Capítulo 13

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(Capítulo não revisado)

— Tinha uma encomenda na portaria para você, Angel!

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— Tinha uma encomenda na portaria para você, Angel!

Tiro os fones de ouvido, para conferir se tinha escutado corretamente.

— Falou comigo, Spen? – grito, do quarto, esperando por sua resposta.

Escuto o barulho de chaves e depois de uma porta sendo fechada. Passos ecoam e logo a minha amiga aparece no quarto, segurando algo que parecia ser uma encomenda, embalada em um papel marrom.

— Para você – ela disse, entregando-me o pacote — Estava na portaria.

Spencer sai do quarto, me deixando sozinha.

Olho para o objeto nas minhas mãos, muito confusa.

Encomenda? Para mim? Faz muito tempo que não compro nada, ainda mais pela internet.

Não tinha nenhuma identificação de onde era no pacote, apenas estava o meu nome escrito lá e o meu endereço. Ansiosamente e, ainda muito surpresa, começo a rasgar o papel que envolvia a encomenda. No primeiro rasgo, eu já consegui adivinhar o que era.

— Ai, meu Deus... – murmuro, terminando de abri-lo — Ai, meu Deus! – grito, saltando da cadeira — Ai, meu Deus!

Um grito escapa de mim enquanto eu bato os pés no chão, sem conseguir controlar a onda de felicidade dentro de mim.

— O que foi? O que foi?

Spencer reaparece no quarto, segurando o cabo de vassoura na mão e me olhando preocupadamente. Sem responder com palavras, apenas mostro o objeto que segurava, soltando um gritinho agudo novamente.

Minha amiga cobre os ouvidos, dando risada.

— O seu livro preferido – ela disse, sorrindo. Um pouco mais aliviada também.

Eu fiz uma dança desajeitada, mas completamente feliz e eufórica.

Não acredito nisso!

— O meu livro preferido? – pulo na cama — Spen, é o melhor livro da face da Terra!

Encaro o objeto nas minhas mãos. Eu sei o quanto eu desejei cada partezinha dele, mesmo sabendo que não iria comprar. Orgulho e Preconceito de Jane Austen, na sua versão ilimitada.

Ela cruza os braços, ainda sorrindo, e se apoia na parede de frente para as camas.

— Quem te mandou isso, anjinho? – ela perguntou.

Finalmente me dou conta de que não fazia ideia de quem tinha mandado aquilo. Abro o livro, procurando por algum bilhetinho que dissesse quem havia me mandado esse tesouro.

Eu Odeio Romeu e JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora