Obito se abaixou diante do túmulo, colocando um buquê de rosas brancas. Encarou a lápide por um instante lendo as informações escritas, sem deixar de rir da frase logo abaixo e lembrando do exato dia em que foi dita.
" - Na minha lápide eu quero que esteja escrito, 'Tire as flores ao lado, sou alérgico a polém'; e você loiro?
- Eu quero uma coisa bem simples e significativa, então escrevam 'Claustrofóbico! Me tirem daqui!.' "
- Você vai querer vê isso.
Puxou o celular tirando uma foto antes de deixar o cemitério.
Chegando na universidade, ele reencontra os colegas depois do longo feriado de luto, e assim que avistou Konan se aproximou cumprimentando ela com um abraço.
- Eu senti sua falta, não tivemos nenhum contato desde a semana passada, então fiquei preocupada com você.
- Eu estou bem, só precisava de um tempo.
- Eu fui ontem a tarde deixar umas flores pra ele. - disse cabisbaixa resistindo a vontade de chorar outra vez, fechou os olhos reprimindo toda a dor que sentia. - Acontece que eu tenho visitado ele todos os dias para me acostumar; porquê eu simplesmente ainda não conseguir digerir essa ideia. Sabe é como se ele não tivesse partido, eu não consigo aceitar de verdade.
Ele a envolveu num abraço permitindo que Konan tivesse um consolo ali, e tanto foi o apoio que ele se permitiu derramar uma lágrima demonstrando também o seu abalo.
- Nós vamos superar isso juntos, eu vou cuidar de você da mesma forma que eu cuidava dele, tá bom?
Ela concordou enxugando os olhos; sentaram-se na carteira com ela agarrada em seu braço como um filhote indefeso.
- Sabe eu também tô preocupada com o Sasori; depois que ele inventou de sair por aí atrás do Deidara porque acredita que ele está vivo, eu não tive mais contato com ele.
- Ele realmente fez isso?
- Sim, eu fico tentando imaginar como ele deve estar se sentindo com tudo isso. O pior é que já faz quatro dias que ninguém sabe dele; acha que eu devo avisar a polícia?
- Não, não deve se preocupar. Nós não somos tão próximo, mas eu conheço Sasori e posso garantir que ele está bem, ele sabe se virar. Uma hora ele desiste disso.
Afagou os cabelos azuis em seu peito com o olhar fixo para o lado fora, mesmo com todo o movimento do lado externo ele estava afundado nos próprios pensamentos pensado em alguma coisa, e seja lá qual fosse conseguiu lhe arrancar um sorriso discreto no canto dos lábios.
[...]
Deidara entrou na cozinha com as mãozinhas para trás, como uma criança desconfiada, e assim que viu Hamura, ergueu uma das sombracelhas prestando atenção nas habilidades rápidas do cozinheiro.
- O que está fazendo?
O jovem virou-se para trás ficando nervoso ao ver quem era.
- É, carne de cordeiro. O senhor precisa de alguma coisa?
- Sim. - olhou ao redor averiguando se estavam a sós, mas quando iria falar um homem mais velho entra pela porta de trás.
Para o incomodo do loiro, aqueles olhos grandes pousaram em cima dele por uns longos segundos, subindo e descendo da cabeça aos pés. Deidara sentiu calafrios, ignorando completamente o sujeito.
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Síndrome de Estocolmo (Tobidei)
أدب الهواةQuase todo mundo tem um amigo esquisito, e Deidara tinha Obito, mas que por ele foi sequestrado e mantido em cativeiro por cinco anos. Mas a pior parte, além do exílio, foi ter que lutar contra os sentimentos que estavam surgindo por ele. Obs: A his...