Capítulo XVI

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Kara “Zor-El” Danvers | Point of view

Jack teve uma vida escolar conturbada, e no dia da morte da Amélia eles brigaram feio na escola, eu me pergunto como que ninguém viu isso, a resposta era obvia, suborno.

- Achamos o motivo. – falei ao Brainy.

- Sim, precisamos entrevistar a mãe dela. – ele disse sério.

- Não sei se é uma boa idéia. – respondi receosa. – Ela deve está sofrendo muito e jogar duvida nesse caso pode trazer uma esperança destrutiva.

- Kara, ela precisa nos contar como a filha dela estava na época. – ele argumentou.

- Okay, vou entrar em contato e ver se ela quer dar uma entrevista. – eu disse séria.

Ele assentiu e eu procurei o numero da família Turnner e liguei, expliquei que era jornalista e que estava investigando casos sem solução, ela pareceu acreditar e aceitou desde que não exponha a filha dela em reportagens sensacionalistas.

- Brainy, ela aceitou dar a entrevista. – eu falei séria e ele me olhou com raiva. – O que foi?

Ele deu o play num vídeo e mostrava o Jack pequeno com uma menininha ruiva, ela parecia correr dele e quando ela chegou em frente a casa, o maldito a pegou pelo pescoço e arrastou a menina para o mato, enquanto eles estavam conversando em frente a casa, uma senhora passou no vídeo com uma  mulher mais jovem. 

- Brainy... – eu comecei e ele me cortou.

O Coluano passou pra outro vídeo que mostrava uma casa diferente, a Sra. Donavan estava saindo do carro quando dois homens a abordaram e um deles deu um tiro nela, colocaram ela num carro e limparam as digitais e afins.

- Ela aceitou dar a entrevista. – eu falei com raiva.

- Essa criança merece justiça. – ele disse irritado.

- Nós vamos conseguir. – eu falei séria.

- Vamos buscar o arquivo da policia, já fazemos a entrevista e vamos embora. – Brainy falou ainda com raiva.

Voltamos pra o hotel e fizemos check out, pagamos e meu celular apitou, era um email da escola avisando que não iriam me liberar o acesso ao registro, mostrei pra o Brainy e ele riu.

Chegamos na delegacia e pedimos pra falar com o chefe, demos o pedido do FBI e ele nos trouxe o arquivo do caso, Brainy aproveitou e pediu outros, tiramos cópias com aparelho que parecia um celular.

Almoçamos na cidade e fomos para a casa da família Turnner, o B disse que iria falar com os vizinhos sobre os desaparecimentos dos animais e eu entrei pra fazer a entrevista.

- Boa tarde, eu sou Kara Danvers. – falei pra uma mulher ruiva. – Eu tenho uma entrevista com a Sra. Turnner.

- Sou eu. – a mulher falou e me deu passagem.

Ela me indicou o sofá da sala e eu me sentei.

- Posso gravar a entrevista? – perguntei com calma.

- Sim, fique a vontade. – a mulher disse séria, mas não era um sério hostil e sim de uma grande tristeza.

- Me conte sobre sua filha. – eu pedi.

- A Amy era uma criança solar, ela tinha uma energia contagiante e sempre estava rindo. – ela disse emocionada e eu trinquei o maxilar de raiva.

- Na semana que ocorreu o crime como ela estava? – perguntei firme.

- Ela estava tendo problemas na escola e não me disse quem era. – ela explicou. – Fui na escola e eles me disseram que não havia nada de estranho com minha filha, que ela era uma aluna exemplar.

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