Witch Pet || Lena Luthor

Capítulo 19 ‐ Herança.

Pov's S/n

Correndo pela floresta densa sob a luz da lua cheia, meu coração mais acelerado que nunca. O vento fresco e a sensação de Lena segurando meu pelo macio sob suas mãos era maravilhoso.

Ao entrarmos mais fundo na floresta, a matilha continuou a uivar e correr em uma dança selvagem. Como eu amava isso.

"Está gostando?", perguntei a Lena através de nossa ligação.

‐ Sim, é incrível! ‐ ela respondeu, rindo enquanto os galhos passavam por nós.

A mata se abriu para uma das clareiras, onde a matilha se reuniu para celebrar a lua e nossa natureza selvagem. Mas eu segui em frente, deixando os outros na clareira.

‐ Onde estamos indo? ‐ Lena perguntou.

"Em um lugar especial", respondi simplesmente.

Continuei correndo pela floresta, mas dessa vez com mais calma, o som dos uivos da matilha se dissipou enquanto avançávamos para um lugar mais afastado.

Eu parei quando chegamos em algum lugar mais rochoso da floresta. Me abaixei, deixando‐a descer das minhas costas.

‐ Onde estamos? ‐ ela perguntou olhando em volta.

Não respondi, em vez disso, me afastei voltando a forma humana. Pelo efeito recente da lua, eu sabia que meus olhos ainda deviam estar vermelhos e podia sentir os caninos mais ressaltados em minha boca. Eu vi ela tentar ignorar meu corpo nu, e claramente falhando, o que me fez querer rir.

‐ Vamos ‐ eu sorri de canto, e me aproximei para pegar sua mão.

Agora de mãos dadas, seguimos caminhando até o que parecia ser uma gruta entre as rochas, a mesma era iluminada por diversas pedras coloridas e brilhantes, e no centro da gruta havia uma piscina natural, sua borda era de pedras quadradas e polidas, e as águas cristalinas, refletindo as cores das pedras ao redor.

‐ Isso é... incrível ‐ ela murmurou, olhando ao redor.

Então se afastou, se agachando e passando a mão na superfície do lago.

‐ Está morna?

‐ Sim, é por conta das pedras. Ninguém sabe direito como esse lugar surgiu, mas eu acho que pode ter sido só a magia natural da cidade ‐ expliquei ‐ Poucas pessoas na cidade sabem da existência dessa gruta. Eu costumava vir aqui toda noite.

Ela se levantou e olhou nos olhos. Ela parecia tranquila, mas eu podia sentir que estava tramando algo.

‐ Trazendo uma jovem inocente pro meio da floresta, lobo mau? ‐ perguntou num tô divertido.

‐ Jovem sim, agora "inocente"? ‐ eu riu baixinho ‐ Tenho minhas dúvidas.

Lena abriu a boca, fingindo indignação.

Eu sorri e caminhei em direção ao lago entrando no mesmo, então olhei para ela.

‐ Você vem? ‐ perguntei.

Lena não hesitou. Com um sorriso travesso, ela deslizou o vestido para fora de seu corpo e, sem nada lhe encobrindo, entrou na água se aproximando de mim.

Eu fui de encontro a ela, envolvendo meus braços ao redor da sua cintura. Lena entrelaçou seus braços no meu pescoço, mantendo nossos rostos próximos.

Meu olhar deixou seus olhos para encarar sua boca, e para seus olhos de novo. Sentindo cada um de seus desejos e ecoando os meus para ela também, sempre nos buscariamos. Eu sorri suavemente e levei uma das mãos até o seu rosto, deslizando meu polegar sobre sua bochecha.