Capítulo XIII

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Lutessa Lena Kieran Luthor| Point of view

Chegamos ao meu apartamento e subimos de mãos dadas, ela estava tranquila referente ao Jack, mas eu estava preocupada.

- A comida já está a caminho. – eu falei pra ela.

- Enquanto isso nós conversamos. – Kara falou firme.

Me sentei ao lado dela e segurei sua mão.

- Quando se deu conta de que gostava de mim? – questionei séria.

- Acho que sempre gostei, mas só vi a dimensão quando aquele idiota apareceu. – ela respondeu séria.

- O que quer fazer agora? – eu perguntei receosa. – Eu gosto de você, muito mais do que eu to pronta pra admitir, mas não quero me magoar e nem perder a amizade.

- Vamos no nosso ritmo Lena. – ela disse com calma. – Eu não quero lhe perder e tão pouco nos privar do que estamos sentindo.

- E qual vai ser esse ritmo? – perguntei com um sorriso. – Porque eu gostei de ontem e menos que aquilo é retroceder.

Ela abriu um sorriso lindo e se aproximou de mim, suas mãos vieram para o meu rosto e Kara me puxou para um beijo carinhoso.

Entreabri os lábios e nós aprofundamos o beijo, nossas línguas se acariciavam com maestria, beijar nunca me deixou no limite, mas desde ontem eu quero mais e mais.

Diminuímos o ritmo e eu mordi seu lábio inferior com força, sei que ela agüenta um pouco mais de pressão e o resultado foi melhor do que imaginei.

- Hmmm Lena. – Kara gemeu e isso me excitou mais.

A beijei com mais vontade e a puxei para o meu colo, Kara veio de bom grado e estava montada no meu colo, segurei sua cintura com uma mão e com a outra puxei seu cabelo deixando seu pescoço exposto.

Desci meus beijos para o seu pescoço e ela arfou e gemeu baixinho, seu quadril começou a se mover lentamente em busca de atrito e voltamos a nos beijar, ela estava tão entregue a mim e eu cada vez mais excitada.

Nem uma de nós queria parar e não movemos um músculo pra nos afastar, muito pelo contrario, abri a blusa dela e arranhei esse tanquinho maravilhoso.

A coloquei deitada no sofá e desci meus beijos e mordidas pelo seu corpo, quando mordi sua barriga e esse tanquinho delicioso a campainha tocou.

- Merda! – eu falei frustrada e ela riu.

- Teremos tempo. – Kara falou sem fôlego.

- Podemos ficar aqui? – eu sugeri.

- Eu vou adorar, mas eu preciso voltar pra Catco. – ela falou corada.

Assenti e me levantei, soltei meu cabelo bagunçado e prendi de qualquer jeito, fui até a porta e recebi o nosso almoço, dei uma gorjeta alta para o rapaz e fechei a porta, coloquei as sacolas na bancada e senti a loira me abraçar por trás.

Kara beijou o meu pescoço e segurou minha cintura com firmeza, estava quase esquecendo de tudo, mas ainda temos as responsabilidades do trabalho.

- Se não parar agora, não vamos sair daqui. – eu falei com a voz rouca.

- E isso é ruim? – ela me perguntou beijando meu pescoço.

- Não foi você que disse que tínhamos que trabalhar. – eu devolvi pra ela.

- Foi um argumento idiota. – Kara disse séria. – Eu posso ligar e falar que estarei em campo seguindo uma pista.

- E eu sou a dona da LCorp e ela ainda nem inaugurou. – eu falei com um sorriso.

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