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A rosa era de plástico, barata e falsa, mas tornou-se a coisa mais importante que já ganhou na vida, superando todos os brinquedos caros que ganhou na infância. Jisoo passou um bom tempo não querendo levar Roseanne em sua casa, nunca sabia quando seu pai ou Rora estavam lá ou não, e era melhor evitar a fadiga de explicar o porquê de ter simplesmente virado amiga da garota que mais odiava.Quem Jisoo podia enganar? Elas nunca seriam amigas, Kim não suportaria ter Rosé como sua amizade, mas está suportando - lê-se gostando - ser o que são agora. Não fazia idéia do que isso poderia significar.
- Onde estamos indo? - Rosé a pergunta, depois de um tempo de caminhada.
- Para a minha casa. - A australiana soltou sua mão. - Para de pensar besteira, meu pai está em casa.
- Está me levando para conhecer sua família? - Se aconchegou nas mãos da menor de novo.
- Não tenho família. - Respondeu. - Estou te levando para conhecer meu pai e minha irmã.
- Mesma coisa. - Park revirou os olhos. - Estou me sentindo importante, agora.
- Não se sinta.
Não demorou para chegarem na mansão enorme dos Kim, que trazia consigo as memórias de como Rosé chorou nas duas vezes que saiu daquela faixada. A casa permaneceu em silêncio quando as duas entraram, apenas o barulho da porta ecoando pelos cômodos, vindo junto de um latido, que cada vez ficava mais perto. Logo Dalgom apareceu, pulando no colo da coreana.
- Unnie? Onde estava? - Rora apareceu, seus braços cruzados como os de uma mãe e batendo os pés.
- Eu saí com uns amigos, Aurora, nada que precise se preocupar. - Sua irmã sempre foi protetora com ela, mesmo sendo mais nova, mas depois de Haein, a proteção dobrou. Ela entortou os olhos para a loira atrás de Jisoo. - Oh, esta é Roseanne Park. Rosé, essa é minha irmã, Aurora.
- Olá. - Retribuiu o aceno de cabeça da australiana. - Eu vou para o meu quarto, avise da próxima vez.
- Pode deixar. - A menina desapareceu nas escadas, deixando-as sozinhas novamente. - Desculpe por ela.
- Sem problemas, é fofo como ela se preocupa. - Deixou um beijo demorado na bochecha da Kim, mas logo se engasgou. - Sr... Sr. Kim.
- Atrapalho algo? - Disse, com uma sobrancelha levantada.
- Essa é Roseanne, appa, Roseanne Park. - Jisoo apresentou, vendo o homem apertar a mão da loira.
- É um prazer conhecê-lo, Sr. Kim. - Sorriu.
- Digo o mesmo. E me chame de Hyunsuk, está ótimo. - Deixou um carinho no braço da filha antes de começar a sair, mas parou no caminho. - Boa noite, meninas. Não irei pedir para que deixem a porta fechada pois já são quase de maior e, bom, não é como se fossem engravidar.
- Appa! - Ele correu dali, sorrindo travesso. - Meu Deus, desculpe de novo.
- Tudo bem, Kim. - Rosé riu da garota vermelha que cobria o rosto com a mãos.
- Sabe qual a parte boa? - Arqueou as sobrancelhas para saber. - Temos um cartão branco com direito a porta trancada.
- Kim...
- Vamos, Chaeng - Birrenta, chacoalhou seus ombros. - Eu passei o dia longe de você.
- Você passou meses longe de mim.
- Ah. - Deslisou as mãos até que caíssem aos lados do seu corpo. - Eu não queria ter dito aquilo.
- Mas disse. - Envergonhada, abaixou seu rosto para olhar suas mãos brincando uma com a outra. - Ei, está tudo bem. Eu ainda estou um pouco magoada, mas não importa, estamos aqui agora, não é?
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Durante o Alfabeto | Chaesoo
FanfictionAlgumas coisas nunca mudam, mas algo entre as brigas incansáveis de Park Roseanne e Kim Jisoo mudou drasticamente depois de uma certa noite, e agora ambas teriam que lidar com pensamentos estranhos, sentimentos avassaladores e a pressão do último an...