Capítulo 8

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 Primeiro de tudo: comentem muito para que eu possa postar a parte dois do capítulo amanhã. (eu também tenho minhas metas em relação a história, espero que entendam!)

Boa leitura xoxoxoxox


Fomos barrados logo na entrada do lugar

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Fomos barrados logo na entrada do lugar.

Os galpões da Zona Industrial eram divididos por números e, ao todo, eram sete. Eles estavam em ruínas, os vidros quebrados, as paredes pichadas, o chão completamente desenhado em rachaduras e a ferrugem havia tomado conta de tudo, dos portões e de algumas máquinas abandonadas encontradas no meio do caminho.

Dylan e Spencer estavam andando na frente, de mãos dadas, enquanto Amber e eu estávamos logo atrás. A cada passo que nós quatro dávamos, podíamos escutar cada vez mais alto o som de música. Alguns remixes de músicas pop e eletrônicas. 

— Você não estacionou o carro muito longe? – pergunto, fazendo com que Dylan me olhe por cima do ombro.

— É mais seguro estacionar lá – ele respondeu.

Eu não sei como poderia ser mais seguro estacionar tão longe, mas não ouso questionar. Estávamos de carona, afinal.

— Eu estou com medo – Amber sussurra para mim, apertando levemente o meu braço. — E se aparecer um maníaco querendo nos matar que nem nos filmes que Spencer nos obriga a ver?

— Isso nunca vai acontecer – respondo, arrancando um sorriso dela — São coisas que só acontecem em filmes.

— Tem razão – ela concorda.

Ao passarmos por um galpão, com o número 6 já quase em decomposição, finalmente encontramos as primeiras pessoas.

Eu aperto com mais força a mão de Amber, me sentindo nervosa. Sei que nunca devemos julgar o livro pela capa, mas isso é muito difícil quando estamos a poucos metros de homens que pareciam ser de um caráter bem duvidoso. Fomos para a fila que estava por ali perto.

Pego meu celular para verificar se não tinha nenhuma mensagem e deparo-me com ele sem sinal. Suspiro. Oh, beleza.

— Acho que agora você pode contar o que aconteceu hoje – Amber me encara.

Oh, não... será que ela não pode esquecer disso por um tempinho?

— Ah, sim – Spencer entra na conversa — Conta como foi hoje, Angel.

Não.

Uma é até fácil de distrair, mas duas?

— Ah... vocês querem mesmo saber disso agora? – coço meu pescoço. Eu não vou conseguir mentir para elas. Nesse momento, a fila parece andar como num passe de mágica e eu apenas aproveito a situação, caminhando a frente — Vejam, é a nossa vez.

Eu Odeio Romeu e JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora