Capítulo Vinte e sete - Daemon

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O caminho para casa é todo em silêncio.
Vejo ela olhando a chuva cair pelo vidro do carro.
E sua fala me deixa curioso outra vez.

— Que coisinha você fez? Ou melhor que coisinha aprontou?

Ela abre aquele mesmo sorriso de antes.

— Você vai descobrir! — ela ri.

E sinto medo dessa coisinha linda do meu lado.

*

Mia é a primeira a entrar em casa e sigo atrás dela.
Ela olha ao redor, faz tempo que ela não vem aqui.

— Amélia não mora com você?

— Mora, mas ela está na França, a mãe de Arthur está mal, e ela quer fazer companhia ao marido não quer deixá-lo sozinho.

— Hum.

Ando até ela e a abraço por trás. E a viro para mim e a beijando.

— O que você acha de irmos lá pra cima? Ou podemos fazer aqui no sofá da sala se você quiser. — digo parando o beijo e sorrindo, após isso beijo seu pescoço.

Ela se afasta de mim.

— Não sou sua esposa de verdade, Novak. É um acordo! — Mia sai e vai para fora, suponho que foi pegar as malas.

Vejo ela com dificuldade para pegar a mala maior e eu ajudo. Ponho a mala não chão e a prenso contra o carro, o vento gelado balança seus cabelos.

— Você está errada Mia Weilyn Novak, você é minha esposa sim, e teremos tudo o que um casal tem.

— Não irei ter lua de mel e muito menos noite de núpcias. Eu nunca vou ser sua, nunca! — ela diz me empurrando para longe dela, entrando em casa.

Pego a mala, fecho o porta-malas e entro em casa.

— Onde fica o meu quarto?

— Eu te mostro.

Digo subindo, e ela vem atrás.
Abro a porta do terceiro quarto a direita.

— Aqui é quentinho.

— É. Tivemos a má sorte de nos casar no inverno.

Ela se joga na cama. E eu subo em cima dela.

— Me perdoa pequena! — digo beijando seu pescoço. — Eu amo você, nunca quis magoa- lá, ou te deixar chateada. Eu nunca fui tão sincero o quanto fui dentro daquela igreja,cada palavra era verdade.

Ela me joga para o lado.

— Desculpa, Daemon acredito em cada palavra sua, acredito que esteja arrependido, mas eu....

— Então fica comigo pra sempre, pequena. Me ame, deixe eu ser o seu marido, prometo nunca mentir para você. — digo acariancando sua bochecha com o dedão.

— As mesmas palavras.... você também disse que me amava a 4 anos atrás, mas só estava mentindo para mim, me usando!

Eu o que?

— Não! Eu nunca usei você!

— Você disse para meu pai que eu era uma diversão para você! Você me usou, Novak.

— Seu pai mentiu para você, Mia! Eu sempre estranhei você ter se afastado, não querer mais me ver, não responder minhas mensagens. Lorenzo plantou essa mentira na sua cabeça e você a regou. Eu amo você e isso foi a coisa mais verdadeira que eu já disse a alguém!

— Vai para o seu quarto e me deixa sozinha, Daemon.

— Este é meu quarto.

— Eu não vou dormir com você.

— Eu não vou tocar em você. Confia em mim dessa vez.

Ela suspira.

— Tem travesseiros sobrando?

— Podemos pegar dos outros quartos.

— Você fica do seu lado e eu no meu.

— Sim, senhora general! — faço continência.

— Vou desfazer as malas.

Ela se levanta e anda até a porta abrindo a mala.

— Vou tomar banho. — aviso indo até o closet e pegando uma calça de moletom azul e uma camisa branca.

Entro no banheiro e fecho a porta.
Ligo o chuveiro e a água quente inunda meu corpo.

Imagino Mia em minha frente, completamente nua.
Ela pega meu pau e o chupa, chupa com força, ela aperta as minhas bolas.

— Porra!

Encosto a cabeça na parede enquanto ela me provoca.

— Daemon.

— Sim, pequena?

— Mete forte!

Sorrio.
A puxo para cima e a beijo com força e me enfio dentro dela.
A buceta dela é tão apertada.

— Daemon?

— O que?

— Daemon?

— hum?

— DAEMON?! — batidas fortes na porta me acordam.

Estou sozinho no banheiro, ela está do lado de fora.

— Daemon? Você tá vivo? Responde!

— Tô. Precisa de algo?

— Você me assustou, porra!

— Desculpe.

As batidas param e continuo meu banho saio e me seco.
Mia já está dormindo e um travesseiro está ao seu lado.
Deito no lado que está livre.
E adormeço....
Adormeço ao lado da minha esposa.

A filha do meu inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora