Capítulo 33

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Interajam bastante, porque esse capitulo é o meu SEGUNDO preferido de toda a história! 

OBRIGADA E BOA LEITURA, POMBINHAS!

(LEIAM AS NOTAS DA AUTORA NO FINAL)

Parecia que alguma coisa pesada de mais de cem quilos estava em cima de mim, quando eu acordei

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Parecia que alguma coisa pesada de mais de cem quilos estava em cima de mim, quando eu acordei.

Ou, talvez, eu tenha sido atropelado antes de me jogarem aqui.

Eu estava deitado dentro da minha banheira, todo molhado e com o corpo inteiro doendo. O chão era duro, mas ainda assim parecia a melhor cama do mundo naquele momento. Pensei em me arrastar para o quarto, mas a ideia de mover qualquer músculo parecia absurda. Decidi ficar ali por mais um segundo, ou dez minutos.

A cada segundo, a dor de cabeça aumentava.

— Meu celular... – eu resmunguei, tentando sair da banheira. Mas a única coisa que eu consegui, foi rolar meu corpo para fora e cair de barriga no chão, estranhamente ao lado de um pedaço de carne descongelado.

Por que beber é tão bom, mas a ressaca é tão fodida?

Com muito esforço, me apoiei nas mãos e consegui me sentar no chão e, ainda sentindo o chão balançar, consegui engatinhar até a pia. Eu me ergui, tentando não cair de novo, e abri a torneira. A água jorrou, fria e reconfortante. Eu enfiei a cara na pia, bebendo e molhando meu rosto todo no processo. O alívio foi instantâneo, mas o enjoo continuava firme e forte no meu estômago.

Levantei o olhar para o espelho e vi meu reflexo. Eu estava patético, com o cabelo todo bagunçado, lábios ressecados, sobrancelha sangrando e a lateral do rosto um pouco inchada e roxa. Um olho meio fechado e com uma mancha vermelha de sangue ao redor da íris também fazia parte do pacote.

Levantei o lábio superior e abri a boca, dando uma olhada nos meus dentes. Pelo visto, eles estavam no lugar.

Achei que eu estaria pior, na verdade.

Me forcei a sair dali, tropeçando até meu quarto. O ar parecia denso, pesado, e eu estava com um gosto de "decisões ruins" na boca. Queria um banho, uma cama, talvez até um novo fígado.

Passeis as mãos nos bolsos, de novo procurando pelo celular e tentando me recordar de onde ele poderia estar. Fui até a mesa de computador, abri as gavetas procurando-o, baguncei os travesseiros da minha cama, conferi em todos os lugares planos possíveis que eu poderia ter deixado ele enquanto estava bêbado e não o encontrei.

Frustrado e bem mau humorado, empurrei a porta do quarto que estava entreaberta e fui descendo as escadas devagar, me agarrando no corrimão. A luz forte do sol nas janelas do andar debaixo fez minha cabeça doer. Era muita claridade e meus olhos pareciam que nunca tinham visto luz antes.

Eu Odeio Romeu e JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora