Capítulo 6

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  Ronald jogou a caneta no pergaminho, cansado de escrever. Ele massageava os dedos enquanto olhava para o amigo, suas bochechas estavam coradas, o ruivo suspirou.

"Você está se sentindo bem, amigo?" Ele perguntou em voz baixa, os dois estavam na biblioteca, Hermione, Deus sabe onde ela estava, "você está estranho desde ontem."

O rosto de Harry ficou vermelho, incluindo suas olheiras. —V-você acredita?—Ele gaguejou inseguro enquanto tocava suas bochechas e sentia o calor nelas.

Ronald assentiu. “Aconteceu alguma coisa com você?” Ele perguntou, ele sabia muito bem o que era, mas não queria se dar muita liberdade nesse aspecto. Ele não podia levantar nenhuma suspeita. Se ele fosse descoberto, Snape o mataria e deixaria seu corpo ser devorado pelas acromântulas da floresta proibida.

"Não... Nada de estranho aconteceu, Ron," eu assegurei a ele enquanto escrevia rapidamente, eu não queria que Ron descobrisse sobre isso. Se Ron descobrisse, toda Hogwarts descobriria. Ele não queria voltar a ser o centro das atenções e muito menos objeto de ridículo. Não que ele não confiasse no amigo, mas Ronald tendia a ser um tanto distraído e... "Não se preocupe."

Ron mordeu os lábios: "Tem certeza, irmão?"

-Claro.-

Ronald assentiu, olhando para a caneta com aversão. Então sussurrei um feitiço e o encantei para continuar transcrevendo o texto do livro. Eles estavam fazendo um ensaio para o professor Binns e Ronald não iria se preocupar com isso.

Um menino do primeiro ano de sua própria casa se aproximou dele tremendo. Ronald olhou para ele confuso, até mesmo Harry. O garotinho parou na frente dele e abriu a boca.

— P-Professor Snape t-disse para ir ao seu escritório.-

O menino, após entregar a mensagem, fugiu dele.

"Você fez alguma coisa que deixou Snape bravo, Rony?" Harry perguntou ao amigo com preocupação.

Ronald balançou a cabeça enquanto se levantava e tentava esconder um sorriso. “Até agora, não fiz nada ao nosso querido professor”, exclamou ele enquanto colocava seus materiais em ordem. vez, talvez você queira me parabenizar pelo meu excelente ensaio.-

Harry revirou os olhos com o sarcasmo na voz dela. —Não seja desrespeitoso com ele, Rony—eu imploro—Lembre-se que ele...—

—Sim, sim, salvei sua bunda—acabei de me levantar—Diga a minha mãe que a amo.—

Harry riu e balançou a cabeça.

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Ronald desceu correndo as escadas para as masmorras e encontrou Malfoy, mas o ignorou. Ele continuou andando rapidamente até chegar ao escritório de Snape, batendo na porta até ouvir uma voz lá dentro lhe concedendo permissão.

"Isso foi rápido," Severus disse com os pés apoiados na mesa.

Ronald sorriu ao ver Snape com aquela atitude relaxada, se aproximou e sentou-se na frente dele—bem?—Ele perguntou curioso—Que presente você dará a Harry esta noite?—

—Ele não te contou nada?—Perguntou o mais velho com curiosidade e preocupação. - algo?-

"Ele não parece incomodado em receber presentes de um homem, mas não me contou nada sobre o bilhete", eu disse a ele. "Ele só conversou com Hermione sobre isso, talvez ele pense que eu sou estúpido demais para entender isso. ."

"Pobre Weasley, ignorado por seu amiguinho," o professor de poções zombou do garoto à sua frente. Severus deu uma risadinha e então abaixou as pernas da mesa e se levantou. "Ok, vamos."

Ronald imitou seu professor, aproximou-se da parede e pressionou um tijolo nela. A parede rolou revelando a passagem atrás dela, Ronald instintivamente se aproximou e agarrou as vestes de Snape. Olho com medo para as paredes sujas e estreitas, para as pequenas aranhas que andam sobre elas. Ele quase tropeçou nos próprios pés e suspirou de alívio ao sair e chegar à sala do professor.

—Ah... Merlin—Ronald tocou seu peito, sentindo a satisfação por estar seguro. Snape se virou para vê-lo, mas abriu ligeiramente os olhos—O-o que?—O garoto gaguejou.

—Você tem… uma aranha no cabelo.-

A palidez tomou conta do rosto de Ronald em apenas alguns segundos e então ele gritou. - Tire isso de mim! Tire isso de mim!—Ronald gritou, levando as mãos à cabeça tentando remover o inseto—Tire isso de mim, Snape! “Tire isso de mim!” Eu grito alto, me sacudindo.

Severus soltou uma gargalhada alta, fazendo o garoto congelar. Ronald observou seu professor rir alto até que ele próprio parou: “Oh, Weasley, pensei que você tivesse superado seu medo de aranhas.”

Os olhos de Ronald se encheram de lágrimas, seu rosto ficou vermelho. Aquele bastardo havia mentido para ele! Ele se aproximou com toda a intenção de bater nele, mas suas lágrimas caíram sem pedir permissão. Severus suspirou ao vê-lo.

"Sinto muito", disse ele, tirando um lenço de seu manto. Ronald sentiu o professor de poções agarrar seu rosto e enxugar a umidade. "Eu não queria fazer você chorar, Sr. Weasley."

Ronald sentiu o toque suave dos dedos de Snape segurando seu queixo. Ele olhou para os olhos negros do professor e corou fortemente ao sentir como eles estavam olhando para ele. "Melhor?"

“S-sim…” o garoto ruivo gaguejou.

Snape o soltou, tirou o roupão e entregou a ele – está frio, não está?

Ronald assentiu e estranhamente sentiu seu coração acelerar, ele vestiu o roupão e sentiu o cheiro da colônia nele. Ele sentou-se na enorme cadeira enquanto o elfo aparecia.

—Traga chá, Sac.-

Ele assentiu e desapareceu fazendo um som de plop! No ar.

Severus sentou-se ao lado do garoto enquanto ele tirava os sapatos. Ronald, por outro lado, estava secretamente intoxicado pelo aroma do perfume que seu professor usava.

"É uma pena que Harry não lhe conte sobre as notas," Severus murmurou, "para que pudéssemos saber se ele está animado para recebê-las ou não."

—Eu já lhe disse, senhor. Tenho certeza que ele está feliz, se não estivesse eu já saberia — Ronald assegurou-lhe, dando-lhe esperança. O elfo apareceu, com o chá e alguns sanduíches para Ron—Obrigado, Sac.-

O elfo sorriu para ele e desapareceu novamente.

"Espero que sim, Weasley," Snape murmurou enquanto bebia chá. -isso espero.-

Continua …

Ron para o resgate - (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora