AMOR NA PINTURA CLÁSSICA

381 50 1
                                    

Despertei com a luz filtrando pelas cortinas, iluminando meu rosto entre papéis repletos de anotações, no chão. A fresta de luz indicava que amanheceu, depois de planejar algo especial para surpreender Becky. Levantei sonolenta, caminhei até o closet vestindo uma calça moletom de Becky jogaria o resto dos papéis fora ou ela poderia desconfiar. E, ao sair do quarto, fui surpreendida por um corpo chocando contra o meu por uma mulher alta no corredor.

Trocamos algumas palavras divertidas, e ela me revelou que era uma cerimonialista seu nome era Eleonore Laquintinie, aquele sobrenome soava familiar.

Após jogar os papéis fora, liguei para o serviço de quarto, pedindo um café especial. Enquanto esperava, tomei um banho rápido e me arrumei com roupas de Becky. Ao voltar para o quarto, ouvi batidas na porta indicando que era o serviço de quarto. O homem parado na porta sorriu gentil empurrando um carrinho para o quarto, o agradeci e fechei a porta .

Comecei a preparar o café da manhã na cama e surpreender Becky que ainda dormia no quarto. Escrevi algumas palavras em um pedaço de papel , deixando claro todo meu amor . Voltei para o quarto e fui pega de surpresa por Becky que acordou, abriu um grande sorriso feliz com a surpresa ao me ver carregar a bandeja nas mãos.

- Bom dia , querida .- disse, me aproximando dela na cama.

- Bom dia , amor. O que é tudo isso?-peguntou ela surpresa.

- Feliz aniversário.- disse beijando seus lábios , repousando a bandeja em seu colo.

Passamos a manhã compartilhando momentos alegres sobre a cama. Enquanto Becky saboreava o café preparado por mim, com nossas risadas ecoavam no quarto, criando lembranças de forma doce em nosso relacionamento.

O próximo passo era: um restaurante especial

Saímos do hotel junto de Nam que exploraria a pequena ruas da cidade.
Estávamos explorando o bairro histórico Le Panier, com suas ruas estreitas e coloridas onde o passado e o presente andavam lado a lado de maneira encantadora. Ao longo do caminho, descobrimos pequenos mercados com produtos locais, onde os aromas tentadores nos guiavam de uma banca a outra.

- Vou levar um desses para Charlotte.-disse Becky, com brincos artesanais nas mãos e um pequeno pingente com cheiro de lavanda.

- Desde quando Charlotte gosta desses tipo de coisa?- disse Nam , apontando para o par de brinco e o pingente.

- Tem muita coisa sobre a Char que podem assustar vocês.- disse Becky, rindo.

Ela comprou o par de brincos e o pingente feito pelo próprio artesã. Pensei em comprar algo pra levar de presente a Dara e minha mãe.

- Não vai levar nada, Nam?- perguntei, caminhando ao lado dela enquanto Becky iria mais a frente.

- Talvez , mas ainda não encontrei nada aos meus olhos.- disse ela, ri negando com a cabeça.

- Isso se classifica para tudo, Nam.-disse, ela me olhou com desaprovação.

- Sou uma mulher difícil.- disse com orgulho, revirei os olhos.

- Falando em presentes...- parei ficando a sua frente.- Pode me fazer um favor? Lembrando que sou sua chefe ainda .- disse, apontando o dedo para ela com um sorriso travesso.

- Depois dessa , negar não é uma opção.- disse ela , cruzando os braços abaixo dos seios.

Mencionei sutilmente todas as instruções para Nam sobre o que deveria ser feito. Com um misto de ansiedade e confiança, expliquei cada detalhe, desde a escolha cuidadosa até a maneira como deveria ser apresentado. Cada palavra carregava a importância de um segredo prestes a ser revelado, e agora, com tudo meticulosamente planejado, só restava a expectativa nervosa e esperançosa de que tudo saísse conforme o planejado.

Soft LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora