A filha do meu inimigo

Capítulo Quatro - Mia

Suspiro ao ouvir os gritos do meu pai do outro lado da linha, sabia que ele ficaria furioso quando descobrisse que terminei com Heros babaca Olivar (o namorado perfeito para meu pai). Sei que nosso relacionamento começou por conveniência, porém com o tempo me apaixonei por ele e conselho da Mia: Nunca se apaixone por caras que seu pai te juntou por conveniência.

- Pai.... eu só quero que saiba que estou bem. Conversamos sobre isso amanhã. Boa noite, pai.

*meu pai fala do outro lado.

- Pai? Pai! Escuta conversamos melhor sobre isso amanhã, tenho que ir.

Às últimas palavras que escuto do meu pai são: "não se atreva a desligar esse telefone, Mia."
Stefany me perguntou várias vezes o motivo pelo qual terminei com Heros, mas eu não disse porque sei que começaria a chorar. E eu não quero derramar mais nenhuma lágrima por aquele desgraçado. Ele não merece.
Apenas ignoro as perguntas de Stefany pego um pijama emprestado da minha amiga e tomo um banho quente. Me seco e me jogo na cama e pego rapidamente no sono.

*
. Acordo e pego meu celular no criado mudo ao lado da cama. São 5:12a.m., dou um beijo na cabeça da Stefany e susurro:

- Te vejo na festa.

Fecho a porta do quarto e vou em direção a saída, e peço um táxi e o espero.

1 hora depois....

.Abro a porta, e escuto um vidro quebrando, e após isso vozes: minha mãe e meu pai brigando.
Porque achei que ele estaria dormindo ainda.
Não quero ter que escutar no dia do meu aniversário!

- Mia é você? - minha mãe diz com a voz aflita

- Oi mãe. - digo a abraçando.
Seus olhos preocupados me olham e vejo um roxo em seu rosto.

- O quê houve mãe? O que é isto em seu rosto?

- O quê houve pergunto eu. - diz meu pai entrando na sala. - Porque diabos você terminou com o Heros Mia?

- Porque após eu ter ficado 15 minutos batendo na porta dele debaixo da chuva, e o peguei na cama com a Emilly.

- Não me diga que se apaixonou?

Porquê se apaixonar é tão errado pro meu pai?

- Uma tola é isso que você é! E daí que ele comeu a Emilly? Isso não muda nada. São negócios, MIA! Negócios que você arruinou quando terminou com ele. - meu pai passa a mão no cabelo frustrado. - Vai pro seu quarto!

E eu subo, quero muito ficar longe desse homem.
Eu o amo como pai - ele ainda é meu pai apesar de tudo, e eu tenho o direito de amá-lo por isso? - Mas como ser humano eu o odeio! Com todas as minhas forças!
Limpo as lágrimas e continuo subindo as escadas.
Será um dia longo....

18:45p.m.

.A música para, a luz está em mim agora. Eu sou o centro das atenções. Tenho toda a atenção.
Maravilha!
Forço um sorriso (que não parece nada forçado) e continuo descendo as escadas, meu pai me espera no final dela.

- Você está linda. - ele diz me oferecendo o braço.

- Obrigada. - digo entrelaçando meu braço no dele.

Chegamos ao centro da sala e meu pai me solta e agora eu sou livre para ir a onde eu quiser.
Procuro, mas não vejo Stefany.

- Feliz?

Me viro e vejo Anthony (meu melhor amigo depois da Stefany)

- Anthony! - pulo em seus braços.

- É bom te ver também - ele diz rindo da minha reação. - Então quer dizer que a senhorita completou 18 anos?

Sorrio estou tão feliz de ver Anthony aqui.

- É. Eu acho que sim.

Ele fez uma referência como se eu fosse uma princesa, e às vezes ele me chama assim e eu amo.
Rio e refaço a referência.

- Obrigada plebeu comum.

Gargalhamos.

- Mia.

- O quê? - digo ainda rindo, mas Anthony não está mais rindo e está olhando para algo atrás de mim.

- Você é uma princesa?

Ou para alguém atrás de mim.
Me viro e vejo meu pai ao lado.... ao lado do desconhecido?
Anthony dá um passo para frente.

- Sim. Não está vendo a coroa e o vestido. - engulo em seco tudo o que ele diz.

- Mia, este é Daemon Novak. Novak esta é minha filha: Mia Weilyn.

- Muito prazer. - ele diz vindo em minha direção e beijando minha bochecha. - O garoto tem razão. Você parece uma princesa, pequena. - ele sussurra em meu ouvido.

Sinto meu rosto pegar fogo com sua aproximação.

- O prazer é meu, senhor No....

- Novak.

- Novak! Isso!

Ele abre um sorriso malicioso.

- Se nos dão licença. Vamos para escritório, Novak.

Escritório? O quê?

- Mas pai.... é o meu aniversário! Estamos quase cortando o bolo.

- Voltamos antes do bolo, eu prometo.

Promessas e mais promessas
Porque as pessoas prometem coisas se sabem que vão quebrar?
Às vezes acho que as promessas existem para serem quebradas.
E meu pai adora quebra-las!
Tony e eu fomos para a pista de dança dançar, esperando a minha hora favorita: a hora do parabéns.