That Way

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"Dizemos que somos amigos, mas eu estou te olhando do outro lado da sala
Não faz sentido, porque estamos brigando por causa do que fazemos"
(Tate McRae)

Esse capítulo contém sexo explícito, se você não gosta ou não se sente a vontade, pretendo postar o próximo amanhã.
Pra quem curte, boa leitura!

Diego~

"Olha, já te trouxe algumas vezes aqui, mas você nunca me chamou pra subir." Eu revirei os olhos, dramaury estava on.
"Tá nessa de ninguém me chama pra nada ainda?" Falei sarcástico, o maior apenas riu, sabendo que era brincadeira minha.
"Poxa gostosa... Nunca nem um convitinho...." Seu sotaque sobressaiu durante a fala e suas mãos fizeram caminho para minha cintura, nós dois ainda na porta, enquanto eu forçava minha mão pra não tremer, errar a fechadura seria vergonhoso, mas ter um homem como Amaury, atrás de você e te segurando como se você fosse a própria gravidade dele, era testar a sanidade de qualquer pessoa em sã consciência.
"Amaury, não brinca com aquilo que não consegue lidar." Falei em tom de aviso, mas por dentro eu tava torcendo pra ele brincar sim.
"Quem disse que eu tô brincando?" Nesse momento o clique da porta sendo destrancada foi ouvido, entramos em meu apartamento, Amaury estudando o local atentamente, podia ver seus olhos analisando e decorando o máximo possível do espaço ao redor.
"Uma cerveja?" Perguntei duvidoso sobre como agir, não era minha intenção ter chamado o homem para minha casa, eu não tinha um plano, apenas fui impulsivo.
"Claro..." Foi sua resposta, falei para o maior se sentir em casa e fui rumo a cozinha, quando voltei Amaury estava sentado no sofá, seus sapatos organizados ao lado da porta, sua camisa com dois botões abertos e celular em mãos.
"Prontinho." Falei entregando a long neck pra ele, coloquei um pagode na TV, apenas para ter um som ambiente e me sentei.
"Nossa..." Ele disse baixinho e eu o olhei. "Olha esse edit." Virou o aparelho com a tela para mim, me sentei ao seu lado colocando a cabeça em seu ombro, o que já era um costume. Sorri, era um edit meu, uma música sexy e eu montada durante meus shows.
"As fãs fazem parecer bem melhor do que é." Disse simples, dando de ombros em seguida.
"Não... Você é realmente a coisa mais bonita que eu já vi." Meu coração parou, minhas bochechas esquentaram e eu sorri, desviando o olhar com uma timidez que eu não havia experimentado antes.
"Não fala isso..." Falei e o maior se ajeitou no sofá fincando de frente pra mim, sua mão traçando um caminho invisível em minha bochecha.
"O que é isso?" Amaury perguntou, eu não sabia exatamente o que ele queria dizer, então fiquei quieto. "Essa conexão... Eu nunca tive isso com ninguém. Eu só sinto que preciso..." Seus olhos voaram pra minha boca, eu lambi meus lábios consciente do clima que estava se formando, uma briga interna, eu me deixava levar... Ou apenas o afastava? Eu sabia que nenhuma das opções teria volta.
"Eu sei." Respondi me aproximando, o clima quente do Rio sendo abafado pela nossa proximidade.
"Bom." Ele respondeu e avançou.
Eu sempre achei que o beijo era mais íntimo que o sexo, até mesmo mais gostoso, afinal trazia toda a expectativa, toda a sensação do que estaria por vim, porém ninguém nunca havia me beijado assim, havia uma fome... Uma necessidade que eu nunca havia visto. Era recíproco, claro. Amaury e eu, nos beijavamos como se o mundo fosse acabar e também como se tivéssemos a vida toda pra isso, sua mão, puxava minha nuca para mais perto, enquanto a outra segurava minha cintura com tanta firmeza que eu não sabia se conseguiria sair dali, eu fazia um carinho em sua barba de maneira inconscientemente. Sua língua explorava minha boca com mestria, me deixando sem ar e completamente rendido aos seus toques quentes, mas respirar se fez necessário.
"Eu..." Ele começou, de repente assustado com o que havia acontecido, neguei com a cabeça.
"Não, somos adultos, eu também fiz." Foi o que falei. "Eu também queria isso." Assumi, não só pra ele mas para mim também, eu sabia agora que eu e o Amaury, não era apenas amizade, havia tensão sexual e eu queria ele. Não explicava realmente tudo, mas já era um passo a mais no que sinto.
"Sério? Certeza?" Eu me aproximei, passei a mão em seu rosto.
"Mesmo eu não sabendo o que é tudo isso..." Tentei começar a explicar. "Não dá pra negar que você não é apenas um amigo, amigos não agem como nós um com o outro."
"Você vai me deixar louco." Foi o que ele disse, antes de avançar sobre mim de novo. Esse beijo era diferente, era sensual, tinha uma maldade que o outro não teve, Amaury me puxou para o seu colo e eu coloquei uma perna de cada lado da sua cintura, os estalos molhados das nossas bocas se chocando sobressaindo ao som da música que tocava na televisão, nossos corpos se apertando um contra o outro e os lábios sendo mordidos entre uma respiração ou outra era o claro sinal de todo o tesão que rondava o ambiente, eu me remexi de leve, para frente e para trás apenas para gemer quando senti o membro do homem já duro embaixo de mim.
"Porra Diego." Ele disse antes de atacar meu pescoço.
"Me leva pro quarto..." Eu pedi fraco, sentindo sua mordida em meu pescoço, me causando arrepios e me fazendo rebolar com mais força ainda sobre seu colo, um gemido escapando pela garganta dele.
"Levo..." Foi o que ele disse antes de se levantar comigo em seu colo mesmo, fui ditando o caminho entre uma mordida e uma lambida em seu pescoço, boca e maxilar.
Chegamos ao quarto e Amaury me soltou no chão, ele tirou sua camisa, calça e meia mais rápido do que qualquer pessoa que tem a oportunidade de ve-lo nessa situação ia querer, o membro marcando na cueca preta poderia me fazer desmaiar, grande, bem grande. Ver Amaury nu deveria ser algo pra se colocar em um diploma, uma conquista.
"Tira a sua roupa pra mim, gostosa." Foi o que ele disse, sua voz baixa e grave me causando arrepios, ele se deitando na cama, como a porra de um espectador. Como eu ia explicar que já estava me sentindo nu? Sorri, o sorriso mais cafajeste que pude conseguir, me virei e andei calmamente, tirando meus sapatos e meias, como se tivesse todo tempo do mundo. Me virei para o homem e puxei lentamente minha camiseta para cima, exibindo meu tronco, em seguida abaixei a calça, aproveitando para passar as mãos lentamente por minhas coxas, ouvi um suspiro quando meio de lado para a visão do homem em minha cama, me empinei puxando minha cueca para baixo, meu pau livre do aperto do tecido bateu contra meu estômago, me fazendo gemer.
"Você vai ser meu fim, Diego." Foi o que ele disse, ofegante, sorri, subi na cama engatinhando até ele.
"Será um prazer." Respondi com a voz mansa, Amaury não esperou mais para colar nossos corpos enquanto me beijava loucamente.
O maior nos virou na cama, ficando por cima de mim, seu sorriso era completamente diferente de todos que eu já havia visto.
"Não esqueça de respeitar os vizinhos, porque eu vou fazer você gritar." Foi um aviso, não havia provocação na fala, ele apenas estava me avisando que sabia o que estava fazendo comigo.
"Faça." Então seus lábios estavam em meus mamilos, ele chupava um enquanto pressionava e apertava o outro e vise versa... Suas simulações de estocadas lentas não eram o suficiente para a atenção que meu pau queria, Amaury logo percebeu entre meus gemidos desesperados e desceu a boca até meu membro.
"Seguinte gostosa, você vai gozar três vezes, bem bonitinha e obediente." Eu arregalei os olhos para sua fala, mas não pude contestar, não quando sua boca quente e molhada estava em volta do meu pau, ele subia e descia com uma facilidade e experiência que eu nunca havia experimentado, sua língua pressionando minha veia e seus dentes raspando levemente na cabeça me faziam questionar se eu estava no céu, ou indo pro inferno... Seu dedo apertou minha entrada, de surpresa e sem adentrar, foi apenas um estímulo e o suficiente para eu gozar. Amaury engoliu tudo e subiu até mim, um beijo completamente pornografico sendo trocado entre nós.
"Porra, você é uma delícia em tudo sabia?" Eu dei um sorriso convencido.
"Sua boca que é gostosa de mais." Respondi e ele assentiu.
"Camisinha e lubrificante?" Sorri, sempre tão direto.
"Na gaveta ao lado da cama." Ele concordou e se levantou pegando tudo. Voltou para a cama e me encarou com uma fome insaciável.
"Se empina pra mim..." Seus olhos pretos observando cada movimento meu, me virei e subi meu quadril, balancei levemente o mesmo e senti um tapa. Sorri.
"O outro lado vai ficar com ciú..." Não consegui terminar a frase, Amaury deu outro tapa me fazendo gemer, meu pau já duro de novo, apenas com o clima que estava no quarto. Não demorou muito para a mão ser substituída por beijos quentes em minha bunda, em seguida esses beijos foram para minha entrada e foi a melhor coisa que eu já provei na vida, o homem sabia exatamente o que estava fazendo e quando sua língua se forçou para dentro eu jurava que poderia desmaiar.
"Amaury..." Falei pensando seriamente que até o fim da noite não haveria mais Diego para contar história.
"Xiu..." Ele disse enquanto eu sentia seus dedos passeando e explorando minha entrada, logo o lubrificante foi aberto e um dedo colocado, Amaury me preparou, porém continuou estocando os dedos sem substituí-los por seu pau, quando minha próstata foi atingida vezes seguidas e sem dó alguma, enquanto eu gemia palavras desconexas e xingamentos, eu gozei novamente, minhas pernas falhando para baixo, só não indo de encontro a cama porque o maior sustentou meu peso.
"Tudo bem amor?" Ele perguntou me virando na cama e vindo por cima de mim.
"Você vai me matar." Falei ofegante arrancando uma risadinha do homem.
"Se você soubesse quantas vezes eu quis foder você, lá no projac mesmo, naquelas calças apertadas na sua bunda, aqueles shortinhos curtos... Se você soubesse quantas vezes fiquei duro pensando em você..." Eu choramingava de tesão, ouvindo o que o rapaz dizia.
"Me fode..." Falei me sentindo completamente sensível, Amaury sorriu, tirando sua cueca, minha boca se enchendo de água, com vontade de ter esse homem fundo em minha garganta, enquanto observava ele colocando a camisinha. Ele voltou pra cima de mim.
"Me avisa, se doer." Eu concordei e ele me surpreendeu com todo o cuidado nesse momento, ele fazia carinho em meu rosto enquanto se enfiava lentamente em mim, após entrar por completo esperou eu me acostumar com seu tamanho.
"Posso?" Ele perguntou ofegante.
"Deve." Falei com confiança e Amaury deu um sorriso, e se eu achei que o que já havíamos feito tinha sido bom, é porque não imaginava a sensação de ser fodido por esse homem.
"Amaury..." Eu disse em meio aos meus gemidos, buscando algo para dizer, perdido nas sensações que o homem estava me proporcionando.
"Eu sei..." Ele disse rouco, ofegante perdido no mesmo prazer que eu.
Gritei, quando o maior achou minha próstata e com um ritmo prazeroso estocou várias vezes seguidas.
"Goza pra mim amor." Ele disse enquanto eu me desmanchava novamente, sem ele ao menos me tocar, o maior gozou também na camisinha e sorriu preguiçoso.
"Isso foi..." Comecei e ele soltou uma risadinha.
"Sim, foi." Eu sorri.
"Não é só o Kelvin e o Ramiro que possuem essa tensão e química toda." Falei já meio adormecido.
"Não sei mais se é o Ramiro mesmo, mal sei se algum dia foi ele." Eu não soube dizer se isso era sonho, ou se ele realmente disse isso...

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