Capítulo Vinte e oito - Mia

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Acordo escutando um coração — que não é o meu — batendo, abro os olhos e me lembro de onde estou. Estou no quarto de Daemon ou no nosso? Estou deitada no peito dele.
Onde está a barreira?
Olho para o chão ao lado de Daemon. Nada. Olho para o meu. Nada.
Olho para nossos pés..... olha a barreira traidora aí!
Me lembro de como ela foi parar ali, ontem a noite acordei com barulhos fortes. Fiquei aterrorizada e se fosse um bandido ou ladrão? Mas não era pior.... era uma tempestade!
Não queria — e nem iria — dormir sozinha, tirei o travesseiro do nosso meio e me aconcheguei em seu peito, apertei forte suas costelas quando outro estrondo ensurdecedor ecoou do céu. Não sei como Daemon não acordou com minhas unhas fencadas em sua costela.
E então.... ele me envolveu em seu braços. Era a nossa conversa silenciosa, que ele estaria ali para me proteger. E então adormeci aninhada em seus braços.

...

Me levanto da cama e pego uma roupa no closet e me tranco no banheiro, tomo um banho e visto o meu modelito de hoje.

Me levanto da cama e pego uma roupa no closet e me tranco no banheiro, tomo um banho e visto o meu modelito de hoje

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Quando abro a porta, Daemon ainda dorme, vou até ele e faço um leve carinho em seus cabelos ele suspira e vira para meu lado, mas não acorda

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Quando abro a porta, Daemon ainda dorme, vou até ele e faço um leve carinho em seus cabelos ele suspira e vira para meu lado, mas não acorda.
Deixo ele dormindo e desço para tomar café.

*

— Bom dia, amor.

— Bom dia.

Daemon olha para mesa e vê o pote com os três pedaços de bolo.

— Então essa foi a coisinha que você fez?

— Você não achou que eu iria embora e não levaria um pedaço né?

— Você? Isso nem passou pela minha cabeça. — ele ri beija o topo de minha cabeça e se senta.
Sirvo um pedaço de bolo para ele.
Vejo ela revirar os olhos.

— É bom né?

— Não melhor que sua boca, mas sim é bom.

Bato em seu braço.

— O quê? É verdade!

— Você é um mentiroso, isso sim.

Ele assente.

— Dormiu bem?

— Dormi depois que não ouvi mais a tempestade.

— Que bom. Vai sair hoje?

— Aonde iria?

— Não sei, estou perguntando.

Parece que briguei com ele, e por meses tentei entender ele e seus motivos e entendi. E às vezes ele me irrita, mas por mais que seja difícil de admitir odeio brigar com ele.

— Desculpa, não quis ser grossa. — peço realmente arrependida.

— Tudo bem.

Sei que ele ficou recentido, mesmo que tente esconder.

— É sério Daemon.

— Tá. Eu acredito. — ele diz se levantando da mesa. — Terminei. Se me procurar, estarei no escritório. Bom café.

Ele sai me deixando sozinha, suspiro. porque fui grossa? Ele só fez uma pergunta!

— Soraia!

— Sim?

— Se Daemon perguntar por mim, diga que sai, mas que em breve volto.

— Sim, senhorita.

Digo me levantando da mesa, vou até o quarto, pego minha bolsa. Desço pego as chaves do carro de Daemon e saio.

A filha do meu inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora