A filha do meu inimigo

Capítulo Vinte e dois - Mia

Daemon abre a porta de casa e abre espaço para que eu entre.

— Gostou do seu terno?

— Sim, gostei. E você gostou do seu vestido?

Abro um sorriso e mordo o lábio.

— Sim! Ele é lindo, Daemon. Lindo!

A empolgação e alegria em minha voz eram evidentes só faltava eu pular.

— Achei que ficaríamos lá o dia inteiro até o Tony escolher o vestido.

— Eu não sei porque você chamou ele. — ele diz irritado.

— Eu não chamei. Ele descobriu e quis me acompanhar.

— Você já viu que ele quer ficar perto de você o tempo todo?

Franzo o cenho.

— O que você tá insinuando, Novak?

Estou começando a ficar irritada com ele.

Ele chega perto de mim e eu me afasto até não poder mais quando minhas costas batem na parede e ele me prensa contra a parede da sala, me fazendo soltar um gemido de dor.

— O que eu tô querendo dizer é que ele está apaixonado por você, Mia. Você não percebe o jeito como ele olha pra você?

A dor que até poucos segundos antes eu sentia foi substituída por uma risada.
Daemon me olha incrédulo sem entender porque estou rindo.

— O que?! Apaixonado por mim? — digo rindo. — De todas as coisas que você já me disse, essa Novak foi de longe é mais louca que você me disse, você bebeu? — digo ainda rindo.

— É sério, Mia!

— Tá tá, vou ficar de olho. E o que foi isso, hein? Foi ciúmes?

Me aproximo dele olhando para sua boca o provocando.

— Sim! Foi ciúmes! Porque eu não suporto a ideia de outro homem te olhar do jeito que eu olho, não suporto a ideia de outro homem te tocar, te beijar e você.... e você gostar! Então sim, Mia. Estou louco de ciúme! Você me deixa louco. E se você soubesse não me provocaria assim como está fazendo.

Passo a mão por seu peitoral e desço até a calça e paro.

— Provocar como? Assim?

Sinto algo duro em sua calça e sei que é seu membro pedindo por mais.

— Mia....

Ele enterra o rosto no meu pescoço. Se afasta de mim, e me puxa para perto e me beija um beijo feroz, com desejo luxúria ele me pega no colo e entrelaço minhas pernas em sua cintura.
Ele me leva a escadaria acima, abre a porta do meu quarto e me joga na cama, mas em um segundo está em cima de mim, me beijando novamente.
Ele desce seu beijo para meu pescoço depois para meu busto e enfim para meus seios.

Não consigo controlar e gemo seu nome.

Não o olho, mas sei que sorriu.

— Não faz assim, assim você me deixar duro, pequena.

Seguro seus cabelos e jogo a cabeça para trás sentindo minha intimidade pulsar por sua boca, língua nela. Estou molhada. E ele finalmente vai para aquele lugar.

— Tem certeza, pequena?

Ele me olha esperando a minha confirmação.

— Vai logo, Novak!

Ele sorri malicioso antes de desfivelar meu cinto e abrir o meu short me chupando por cima da calcinha.

— Daemon....

— O que? Acha que só você pode provocar? Não pequena agora é minha vez!

Ele tira meu short, mas não continua volta para cima e beija minha barriga até minha boca e a beija. Sua língua quente explora cada canto da minha boca e eu solto um gemido abafado por sua boca.

— MIA? DAEMON? JÁ CHEGARAM? — minha mãe grita do andar de baixo.

— Merda! — Daemon se separa de mim e xinga baixinho. — Não vai responder, pequena?

— SIM! JÁ CHEGAMOS! JÁ DESCEMOS.

Daemon se levanta pega meu short no chão e joga para mim.

Ele vem para perto de mim e beija minha cabeça.

— Ainda não terminamos.

Ele fala isso com a maior naturalidade do mundo e sai no quarto me deixando sozinha.
Que merda aconteceu, Mia? Por que você deixou ele ir tão longe?
Por que ele me deixa assim? Por que você sai de si quando está com ele?
Ajeito meus cabelos visto o short novamente e desço encontrando Daemon e minha mãe conversando na sala.