Capítulo Quinze - Mia

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Estou me olhando no espelho com um sorriso bobo no rosto, só porque irei ver Daemon.
Desço as escadas euforica, e paro quando vejo Daemon e meu pai na sala continuo descendo corro até ele o beijo, o beijo com doçura e carinho e só quando me separo dele vejo sua face séria. Ele está assim a dias, mas sempre força um sorriso para mim.

— Senta, Mia. — Daemon falou curto e frio sério, o que fez meu coração parar por um minuto. Meu pai não abriu a boca até agora o que é estranho. Me sento relutante.
Meu pai está com um grande sorriso no rosto.
Este sorriso era para me tranquilizar? Porque se era falhou miseravelmente!

— Mia... você sabe que eu e... — meu pai suspira, viro e pescoço e vejo Daemon sentado com os braços apoiados nas pernas de cabeça baixa apenas escutando sem dar opinião. — E sua mãe nos casamos por conveniência. Mas com o passar do tempo acabamos nos apaixonamos e....

— E não diga amor porque isso é a última coisa que vocês tem! Onde você quer chegar com essa conversa?

—Ok, filha. Daemon vai te pedir em casamento.

— O que? Será um casamento por conveniência? Sem amor? Sem escolhas?! — meus olhos enchem de lágrimas. — Ele.... você — digo me virando para Daemon. — Você aceitou isso?

— Sim. — Não sabia que uma palavra uma única palavra podia fazer uma lágrima cair.

Eu o odeio! Eu o odeio! Eu odeio com todas as minhas forças Daemon Novak!

— Eu te odeio Novak! Eu te odeio Damon, eu juro. Você sabia? Você mentiu sobre tudo, não é verdade? — ele nega, mas não diz nada. Mas eu não acredito. — Aquele dia quando me deu carona aquilo também foi tudo planejado, seu mentiroso filho da puta. — bato diversas vezes em seu peito e ele revida o que me dá mais raiva dele.
Meu pai me tira de cima dele.

— PARA MIA!

Olho nos fundos de seus olhos.

— Se você me ama — digo com deboche. — Faz um favor pra mim? ME ESQUECE! Porque para mim você morreu! Eu te esqueci para mim você é um desconhecido! Você não é o Daemon que eu conheci!

Subo as escadas com raiva, abro a porta do meu quarto e a bato com força.
E me jogo na cama e choro choro choro e choro.
Chorar é só o que eu sei fazer nesse momento.

A filha do meu inimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora