Obito estralava os dedos das mãos para acalmar o nervos, e assim que a porta do escritório foi aberta por Sora ele se recompôs.
— E o seu namorado? – falou olhando prós lados.
— Ainda está no quarto.
Sora mordeu a bochecha sem entender o tom seco e desanimado.
— Obito, posso conversar com você?
— Quando você precisou pedir permissão pra falar comigo, Sora? Sente aí.
— Bem é que as coisas aqui mudaram um pouco, e parece que você também.
— Impressão sua.
— Estão dizendo por aí que você e aquele garoto que trouxe, são noivos, ou que no mínimo já devem estar casados, isso é verdade?
Obito não concordou, mas também não negou na hora, independente de como soasse seu silêncio, ele se manteu calado.
— Eu realmente não esperava.
— Pelo visto a fofoca rola solta quando não estou.
— Não, não quero que pense isso, eu só fiquei com dúvidas, afinal você chegou com ele sem dizer nada, o que mais eu poderia pensar?
— Faça o seguinte, Sora, ignore os vagabundos. E já que está aqui eu quero te pedir um favor.
— Qual?
— Quero que continue assumindo a administração da casa como de costume.
— Quer dizer que ele não vai fazer isso?
— Não.
— Por que?
— Porque não.
Sora fez uma expressão desapontada, esticando a mão para segurar a de Obito.
— Ele não gosta de você não é? Te faltou com respeito o jantar inteiro! Por que você está com ele, Obito!?
— É pessoal, e peço que não toque mais nesse assunto.
[...]
Deidara alisava as pontas dos dedos no talher que conseguiu esconder, tentando ver o quão afiado era, só que a faca não era pontiaguda muito menos tão cortante como ele queria.
— Se eu pelo menos conseguir acertar o pescoço talvez...credo Deidara tá parecendo ele falando assim! – repreendeu a si mesmo guardando o objeto na manga longa do braço.
Se apressou em se acomodar na cama e fingir ler o mesmo livro de cabeceira, quando ouviu passos no corredor.
Sora entrou com algumas toalhas nas mãos e passou direto até a cômoda para guarda-las. Deidara o olhou discretamente por cima do livro em desviou para a bandeja com louça em cima do criado-mudo.
— Pode levar isso daqui logo, por favor? Disse sem olha-lo.
— Não é o meu trabalho, não sou nenhum empregado.
— Ah é então o que você tá fazendo aqui?
— Guardando as toalhas limpas.
— E esse não é o trabalho de um empregado? – falou irônico.
— Eu só recebo ordens do Obito; de mais ninguém.
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Síndrome de Estocolmo (Tobidei)
FanfictionQuase todo mundo tem um amigo esquisito, e Deidara tinha Obito, mas que por ele foi sequestrado e mantido em cativeiro por cinco anos. Mas a pior parte, além do exílio, foi ter que lutar contra os sentimentos que estavam surgindo por ele. Obs: A his...