Suspeitos.

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Eles já estavam todos exaustos, os policiais reviravam o clube de cabeça pra baixo por pelo menos 20 minutos, enquanto eles eram mantidos sentados e quietos sobre o sofá.

— Ô seu guarda, deixa eu embora vai, minha vó tem problema de coração, ela deve tá preocupada. – Pediu Hidan com cara de sono.

— Você não tem vó, Hidan!

Cala a boca!

— Eu tenho uma pergunta – disse o policial se aproximando – Três de vocês mencionaram alguém chamado Obito, todos confirmam?

Concordaram, mas Sasori intervil.

— O que esse cara tem haver, ele nem estava aqui na hora.

— Me dêem mais informações sobre ele.

O ruivo revirou, então Konan respondeu.

— Ele é o amigo mais íntimo do Deidara, ele não ficou muito tempo, acho que ele não tava se sentindo bem.

— O que ele fez no tempo em que esteve aqui?

— Nada, ele só trouxe o ponche e logo depois ele foi embora.

— Certo, vamos interroga-lo também, vou precisar que um de vocês nós acompanhe até a casa dele, enquanto os outros serão enviados para delegacia para prestarem esclarecimentos mais detalhados sobre o que houve.

— Eu vou.

Sasori se pôs de pé e foi levado por dois policiais, enquanto os outros se encarregavam de fechar o clube e isolar o lugar.

A corrida não foi tão longa. Logo eles chegaram na residência de Obito e apertaram a campainha, levou um tempo, mas logo o moreno abriu a porta de pijama e a cara amassada de sono, seus olhos abriram um pouco espantados quando notou os policiais.

— Boa noite, você é Obito Uchiha?

— Sim... Sasori?

O ruivo encarava o moreno com o mesmo olhar superior de sempre.

— Sr.Obito estamos tratando de um desaparecimento que ocorreu nessa madrugada as 02:40, e segundo informações você estava presente no local, mas saiu horas antes do garoto ter desaparecido. O nome do rapaz é Deidara, conhece?

— Deidara desapareceu? Mas-

— Se me permite, eu gostaria da sua autorização para entrarmos na sua residência, podemos?

— É claro, entrem.

Ele abriu a porta com pressa, parecendo meio transtornado ele vai com os policiais até o centro da sala.

— O senhor pode repetir, como assim o Deidara desapareceu?

— Sim, mas por enquanto vamos aguardar por uma notícia dos peritos. Eu vou precisar que você mostre a sua indentidade e responda as minhas perguntas.

Ele concordou, foi até a prateleira da sala e puxou uma pasta com seu documento, em seguida se sentou de frente para o guarda, sendo observado pelo olhar frio de Sasori.

— Disseram que você e Deidara eram amigos próximos.

— Somos sim.

— Você chegou a ter contato com ele depois que deixou o clube, uma ligação por exemplo?

— Não, nosso último contato foi ainda na festa.

— Agora eu lembrei, ele te ajudou a carregar o ponche pro bar, e quando voltou parecia arrasado! – Sasori questionou, mas foi repreendido pelo guarda.

Síndrome de Estocolmo (Tobidei)Onde histórias criam vida. Descubra agora