Capítulo 56

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Oie..

Capítulo não revisado..

Boa leitura.






— E a gente imaginou que o estoque de pedras dele tivesse acabado.– resmunguei.

— Mergulhem! – Noah gritou. Ele e Diarra mergulharam nas ondas, Sabina se agarrou ao pescoço de Diarra e tentou remar com uma das mãos, o Velocino molhado pesando sobre ela, mas a atenção do monstro não estava no Velocino.

— Você, jovem ciclope! – rugiu Polifemo.— Traidor da nossa espécie!

Zane parou.

— Não dê ouvidos a ele! – puxei o braço de Zane, mas era como se estivesse puxando uma montanha.

Ele se virou e enfrentou o ciclope mais velho.

— Não sou um traidor!

— Você serve aos mortais! – bradou Polifemo.— Seres humanos ladrões!

Polifemo atirou sua primeira pedra, Zane a rebateu para o lado com o punho.

— Não sou traidor! – gritou.— E você não é da minha espécie.

— Morte ou vitória! – Polifemo avançou para as ondas, seu pé ainda estava ferido, mas não o impediu de marchar em nossa direção.

— Deinert! – gritou Diarra.— Vem logo, porra!

Eles já estavam quase no bote com o velocino, se eu ao menos pudesse manter o monstro distraído mais um pouco...

— Vai.– disse Zane para mim.— Eu seguro o grandão feioso.

— Não! – gritei apavorada.— Ele vai matar você! – eu já havia perdido Zane uma vez, não iria perdê-lo dê novo.— Vamos enfrentá-lo juntos.

— Juntos.– concordou Zane.

Puxei minha espada, Polifemo avançou cautelosamente, mancando como nunca, mas não havia nada de errado com seu braço, ele atirou a segunda pedra. Mergulhei para um lado, mas ainda teria sido esmagada se Zane não a tivesse arrebentado, transformando-a em cascalho.

Desejei que o mar subisse, uma onda de seis metros se ergueu me levando junto. Ordenei que me jogasse em direção ao ciclope, e assim aconteceu,  chutei Polifemo no olho, pulando por cima da cabeça dele enquanto a água o atirava na praia.

— Vou destruí-la! – ele berrou.— Irei esmagar seus ossos até não restar mais nada, ladra de velocino.

— Você roubou o Velocino.– gritei de volta.— Você o está usando para atrair sátiros para a morte, você é o ladrão aqui, não eu!

Polifemo riu em escárnio.

— E daí? Sátiros são boa comida!

— O Velocino deve ser usado para curar! Ele pertence aos filhos dos deuses!

— Eu sou um filho dos deuses, criança tola.– Polifemo tentou me varrer com um golpe, mas consegui desviar para o outro lado a tempo.— Pai Poseidon, amaldiçoe esta ladra! – rugiu, ele piscava muito agora, como se mal pudesse enxergar, foi então que eu percebi! Ele estava se guiando pelo som da minha voz.

— Poseidon não vai me amaldiçoar.– falei, recuando enquanto o ciclope agarrava o ar.— Eu também sou sua filha, ele não vai escolher um favorito.

Polifemo rugiu, ele arrancou uma oliveira da encosta do penhasco e golpeou com ela o lugar onde eu estava um momento antes.

— Os seres humanos não são mais os mesmo.– disse ele.— Ficaram maus, trapaceiros, mentirosos! – rosnou.

A filha de Poseidon | SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora