Quando o Universo faz com que o desconhecido seja nosso destino.

cap 36

Gon pov's.

Eu não sei como isso aconteceu, só sei que agora eu estava lutando contra o inimigo, foi tudo muito rápido desde de o mento que eles apareceram ao início do combate.

Quem diria que aulas de esgrima serviriam pra alguma coisa, por mais que nosso estilos de luta sejam diferentes, o kura estava certo, talvez sem isso eu já não mas estivesse aqui.

Eu estou apenas contra atacando e defendendo, o que mais temia está acontecendo, eu não consigo eu não posso tirar vida dele, mesmo que seja meu inimigo e esteja tentando tirar minha, mas não é culpa dele assim como eu, ele não queria estar aqui tendo que tirar a vida de outras pessoas, só pra conseguir sobreviver e voltar para casa, para sua família, assim como eu estou tentando.

Só que eu não quero fazer, mas se eu não fizer ele vai, eu não quero morrer assim como ele, por que que as coisas tem que ser tão difíceis? Por que não podíamos apenas viver em paz? Sem guerras, sem mortes, sem perdas, por que não poderia ser assim? Por que temos que ficar derramado sangue de inocentes? Por que temos que separar famílias? Por que temos que trazer tanta tristeza?

Eu acabo voltando para realidade, com uma movimentação brusco do meu adversário, por instinto acabo desferindo um ataque diagonal em seu peitoral o cortando, eu vejo o sangue escorrer de sua boca, ele tomba para frente mas eu o seguro, devido ao peso acabo ficando ajoelhado junto consigo.

- Me desculpe, me desculpe, eu não queria fazer isso - digo o segurando.

- Pare de se desculpar, você só fez isso para se defender, está tudo bem, você não tem culpa disso estar acontecendo.

- Eu vou te ajudar, eu prometo, só aguenta firme, eu vou estancar seus ferimentos - começo a procurar em um dos bolsos da minha farda uma gaze, enquanto fazia isso vi ele movimentar o braço indo até a espada pegando a mesma.

Nessa hora eu pensei que fosse me matar, mas eu não poderia estar mais errado, ele levantou a espada com agilidade, a lâmina passou ao lado meu braço esquerdo acertando algo atrás de mim, devagar eu olho para trás e vejo um inimigo, ele estava com a espada perfurando seu peito, não demorou muito para ele cair no chão.

" Ele me protegeu, por quê? "

- Por que fez isso? - digo em choque tentado processar o que acabou de acontecer, enquanto o deitava no chão.

- Você é só um jovem, uma criança, que não deveria estar aqui e você tem uma família te esperando em casa, assim como eu tenho minhas filhas - eu escutava tudo atentamente enquanto estancava seus ferimentos, tentando parar o sangramento.

- Pare de me ajudar!, estamos no meio de uma guerra, se você ficar parado aqui vai acabar morrendo, teve sorte de eu ter ajudado, mas você não vai ter uma segunda chance, agora vá embora!.

- Não! Eu não vou parar de te ajudar, mesmo que acabe custando minha vida.

- Por que? Por que ainda insiste em tentar me ajudar?

- Porque foi minha culpa você estar assim, eu não quero tirar vida de alguém que é importante para sua família, você disse que tem duas filhas, eu não quero que elas cresçam sem um pai por minha causa, eu nunca me perdoaria se isso acontecesse.

" Esse garoto ".

- Mesmo que você me ajude não tem como eu resistir a esse ferimento, eu não sou tão forte.

- Então seja mais forte! pelas suas filhas, elas estão te esperando em casa - falo aplicando mais força no ferimento.

- Seu moleque teimoso, se quer mesmo me ajudar vai ter que sair daqui primeiro e ir para um lugar mas seguro, assim vai poder tratar de meus ferimentos, vamos me ajude a me levantar ainda consigo andar, vamos para floresta tem um lugar aqui perto que é seguro.