, sentindo seu corpo apertar contra o meu, gemendo baixo ao sentir a forma que seu corpo estava se esfregando no meu. Tê-la nos meus braços, sentindo seu calor, me leva à loucura. Enfiei meu rosto em seu pescoço, cheirando o aroma floral que ela emanava, tentando aliviar o desejo que entrava no meu corpo, me sufocando.

Eu a queria como nunca quis uma mulher. Meus dedos tremem com desejo de arrancar suas roupas. Suas mãos macias e pequenas agarram minhas roupas buscando controle, algo que ela não tem. Eu controlo, eu que mando aqui. Eu a mordo, marcando-a com meus dentes, vendo seu corpo tremer em meus braços. Deslizo minha língua quente nas marcas dos meus dentes, sorrindo ao ouvir seus gemidos sofridos. Eu chupo, mordo, maltrato sua pele.

Forço meu quadril no meio de suas coxas, mostrando o quão duro estou por ela, fazendo-a soltar um gritinho e me agarrar com força. Minhas mãos vão na sua cintura, forçando-a a rebolar contra meu pau. Estou faminto, sedento por Joanne. Tê-la tão vulnerável em meus braços me afetava mais do que esperava, e isso era o sinal, o sinal que tinha que parar.

Minha princesinha merecia mais, merecia saber o que realmente estava fazendo sentido. Mesmo que parte de mim queira devorá-la, sujar sua honra, arrancar sua pureza aqui contra o muro desse labirinto, eu não vou, não agora. Vou fazer algo que nunca fizeram comigo, eu vou respeitar sua honra, respeitar sua pureza e inexperiência.

A solto, deixando-a deslizar pelo meu corpo, fazendo-a sentir tudo, enquanto mantenho meus olhos fechados e meu rosto contra seu pescoço.

— Não, não é isso que eu quero — aperto mais seu corpo contra o meu. — Eu quero seu prazer, princesa, mas não dessa forma, pelo menos não mais. E sinta-se lisonjeada, princesa. Eu não costumo parar quando tenho uma mulher tão entregue a mim.

— Como você quer meu prazer?

— Eu quero sua felicidade. Vamos a um lugar que você gosta de ir, o lugar que você quer tanto salvar, fora desses muros, onde eu te vi pela primeira vez.

— Oh, o vilarejo.

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Oiii pessoal votem, me digam se gostaram amo vocês, e quero agradecer a Dudsdoarda que maratonou os capítulos e votou em todos eles, e também a SunnyBaudelaireCs que está conosco sempre lendo e votando, e digo uma coisa os próximos capítulos tem muitas reviravoltas, posso até dizer que algumas vão chorar, não querendo assusta vocês, mais calmem vamos ter cenas fofas também me aguardem, e sigam minha conta no insta Escritoras_PS estou tentando postar alguns vídeos do livro.

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