Vejo Mia sair da loja com um sorriso, estou no carro esperando já provei meu terno e só estava esperando ela.
— O que te causou esse sorriso? — pergunto quando ela entra. — Fui eu? — digo com um sorriso brincalhão no rosto.
Ela me dá um soquinho no braço.
— Não. Depois de 14 vestidos eu finalmente escolhi um.... — ela ri. — Não. Eu quis dizer finalmente o Anthony aprovou o vestido.
Fecho a cara.
— O vestido é bonito?
— Sim. Ele é branco. — ela ri.
Bato palmas me divertindo com isso, me divertindo com o sorriso, com a risada dela. Vendo que ela está mais calma, tranquila. A Mia de antes, a minha pequena.
— Parabéns, engraçadinha, você descobriu a cor dos vestidos de noiva. Isso é muito. — rio.
Paramos com as piadas e começamos a conversar. Ela estava falando sobre tudo. Ela estava falatória.
E o melhor de tudo: Estava feliz!*
4 anos atrás....
— Cansada, amor? — pergunto quando ela se joga na cama.
— Um pouco. Fiquei o dia inteiro no escritório com meu pai, aquilo foi cansativo.
Vou até ela e peço para que ela se sente. Ela obedece e abaixo a alça de seu vestido preto. Para sentir sua pele.
Beijo seu ombro, logo aperto seu pescoço e vejo o quão tenso ele está.— Por que está tensa?
Ela suspira.
— Só estou cansada dos meus pais... não! Do meu pai, semana passada eles brigaram feio e eu vi ele dar socos incontáveis na barriga dela, Daemon. E a chutando enquanto ela se contorcia no chão por causa da dor.
E eu chorava e gritava para ele parar, mas ele não parava. Eu só pensava que se ele continuasse eu....— Você o que? Está tudo bem, Mia. Pode contar tudo.
— Eu pensei que ela morreria.... pensei que ele a mataria.
Ela começa a chorar e eu a abraço.
— Sinto muito, loirinha.
— Amo você, porque você não é igual a ele, amo você porque você me mostrou que há homens bons no mundo que eu posso confiar em você. E eu sei que você me ama. E às vezes você é o meu caminho, Daemon quando eu estou perdida, você aparece pra me mostrar que há esperanças e que eu não estou perdida e que você sempre vai estar lá pra me tirar do abismo que cai. Você... Você acha que um dia ela vai conseguir ir embora?
— Acho. Acho sim. Mas agora — digo me separando dela a fazendo olhar para mim, secando suas lágrimas. — Vamos parar de pensar na sua família porque não quero ver você chorando, ou com dor, tá bem?
— Hum. — ela funga.
Abro um sorriso.
— Que tal fazermos brigadeiro ou pipoca para ver um filme. Pode ser um filme de cachorro ou de comédia ou de romance clichês melosos que você tanto adora o que acha?
Ela ri.
— Você odeia filmes de cachorro, Daemon.
Fico feliz ao ver que consegui arrancar uma risada dela, não gosto de vê-la chorando me parte o coração, às vezes queria arrancar a dor dela e senti-la apenas para poupa-la das lágrimas.
— É. Mas você gosta e por você eu faço tudo até assistir filmes melosos.
Ela ri e me beija.
— Vamos fazer brigadeiro.
— Brigadeiro, então. — digo saindo da cama e a puxando comigo.
— Mas não sou um bom cozinheiro! Já aviso!
— O que você está dizendo, Sr. Novak? Você é um excelente cozinheiro seu mentiroso!
— É eu sei!
Ela está virando o corredor, mas eu a paro.
— Mia.
Ela olha para mim.
— Eu só quero que saiba que independente de tudo você sempre terá a mim. Se você me ligar de madrugada para ir te tirar de dentro de casa eu irei! Eu sempre vou estar aqui pra você. Sempre e para sempre!
— Eu também. Sempre e para sempre!
Entrelaçamos nossos mindinhos e seguimos para a cozinha.
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A filha do meu inimigo
RomansaDaemon Novak se apaixonou por uma desconhecida na rua, mas o que ele não imagina é que seu amor é filha de Lorenzo Weilyn seu maior inimigo. com o coração quebrado, Mia jurou nunca mais deixar nenhum homem entrar em seu coração, mas Daemon está deci...