Ily Force!

A maldita aposta!

Continuação do capítulo anterior...

Pov Book

Na manhã do dia seguinte, acordei me sentindo tão feliz. Não me lembro em que momento eu cai no sono ontem, depois da melhor noite que tive. Só me recordava do corpo definido de Force por cima do meu, a nossa incrível sintonia. Force é tão perfeito, tão maravilhoso...

Por falar em Force, cadê ele?

Confesso que senti uma pontada de decepção quando notei que a cama estava vazia, sem sinal de seu corpo definido esparramado pela minha cama. Eu não esperava acordar sem ele ao meu lado.

Levantei lentamente, sentindo um pequeno incômodo em minha bunda. Mas meu sorriso nunca deixava meu rosto, chegava a doer mas não conseguia tira-lo por nada. Fiquei me perguntando o porquê de não ter feito sexo com o maior antes? Mas agora isso não importa, quero correr para os braços dele e me declarar. Preciso dele comigo, para sempre.

Enrolei o lençol pelo meu corpo, caminhando vagarosamente até o banheiro. Qualquer um diria que eu estava andando engraçado mas foda-se.

Depois de fazer minha higiene pessoal, voltei para o quarto procurando por meu celular. Estava no criado mudo ao lado da cama, o peguei desbloqueado a tela rapidamente. Pensando que teria alguma mensagem do meu grandão explicando o 'porquê' dele não ter me esperado acordar. Depois da nossa noite quente eu imaginei que ele me acordaria com um sorriso fofo e me dando bom dia.

Mas o que eu vi fez meu mundo parar, meu coração falhou uma batida e depois voltou a bater descontroladamente em meu peito. Era uma mensagem de Fluke estava visualizada e ele dava a entender sobre nosso beijo.

Não, não é não. Essa maldita aposta, aconteceu logo o que eu mais temia. Rapidamente disquei o número de Force, mas só chamava. Depois de 10 tentativas tive a certeza que ele não queria falar comigo, comecei a me desesperar e chorar e vestindo minhas roupas as pressas. Não sei se Force está em casa mais estou disposto a procurar ele em qualquer lugar da cidade.

- Mãe, eu to indo na casa do Force.- Gritei alto já correndo pela escada. Procurei por minha mãe pela sala mas ela não estava, agradeci mentalmente por ela não me ver assim. Se mamãe me visse chorando iria fazer milhares de perguntas que não queria responder.

- Pensei que ele estava com você.- Escutei sua voz vindo da cozinha. Suspirei aliviado, limpei minhas bochechas molhadas e corri para a porta.

- Não, ele foi pra casa ontem. Eu vou na casa dele, mas não sei que horas eu volto.- Abri a porta as pressas ao sentir minha mãe se aproximar. - Tchau mãe, te amo.- Gritei, já fechando a porta.

Assim que sai pela porta, peguei meu celular e fiquei mandando várias mensagens para o maior enquanto andava. Acho que tropecei cinco vezes, nem me importando com a dor em meu dedão de tanto bater com ele em alguns relevos da calçada. Quando estava quase chegando em frente a casa de Force o celular tocou em minha mão, olhei o visor percebendo ser Fourth. Resolvi atender, mesmo não querendo pois já estava de frente para porta de Force.

"Alô, Fourth." Atendi totalmente aflito.

"Book, aonde você tá?" Fourth parecia nervoso, estranhei um pouco mais resolvi responder sua pergunta.

"Na frente da casa do Force, preciso desligar agora. Podemos conversar depois?" Disse cada palavra rapidamente sem nem me importar se Fourth percebeu que queria dispensa-lo.

"Book, me escuta." Ele disse em sussurros.

"Fala logo Fourth, joga na minha cara que você me avisou. Deu tudo errado e agora o Force deve tá me odiando... Fourth ele descobriu." Meu soluço saiu alto demais, Fourth suspirou percebendo que eu estava chorando.