❌ Essa obra é um dark romance! ❌
Angeline Davis e Caden Price não têm nada em comum, a não ser pelo fato de que ambos desejam distância um do outro. Angeline, uma estudante de literatura clássica, acredita que os romances trágicos, como "Romeu e Jul...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando abro os olhos e vejo a parede velha do quarto que estávamos eu demoro a perceber o que realmente estava acontecendo.
Tinham mãos fortes e braços longos ao redor de mim e uma respiração bem leve na minha nuca.
Pisquei algumas vezes com os meus olhos doendo pela claridade que entrava na janela, e tentando procurar onde estava os travesseiros que eu tinha colocado entre nós antes de dormirmos.
Meu coração começou a bater rapidamente quando eu senti nossos quadris colados e a minha bunda encostando em um lugar que não deveria encostar.
Tentei tirar cuidadosamente um braço de Caden que estava em cima de mim. Eu não queria acordá-lo. Mas então os braços dele me apertaram com mais força e me puxaram para mais perto do corpo dele, nos colando completamente um no outro.
Eu ofeguei, nervosa. Uma sensação crescendo dentro do meu estômago. Eu queria continuar ali, era bom, quente... o corpo dele era quente, mas eu sentia que tinha fogos de artificio dentro de mim. Meu coração batia muito rápido, minhas mãos suavam e a minha respiração já não estava mais controlada.
Era a mesma sensação de quando dei o meu primeiro beijo. Só que muito mais intenso e melhor, porque estar ali com ele era... confortável.
— Caden... – sussurrei.
Ele não respondeu, mas suas mãos se mexeram sobre o meu corpo e as borboletas no meu estômago, que eu nem sabia que estavam ali, se reviraram.
Eu só conseguia pensar que ele quase pelado e eu usava uma calcinha fina.
— Caden, já é de manhã.
Caden balbuciou uma coisa estranha que eu não consegui entender.
Ele se remexeu de novo e agora uma mão sua passou pela frente do meu corpo e por baixo dos meus braços. Meu rosto inteiro começou a arder quando senti a palma da mão dele pousar em cima do bojo do meu sutiã.
Caden estava pegando no meu seio.
Ah, caralho!
— Caden, você está segurando em um lugar muito perigoso agora.
Ele apalpou novamente o meu peito e resmungou alguma coisa.
Devagar e com muito cuidado, me viro de frente para ele.
Meu coração acelerando cada vez mais.
Caden estava dormindo serenamente, com os lábios entreabertos e o peito dele subindo e descendo devagar. Os fios negros do cabelo dele caídos na testa e bagunçados sob o travesseiro. Me inclinei para frente, olhando-o com mais cuidado. Ele tinha sardas bem pequenininhas e quase imperceptíveis espalhadas no rosto, principalmente embaixo dos olhos e nas maçãs das rosto.
