❌ Essa obra é um dark romance! ❌
Angeline Davis e Caden Price não têm nada em comum, a não ser pelo fato de que ambos desejam distância um do outro. Angeline, uma estudante de literatura clássica, acredita que os romances trágicos, como "Romeu e Jul...
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Segunda-feira.
A despedida de Sebastian na segunda-feira não foi a mais feliz. Meus pais e eu levamos ele, Leah e Lisa até o aeroporto pela manhã e foi difícil nos despedir, principalmente da minha sobrinha.
Meus pais estavam bem comovidos com a partida deles e tenho certeza que se não fosse pela situação delicada que estávamos, eles tentariam convencer Sebastian e sua família a ficar conosco por, pelo menos, mais alguns dias. Mal tivemos tempo de aproveitar e paparicar Lisa.
Mas meu irmão prometeu que viria no meu aniversário, no final do mês.
Fazia tempo que eu não via meus pais felizes daquela forma, foi tão bom que eles vieram para cá, mesmo que seja com grandes surpresas. Além disso, também decidi aceitar ajuda de Sebastian, ele me disse que faria a transferência do dinheiro amanhã de manhã.
Bom, já era uma grande ajuda para quem estava com a corda no pescoço.
No meio do caminho para casa, recebi uma mensagem inesperada no Instagram de Willian, o que me fez ler a três vezes para entender se não estava ficando louca.
Algumas horas pela manhã já tinham se passado e eu fiz alguns cookies porque Sophie queria levar amanhã para a escolinha, então estava preparando-os na cozinha para ela leva-los como lanche.
Eu estava sozinha na cozinha, quando minha mãe decidiu aparecer, carregando um cesto de roupa suja nas mãos e uma vassoura encaixada debaixo do braço. Ligeiramente eu arregalei os olhos.
— Mãe, você não pode ficar se esforçando muito – eu disse em um resmungo, pegando tudo o que ela segurava e colocando-os no chão. A vassoura apoiei de pé na parede.
Minha mãe suspirou, me encarando.
— Não estou morta, Angeline. Posso limpar a minha casa.
Minhas bochechas esquentaram e eu comecei a fazer o serviço dela, levando o cesto para a lavanderia e varrendo o chão.
— Eu posso fazer para você – falei.
Minha mãe cruzou os braços e balançou a cabeça, antes de sentar na cadeira à mesa.
— Eu gosto de cuidar de onde eu moro.
— E eu – me aproximei dela — gosto de cuidar de você. – respondi, arrancando um sorrisinho chateado dela.
— Você deveria estar na faculdade, cuidando do seu futuro.
