Maldição.34

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Victoria: o que não mudou em nada já que acabei nesse lugar- ela ergue os olhos estavam frios e sem vida e agora mais do que nunca não tinha razão para amar, mais tinha sua obsessão pelo conde- você quer que eu saia daqui?

Eugênia: eu não quero que você saia daqui mais tão pouco quero que você tenha a mesma vida que eu tive... Eu sei o que passei e não desejo isso para você... Saber que você é minha filha não te afetou em nada?

Victoria: não... Na verdade nunca quis saber... Você teve sua oportunidade de me criar e não quis, então.. não posso fazer nada com relação a isso... Continuará sendo madame Eugênia... Nada mais e não conte essa história a ninguém eu ainda serei a condessa Victoria Montenegro... Depois que me livrar da enjeitada.

Eugênia: eu esperava tudo menos essa sua reação mais tudo bem, as coisas continuaram como estão, não quero lhe impor algo que você não quer, só quero que saiba que pode contar comigo sempre.

Victoria: e o que você queria Eugênia?- ela levantou e andou em volta da mulher que ainda era muito bonita, agora sabia de onde herdava aquela beleza- que eu corresse e me jogasse nos braços da mulher que me abandonou na roda dos enjeitados... Só deixou um nome no papel..Victoria por que escolheu meu nome?

Eugênia: eu sempre achei esse nome muito bonito e respondendo a sua pergunta eu não esperava por isso olha eu não espero nada, só queria que soubesse a verdade e também soubesse que eu estou aqui para o que precisar, sempre vou lhe ajudar em tudo.

Victoria: era o mínimo que poderia fazer... Afinal de contas me colocou no mundo e não me quis- ela foi para trás do biombo e trocou de roupa- agora entre em contato com o criado do castelo... preciso falar com ele urgentemente.

Eugênia: está bem se é o que você quer então faremos assim, eu sei que quer se vingar dos carbajal e casar com o conde e farei de tudo para que você consiga.

Victoria a viu sair e continuou com seus pensamentos.

Na casa Carbajal.

Elena entrou na sala onde sua mãe gostava de ficar ela já estava com a gravidez bem avançada e seu pai estava ao lado dela lhe falando algo ao ouvido.

Elena: posso entrar?

Roberto: claro que pode minha filha- ele a olhou e sorriu- você deseja alguma coisa?

Elena: não... Apenas queria ficar com a minha mãe e achei bonito ver os dois assim bem juntinhos.

Marta: não é nada de mais minha filha- ela estava corada já que seu marido tentava convencê-la a ir para o quarto.

Roberto: então venha minha filha fique aqui conosco... Sua mãe e eu estávamos conversando e que bom que veio porque eu quero mesmo falar com você.

Elena: comigo?- ela sentou no sofá da frente e viu que os dois estavam bem juntos- fico feliz em vê-los assim bem juntos... Mamãe quero que fale com a minha madrinha não quero que ela se vá...

Marta: não estavamos juntos... Estavamos apenas conversando...- ela parou de costurar para olhar a filha- vou falar com ela.

Roberto: sua madrinha não vai embora, acho que está mais que na hora de esquecermos tudo e sermos a família que sempre deveríamos ter sido... Mais bem eu queria lhe dizer que estou organizando uma festa, já mandei convidar toda a sociedade da cidade, quero lhe apresentar como a minha filha legítima, sei que todos na cidade já sabem e não falam em outra coisa mais eu quero ter o prazer de lhe apresentar e dizer que você sim é a nossa filha.

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