Chamas de Amor
Havia mais de mil e um argumentos para provar o quão ruim seria ter qualquer envolvimento com Xiao Zhan. Wang Yibo sabia disso.
Yibo sabia que era errado e proibido. Xiao também sabia que era errado, porém, não deixava de ser excita...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Quando Xiao Zhan era mais novo, eu confesso que muitas vezes, me perguntei o'que tinha feito de errado, pelo fato dele não ser um pouco parecido com Xue Yang.
Suavemente, o alfa colocou a mão no ombro do sobrinho, então o guiou para fora da propriedade Wang, indo para o outro lado da rua, abaixo de uma árvore refrescante. O homem tinha notado o quão perdido aquele ômega estava, e deixar ele sair naquele estado, poderia ser um perigo.
Yibo, ouvindo essas palavras do tio, fez uma careta, porque mesmo que não tivesse uma intimidade com Xue Yang, ele o conhecia bem, sabia como era a personalidade do alfa, pois não era diferente da de Xing. Contudo, ele também não conseguia imaginar um Xiao Zhan parecido com o irmão mais novo.
Isso sim, seria muito ruim.
Pois além de não ter nada haver com o jeito do moreno, ser parecido com Xue Yang seria um castigo, porque internamente, o ômega também acha o outro bem desnecessário. As opiniões dele são ruins, o gênio, a postura, tudo.
Mas seu tio não precisava saber disso.
— E o que você fez?
O ômega soube por Xiao Zhan, que o pai o apoiava, mas não chegou a dizer desde que ponto, mas sabia que o apoio do alfa, tinha sido de muita importância.
— Quando Xiao Zhan era mais novo, eu sempre percebi que ele era diferente do irmão. Claro, os gostos dele eram mais exóticos, digamos assim. Mas eu não me julgo, eu era um pai acostumado nesse mundo em que vivemos, e quando meu filho mais velho parecia ter o próprio mundo, eu tentei mesmo fazer ele mudar de ideia, mas quanto mais eu fazia isso, mais eu percebia que ele se afastava de mim. E eu entendi que eu precisava deixar ele ir, e somente esperar de braços abertos quando ele resolvesse voltar para uma visita.
Yibo pensou um pouco, eram palavras bonitas, ele entendia os dois lados, eram difíceis para ambas as partes. Mas agora, ele pensava na mãe, ela era tão difícil.
— Sua mãe é uma pessoa difícil, mas ela o ama.
— Eu sei, mas é tão sufocante, tio, isso me deixa tão…. perdido e frustrado.
O alfa abraçou o loiro, sentindo como se ele relaxasse, às vezes, uma pessoa só precisava disso, um abraço apertado para dizer que tudo iria ficar bem, não importa o quão difícil estivesse a situação.
— É sufocante.
Era assim que Yibo se sentia - sufocado - sua mãe nunca tentava entender o seu lado, pelo contrário, adorava dizer uma coisa aqui, outra ali, mas nunca mesmo tentava ver que tais atos delas, faziam mal a única pessoa que ela dizia amar tanto.
— Meu filho tem um espírito livre, e você não precisa ser igual a ele, mas faça somente o'que quiser, o'que seu coração mandar. — o homem tocou o centro do peito do ômega e depois tocou o queixo dele, erguendo um pouco e beijou a testa alheia. — Pessoas que realmente te amam, não vão deixar de te amar, independentemente de duas escolhas.
