Maldição.21

57 9 1
                                    

Margô: olhe para mim- ela segurou o rosto da afilhada para que lhe olhasse nos olhos- eu também sou uma bruxa e nem por isso deixei de viver ou não fui feliz... Eu fui sim muito feliz e sou e sei que sua mãe ficará imensamente feliz quando souber que você está viva, Elena ninguém nesse mundo pode te amar e te querer mais que Marta te quer e te ama, quando esse bebê nascer eu irei dizer a ela toda a verdade e você será feliz com a sua mãe.

Elena: eu não quero ser bruxa... E eu quero falar a verdade quando o bebê nascer eu mesma vou falar com ela...- ela se afastou um pouco- quanto a Atílio eu não posso prometer nada... Eu tenho vontade de está ao lado dele e ao mesmo tempo não quero ser mais do que já sou... Algo forte me repele...

Marta: talvez o passado de vocês esteja ligado de alguma forma, talvez algo tenha se passado entre vocês em outras vidas por isso você tenha esse receio de estar perto dele, eu só peço que pare com esses encontros, você é uma moça honrada minha querida, já pensou o que dirão se souberem que você já não tem mais honra?

Elena: o que iram fazer madrinha? Meu pai vai me colocar no orfanato? Isso ele já fez... Eu não ligo para o que dizem só posso afirmar que não vou ficar com ele... Atílio pode até ser o amor da minha vida, mas eu não confio nesse amor...- ela deu as costas e saiu na frente.

Margô: aí teimosa é igualzinha ao pai dela- ela respirou fundo e saiu atrás da afilhada.

Elena: não me compare com aquele covarde depois que eu parei e pensei bem... Ele é um covarde e ainda ia deixar minha mãe... Por medo de enfrentar ela.

Margô: é ele é um covarde sim- ela se aproximou- mais é o seu pai por mais errado que ele seja nunca deixara de ser seu pai e eu... eu também sente muita raiva dele por ter lhe abandonado mais você é uma menina boa, de um bom coração e não quero que sinta raiva e nem ódio do seu próprio pai.

Elena: eu não sou...- ela olhou para um ponto morto- eu não quero falar sobre isso... Quero sair daqui... Quero ir para casa ver minha mãe... - começou a caminhar até onde sua égua estava- não quero que me siga mais.

Margô: Elena... Esses são modos de falar comigo? Eu sou sua madrinha já esqueceu? Eu sei que está chateada mais eu quero o seu bem a sua felicidade, não precisa ficar contra mim.

Elena: eu sei que lhe devo minha vida... Que lhe devo tudo que sou... Mais de agora em diante meu destino eu escolho e escolhi viver sozinha... Sem casamento... Nem com ele nem com ninguém...- ela deu meia volta em sua égua e saiu a galope.

Margô: o que eu farei com a teimosia dessa menina... Será que ela não ver que a vida dela está ligada a vida desse conde... Que o destino dos dois já foi traçado e ela mesmo que queira não conseguirá fugir desse destino- ela falou para se mesma as vezes tinha esses pensamentos não sabia explicar ao certo mais sabia que eram verdadeiros e tudo o que ela pensava acontecia, ela pegou seu cavalo e foi embora atrás de Elena.

Elena foi para casa se trocou e foi deitar um pouco tinha que pensar em tudo que estava fazendo da vida.
...

Artur esperava o conde com uma carta na mão.

Artur: foi lhe mandado por Victoria... Ela está em um bordel e quer lhe ver... Quer que você dê um lance pela virgindade dela.

Atílio: como?- ele pegou a carta das mãos de Arthur- mais eu não farei isso nunca, Victória enlouqueceu por acaso?

Artur: eu acho que sim... Não se fala em outra coisa na cidade, ela está arrastando o sobrenome dos Carbajal na lama...- balançou a cabeça- dizem que tem fila no bordel para da o lance.

A maldição Desse Amor✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora