Desejo incontrolável - Joaquín Piquerez

Capítulo 9

PIQUEREZ NARRANDO

Não, não pode ser. Isso não pode esta acontecendo. - Questionei mentalmente.

Luiza, nossa fisioterapeuta do clube estava ali bem na minha frente branca feito um papel quase desmaiando enquanto meu pau quase que pulava para fora das calças por conta das duas mulheres que antes estavam se pegando, mas agora encaram Luiza com ódio em seus olhos.

Loira: O que você está fazendo aqui sua louca. Vaza - Gritou a morena com Luiza.
Eu: vaza vocês duas. Ela é minha médica. Saiam, por favor. - Ordenei

As moças me encaram em choque e saíram rapidamente do meu quarto fechando a porta.

Eu: Luiza, Luiza. Sou eu Piquerez. Senta aqui por favor. Tenha calma - Pedi

Puxei a mesma pelo braço e coloquei sentada em minha cama. Inclinei seu corpo para que conseguisse respirar. Luiza estava pálida, gelada e se tremia por inteiro, ela abria e fechava a boca como se tivesse tentando falar algo, mas não conseguia

Luiza estava tendo uma crise de asma, puta merda. Ela estava tentando pedir a bombinha dela, mas não conseguia. Corri até a escrivaninha do meu quarto e por sorte encontrei uma bombinha que na verdade é da minha irmã mais velha, pois a mesma também sofre com isso e por isso tenho bombinha por toda a casa, inclusive no meu quarto.

Peguei a bombinha rapidamente e dei para Luiza que agora segurava a mesma com o resto de forças que tinha. Me sentei ao seu lado enquanto acariciava suas costas no intuito de acalma-la e dizer que tudo iria ficar bem. Isso sempre dava certo com minha irmã.

Luiza: De desculpas. - Disse ainda com dificuldade
Eu: Não tem que se desculpar de nada. - Disse segurando em seu rosto que me encarava com os olhos cheios de lágrimas.

Por Deus, se tem uma coisa que eu odeio é ver mulher chorando. Isso acaba comigo.

Luiza: Como consegui essa bombinha. A minha está na minha bolsa
Eu: Minha irmã também tem asma.
Luiza: Muito obrigada, se não fosse você, eu nem sei o que teria acontecido comigo.
Eu: Que isso, não foi nada! Respondi.
Luiza: Estou tão cansada. Será que posso me deitar aqui até às meninas aparecerem? Perguntou
Eu: Claro que sim. - Sorri para ela.
Luiza: Acho que estou bêbada, tô vendo tudo girando, até você - Disse entre risos o que me fez rir também.
Luiza: Não quer se deitar um pouco comigo? - perguntou enquanto tirava suas sandálias ainda com dificuldade.
Eu: Não acho que seja uma boa ideia.- Respondi nervoso.
Luiza: Poxa, pensei que quisesse. - Fez bico

Puta merda, Luiza está mais bêbada do que pensei. Ela não deve ter a mínima noção do que está falando e eu juro que estou sendo forte, pois estou quase aceitando seu convite. Ela é gostosa para um caralho.

Luiza: Se não se importa, vou tirar meu vestido. Tô sufocada.

Luiza disse um pouco embolado, mas consegui entender e acho que meu amigão entre as calças também, pois ele voltou a ficar duro feito pedra.

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LUIZA NARRANDO

O sol invadia a janela do quarto e mirava bem no meu rosto. Fui abrindo meus olhos aos poucos enquanto bocejava. Parecia que um trator tinha passado por cima de mim, ressaca desgraçada. Estava me despreguiçando ainda na cama quando vejo uma foto de alguém muito familiar bem na minha frente.

Cocei os olhos ainda incrédula e olhei para cama onde estava e para o chão e meus olhos se arregalaram e eu dei um pulo de susto.

Eu: Meu Deus, onde eu estou ? E porque tem uma foto gigante do Piquerez nesse quarto e porque o próprio Piquerez está aqui no chão dormindo de bruços? - Fiz uma séries de perguntas ao meu subconsciente

Eu estava assustada, olhei para mim e estava com uma camisa gigante que presumo ser dele. Meu Deus, Luiza. O que você fez ? - Mais uma vez perguntei a mim mesma.

Eu: Piquerez, Piquerez - Chamei para que o mesmo pudesse me responder e sem sucesso, o rapaz não moveu nem um músculo.

Olhei para a escrivaninha que tinha ao lado da cama e havia um copo de água, então peguei o mesmo e derramei toda a água no Piquerez que levantou no pulo

Piquerez: Sua louca, sua maluca! Gritou com os olhos arregalados para mim.