E se eu disser que me confundi com a quantidade de capítulos? Kkkk eu sei que foi um maratona pequena e prometo trazer uma bem maior pra vcs em breve.. vou postar o último ainda hoje, e desculpem a demora, eu esqueci de postar mais cedo 😅
Boa leitura.
4/5
* Bailey May *
Bailey odiava cupcakes, odiava cobras, e odiava a sua vida, não necessariamente nessa ordem. Enquanto se arrastava colina acima, ele desejou que pudesse desmaiar como Krystian, só entrar em transe e experimentar algum outro tempo, como antes de ter sido arrastado para essa missão maluca, antes de descobrir que o seu pai era um sargento de instrução divino com um problema de ego. Seu arco e lança batiam em suas costas, ele odiava a lança também, no momento em que ele a obteve, ele jurou silenciosamente nunca usá-la, a arma de um homem de verdade, Marte era um idiota, talvez tivesse sido uma confusão, não havia algo como um teste de DNA para filhos de deuses? Talvez a enfermaria divina tivesse trocado acidentalmente Bailey com um dos ilustres bebês valentões de Marte.
Não tinha como a sua mãe ter se envolvido com aquele violento Deus da guerra, ela era uma guerreira nata, argumentou a voz da sua Avó, não é de surpreender um Deus se apaixonar por ela, dada a nossa família, sangue antigo, o sangue de príncipes e heróis. Bailey tirou o pensamento de sua cabeça, ele não era um príncipe ou herói, ele era um desajeitado intolerante à lactose, que nem podia proteger seu amigo de ser sequestrado pelo trigo.
As suas novas medalhas pareciam frias contra o seu peito, a lua crescente do centurião, a Coroa Mural, ele deveria estar orgulhoso delas, mas ele sentia que só as havia recebido porque o seu pai havia intimidado Shivani, Bailey não podia entender como os seus amigos aguentavam estar ao seu redor, Sina Deinert havia deixado claro que odiava Marte, e Bailey não podia culpá-la, Krystian ficava olhando para ele pelo canto dos olhos, como se estivesse assustado de que ele fosse se transformar em uma aberração musculosa, Bailey olhou para o seu corpo e suspirou, correção: uma aberração ainda mais musculosa.
Se o Alasca fosse realmente uma terra além dos deuses, Bailey talvez ficasse lá, ele não tinha certeza se tinha algo pelo que voltar, não se lastime, diria a sua avó, homens May não ficam se lastimando, ela estava certa, Bailey tinha um trabalho a fazer, ele tinha que completar esta missão impossível, que no momento era chegar vivo à loja de conveniência. Enquanto se aproximavam, Bailey tinha medo de que a loja explodisse em luz de arco-íris e os vaporizasse, mas o prédio continuou escuro, as cobras que Polybotes havia deixado cair, pareciam haver desaparecido, eles estavam a uns vinte metros da varanda quando algo sibilou atrás deles.
— Vão! – gritou Bailey, Sina tropeçou, enquanto Krystian a ajudava, Bailey se virou e colocou uma flecha no arco, atirando às cegas.
Ele achou que havia pego uma flecha explosiva, mas era só uma chama de sinalização, ela derrapou pela grama explodindo em uma chama laranja, ao menos iluminou o monstro. Sentada em um pedaço de grama amarela embranquecida havia uma cobra verde lima, tão curta e grossa quanto o braço de Bailey. Ela avançou como uma lagarta, curvando-se no meio, onde quer que tocasse, a grama esbranquiçava e morria, Bailey ouviu os seus amigos subindo os degraus da loja, ele não se atreveu a se virar e correr, ele e a cobra se estudaram.
— Bom réptil arrepiante – disse Bailey, bem consciente da madeira no bolso do seu casaco.— Bom réptil venenoso e cuspidor de fogo.
— Bailey! – Krys gritou atrás dele.— Vamos!
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A filha de Poseidon | Siyoon
FanficE se os deuses do Olimpo estivessem vivos em pleno século 21? E se eles ainda se apaixonassem por mortais e tivessem filhos que pudessem se tornar heróis? Segundo a lenda da antiguidade, a maior parte deles, marcados pelo destino, dificilmente passa...