EM REVISÃO!
Ethan Hossler.
Ele não é um príncipe de contos de fada.
Ele está me culpando por algo que eu não fiz.
Ele vai me fazer se apaixonar, vai me enfeitiçar
Com palavras bonitas todas mentiras.
Ele vai me destruir.
Eu sou Stella e
esper...
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🥀
" eu me importo. Eu me importo muito "
Eu nunca fui de usar tanta maquiagem. Quero dizer, eu sou fã de rímel e batom ou gloss. Mas nunca gostei de bases.
Ágatha comprou maquiagens para mim.
E muitas, muitas bases, as bases se dão perfeitamente com o tom de minha pele. O curioso é que eu sempre quis ter um momento assim com ela, acho que muitas garotas deveriam ter um momento assim com a mãe.
Agora acho estranho porque tudo que sempre desejava era uma mãe. Em cada aniversário, essa é a única coisa que desejei. Uma mãe. Minha mãe.
Agora eu me odeio por isso. A figura esbelta e elegante de Ágatha se rebela em minha frente, hoje ela está vestindo um lindo vestido vermelho xadrez com um decote V em seus seios, sua franja e cabelos curtos se destacam com o tom de batom vermelho. Ágatha está tentando arrumar o estrago que ela fez em mim.
As duas marcas de sua unha em cada lado do meio de minhas bochechas parecendo uma covinha sangrenta e defeituosa que nunca some ao fazer uma cara séria e aparecem quando se está sorrindo, essas aqui não, essas são para sempre, o tom branco nos lados com rosa claro e sangue ao tocar. Á ardência ao sentir o toque de qualquer um, agora é para a vida.
Ela me marcou. É está tentando concertar o quê não tem concerto mas sim disfarce, ela passa à base com uma esponja e passa tão bem, mas tão bem que é impossível saber se minha pele está escondida por uma base. Então ela termina passando um gloss Rosado e blush nas bochechas.
Ela vira meu corpo do dela para o espelho, as marcas de unha que ela fez sumiram mas ainda sinto ardência11 ao mover as bochechas, Ela também garantiu de buscar a maioria das minhas roupas, meus uniformes escolares, sapatos de marca, bolsas e vestidos de todas as últimas temporadas. Inclusive meu uniforme escolar.
Ágatha me fez ficar apenas de roupa íntima em sua frente, um sutiã e calcinha preta. As mãos nojentas dela viajam pelas minhas costas, eu luto para tentar respirar. Estou com medo, muito medo. Seu toque é sujo.
Ágatha então se afasta, ela anda até a porta do banheiro e sai. Eu solto a respiração que estava presa nas sombras, respire, respire, respire.
Eu olho para mim no espelho, praticamente nua, eu ergo os meus dedos das mãos para tocar minhas bochechas onde as cicatrizes que Ágatha fez em mim permanecem escondidas pela maquiagem, eu toco exatamente ali e fecho meus olhos ao sentir a queimação, á agonia. O nojo.
E então a porta é aberta novamente, Ágatha entra segurando um cabide onde meu uniforme está pendurado. Um sorriso sínico e louco no rosto.