Capítulo 8 pt. 2

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Atenção!!!

Esse capítulo tem gatilhos. Por tanto, se não se sentirem bem, não leiam! Esperem até o próximo capítulo!

 Por tanto, se não se sentirem bem, não leiam! Esperem até o próximo capítulo!

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— Segure firme a minha mão – Amber pede, me olhando — Eu não quero me perder de você aqui dentro.

Eu concordo com um aceno na cabeça e volto a caminhar entre as pessoas, me sentindo cada vez mais sufocada. Depois de acharmos Dylan lá dentro e deixarmos Spencer com ele, Amber e eu decidimos sair e tomar um pouco de ar.

A minha cabeça estava completamente conturbada com tudo o que eu acabei de ver.

Ele o matou. Ele com certeza o matou. E a custas de quê? Dinheiro? Poder? A droga de uma vitória?

Meu estômago ainda estava embrulhado e eu queria vomitar. Onde nos metemos? Eu preferiria não ter vindo.

Passamos por duas portas, que levavam a vários corredores. À medida que Amber e eu caminhamos, o som da música e das pessoas ficava cada vez mais baixo, tanto, que chegou ao ponto de escutarmos apenas o som dos nossos passos a cada avanço que dávamos. Estava tudo meio sombrio, as luzes acima das nossas cabeças piscavam, sons de goteiras, corredores cada vez mais frios e escuros.

— Espera, vamos pensar primeiro – Amber segura meu braço, me fazendo parar — Acho que nos perdemos.

Minha amiga estava certa, realmente estávamos em um labirinto, mas eu precisava de ar. Eu precisava respirar.

— Deve ter uma saída. – falo, voltando a andar. Então, sem perceber que os meus cadarços estavam desamarrados, eu piso sopre um, travando a minha passada. — Merda – sussurro. Solto a mão da minha amiga por dois segundos e me agacho para amarrá-los. As pontas dos cadarços estavam molhadas e grudentas. Argh. Devo ter pisado em alguma coisa muito nojenta.

Então, o som de uma porta batendo ecoa pelo corredor, fazendo-me levantar com o coração martelando meu peito por conta do barulho extremamente alto.

— O que foi... – paro de falar no momento que me viro para Amber e vejo que eu estou sozinha. Completamente sozinha. Como se ela tivesse evaporado. Olho ao redor, procurando desesperadamente pela minha amiga — Amber?

O som de pessoas correndo ecoam próximos a mim.

— Amber, para com essa brincadeira – falo, dando uma risada sem humor e poucos passos — Amber, pode sair de onde você se escondeu.

Ao me aproximar mais de onde viemos, percebo a porta que recém havíamos passado fechada.

— Eu estou falando sério, Amber – falo, girando a maçaneta para abrir a porta.

Eu Odeio Romeu e JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora