Todo o amor que houver nessa vida

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"Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva"
(Cazuza)

Diego~

Amaury e eu havíamos passado o ano novo longe, eu fui para São Paulo com meus amigos e ele ficou com a família em Niterói, claro que nós nos falamos a noite toda e fizemos chamada de vídeo também, mas isso não amenizou minha saudade, por isso decidi voltar para o Rio um pouco antes, indo no dia primeiro embora.
Quando cheguei entrei em contato com um dos nossos restaurantes de massas preferidos e vi que estavam trabalhando, também comprei cervejas e fui para casa, a mensagem que eu mandei para o maior, logo foi respondida e Amaury disse que iria para minha casa, me deixando feliz com isso.
Chegando em casa, coloquei as coisas na geladeira, recebi a comida e fui tomar um banho. Sorri ao olhar o que me esperava em cima da cama, me aproximei das peças de roupa e passei a mão sobre o tecido fino do robe.
"Quando eu disse que meu presente para você, era eu... Não estava brincando." Sussurrei, falando sozinho, comigo mesmo, enquanto aproveitava para buscar algo interessante na gaveta do meu armário, o sorriso em meu rosto era a certeza de que eu teria uma noite e tanto.

A campainha tocou as vinte e uma em ponto, Amaury nunca deixando a desejar quando o assunto era ser pontual, eu sorri contente ao me olhar no espelho, uma última conferida em tudo.
"Merda." Amaury disse, assim que eu abri a porta do apartamento, eu sorri, estava usando uma sandália simples com plumas em cima, aquelas de madame que seria a cara da Irene usar na novela, também possuía um robe preto de renda e cetim transparente que descia até o meio da minha panturrilha, por baixo havia uma lingerie de renda preta, que não tampada quase nada, mas valorizava tudo. Amaury parecia incapaz de falar algo coerente e isso me fazia quase ronronar em prazer. "Você quer me matar, não é? Eu nunca vi nada tão lindo." Sorri, sabendo que minha boca parecia mais cheia ainda pelo batom que usava, pisquei meus cílios e enrolei o dedo na peruca loira.
"Você sabe que eu te quero bem vivo." Respondi sua pergunta, minha voz mais baixa e doce, Amaury desviou seus olhos para meus lábios.
"Diego... Você... Eu não sei como te elogiar, minha mente caminha muito rápido entre angelical e deliciosa..." Eu ri um pouquinho dos seus olhos perdidos em meu corpo.
"Entra amor, vamos jantar... Tem sua comida preferida e sua cerveja também." Me virei e saí andando, dei quatro passos antes de escutar a porta bater com força e sentir seu corpo colando no meu, sua ereção formada precionando minha bunda nua, a não ser pelo tecido transparente do robe e o fio da calcinha.
"Você não pode colocar uma roupa dessa, se montar assim pra mim e achar que eu vou comer algo que não seja você." Sua voz rouca e grave soou em meu ouvido, seguida de uma mordida em meu lóbulo, que me fez gemer baixinho, eu necessitava dele e ele sabia.
"Temos que comer, se não de onde você vai tirar forças?" Questionei, me virando de frente para ele, minha ereção começando a se formar na calcinha minúscula que usava, Amaury olhou e lambeu os lábios.
"Você é uma provocadorazinha né princesa?" Ele sorriu, me puxando e apertando mais contra ele, nós dois arfando enquanto nossas respirações alteradas se misturavam, quentes e nem havíamos começado. "Mas já que faz tanta questão que eu coma... Vou fazer o que manda." Ele me pegou no colo, soltei um gritinho pelo susto, enquanto entrelaçava as pernas ao redor do seu tronco forte, aproveitei para cheirar seu pescoço, sempre tão gostoso...
Amaury caminhou comigo até o balcão da cozinha e para minha surpresa, me colocou sobre ele, sorri, agradecendo um pouco pelo tamanho e material usados.
"O que pretende fazer?" Perguntei, meu corpo apoiado sobre as mãos, minhas pernas para fora, me mexi um pouco e quase gemi de tesão, mas não podia fazer isso, não agora.
"Te devorar todinha, cada pedaço seu." Ele não estava brincando, eu via a fome em seus olhos, via a forma como sua pupila pulsava e a necessidade de lamber os lábios de segundo em segundo, um viciado vendo heroína disponível para ele.
"Aproveita o banquete." Falei deitando o pescoço para trás, mas mantendo minhas pernas baixas para fora do lugar onde estava sentado. Amaury sorriu, suas mãos se entrelaçando na minha lace e por um momento, eu jurei que ele poderia arranca-lá com o puxão, mas não aconteceu, ele apenas fez força sufiente para que minha boca e pescoço fossem expostos para ele, o beijo não era lento e doce, era puro fogo e tesão, sua língua massageava a minha tão forte, a ponto de ser doloroso, mas tão, tão gostoso que eu gemia sem querer, seus lábios grossos fizeram um ótimo trabalho em meu pescoço, deixando rastros quentes entre suas mordidas e lambidas.
Suas mãos não se demoraram para retirar meu robe, parando por um breve momento ao me ver apenas com a renda cobrindo meu corpo, um sorriso se espalhando por seu rosto.
"Gostosa... Isso que você é..." Ele sussurrou, seus lábios descendo para meus mamilos, chupando a área sensível e fazendo eu contrair meu corpo, eu estava cada vez mais exitado e pela forma como as mãos de Amaury passeavam ansiosas, ele também estava, tanto quanto eu.
"Maury..." Pedi, desespero escorrendo por minha voz, a cabeça do meu pau pingando, presa na renda preta que deixava a pele extremamente sensível por conta do contato.
Amaury desceu beijos por minha barriga, sua boca parando na beirada da calcinha, um sorriso cretino em seu rosto enquanto seu dedo deslizava da cabeça do meu pau para minhas bolas, me fazendo tremer. Ele tirou o tecido e eu sorri vitorioso quando o maior não percebeu o que eu tinha ali, minhas pernas ainda abaixadas.
Sua boca logo começou a me dar o que eu queria, ele chupava de uma maneira que poderia me enlouquecer, a forma como ele sabia exatamente o que fazer e o ritmo certo enquanto seus lábios subiam e desciam por meu pau, me faz ver estrelas, eu estava perdido entre gemidos e sussurros incoerentes, quando o maior decretou.
"Vou foder você, eu não tô aguentando mais." Eu suspirei e tremi um pouco, levantei meu corpo do balcão gelado apenas para olhá-lo, ele tirou a calça e a camiseta, juntamente com os sapatos, sem enrolar, seu pau pulando apra fora do tecido da cueca me fez babar, ele estava duro e com suas veias marcadas, era realmente para dar água na boca.
Amaury sorriu e se aproximou, mesmo sem saber ele fez exatamente o que eu queria, me virou, quando minha barriga colou no balcão e minhas pernas foram um pouco abertas, pude ouvir Amaury gemer, seu pau que estava encostando em minha coxa soltou uma quantidade de pré gozo, melado minha pele.
"Você..." Ele disse, abafado e sussurrado.
"Feliz ano novo." Falei, rebolando a bunda, a pedra rosa sendo a única coisa visível pra fora da minha entrada, o plug não me causando mais prazer, pois no momento não era ele que eu queria...
"Você tá uma delícia com isso amor, mas eu prefiro outra coisa no lugar... E acredito que você também queira, pela forma como seus gemidos estão cada vez mais desesperados." Ele falou, seu dedo apertando vez ou outra o objeto, me fazendo gemer conforme se movimentava dentro de mim.
A brincadeira não durou muito tempo, nem Amaury e muito menos eu, conseguimos segurar a vontade um do outro, logo retiramos o plug e ainda sobre o balcão, Amaury segurou meu corpo pressionado no mesmo, suas mãos enrascadas em meus cabelos, enquanto a outra pincelava seu pau em minha entrada, eu estava implorando por mais enquanto tentava achar um lugar para me segurar, meu pau contra o material gelado vazava cada vez mais.
Amaury cansou de provocar, tão desesperado quanto eu e me penetrou, sorri ao ter seu corpo sobre o meu e me sentir preenchido com seu tamanho, ele começou a se movimentar, seus gemidos mais baixos sincronizados aos meus, sua mão que apertava forte minha cintura, deixava um tapa vez ou outra em minha bunda, me fazendo praticamente gritar, a pele branquinha já vermelha e quente... Seu pau acertou minha próstata, eu ergui o corpo para cima com a sensação, lágrimas se acumulando em meus olhos, o maior então não parou, seu ritmo ficando frenético dentro de mim, tudo era uma bagunça de sons e peles se encontrando...
"Amor..." Pedi, sem saber exatamente o que... O maior apenas passou sua mão por baixo do meu tronco, segurando meu pau e o bombeando no mesmo ritmo que estocava em mim, não precisou de muito para que eu gozasse e sentisse Amaury me preencher, quando ele se retirou de dentro de mim, me deixando jogado, sem forças sobre o balcão, ele me virou, puxando meu corpo para seu colo como quem segura uma noiva, não parecia o homem de alguns minutos atrás.
"Vem princesa... Vou cuidar de você..."
Ele me levou ao banheiro, tirou minha lace, minha maquiagem e me deu banho, depois de me colocar na cama foi buscar as comidas que havíamos comprado e então vimos a reprise da novela, nos emocionando com a cena do Kelvin e Ramiro, tão felizes por saber tudo o que conquistamos...
Quem diria que o Kelvin seria a razão de eu encontrar o amor...

Um Hot fofo proces
Como cês tão? Eu em retiro sabático   até agora! Escrevi esses dois capítulos pra vocês e mirror tem atualização hoje tambem!
Beijos.

EstelarOnde histórias criam vida. Descubra agora