Oie
Queria começar esse capítulo agradecendo pela preocupação e comentários! Obrigada, papai já está bem, o dia foi tranquilo e eu tive agora a noite pra escrever esse capítulo pra vocês, então aproveitei...
OBRIGADA PELOS 3K DE LEITURA E TODOS OS VOTOS E COMENTÁRIOS! VOCÊS SÃO FODAS DE MAIS!"Te abraço e sinto
Coisas que eu não sei dizer
Só sinto com você
Meu pensamento vôa
De encontro ao teu
Será que é sonho meu?"
(Fábio Jr.)Diego~
Eu me olhava no espelho sorrindo, havia colocado um jeans wide leg rasgado nos joelhos, uma bota e uma camisa branca transparente e aberta nos dois primeiros botões, no olho havia um delineado simples e rimel, a pele mais natural, assim como a boca que só possuía um hidratante, mas estava gato... Tomara que Amaury não tenha vindo de camisa branca, se não iríamos parecer uma dupla sertaneja, bufei com o pensamento, nesse momento a campainha tocou e eu sabia que era ele, peguei minha bolsa e abri a porta.
"Foda-se os drinks." Falei antes de filtrar o pensamento.
"Que?" Ele perguntou confuso e eu corei, Amaury estava vestido com uma camisa vermelha e com jeans de lavagem azul clara, ambos apertados em seu corpo e marcando suas curvas, eu só queria jogá-lo em meu sofá.
"Nada..." Falei rápido, saindo de meu topor e balançando a cabeça, ficando corado.
"Sei... Então, vamos?" Eu concordei, sorrindo ao imaginar o que essa noite nos preparava...
Dentro do carro eu o olhava, um sorriso pairando por nosso rosto o tempo todo, ao contrário da última vez que estive nesse mesmo banco, até mesmo o silêncio parecia feliz.
"Eu não tive tempo de fazer nada especial... Então pensei em te levar em um restaurante, naquele de massas que fomos aquela vez que perdi aquela aposta." Eu o encarei com um sorriso, ele parecia tímido.
"Qualquer lugar, desde que seja com você." Eu falei aquilo morrendo de vergonha, porque eu não era o tipo com facilidade para demonstrar sentimentos, não através de palavras, mas após tudo o que vivi por não ter realmente dito e esclarecido para Amaury como me sentia, fiquei com medo de que faltasse diálogo novamente entre nós.
"Que bom... Isso me deixa muito feliz..." Ele disse sorrindo aberto, seus olhos desviando para mim, por um segundo antes de voltar a estrada.
O jantar foi extremamente delicioso, nós mal conseguíamos comer, de tanta risada que dávamos das idiotices que compartilhavamos um com o outro, quem parasse por dez segundos e olhasse para nós, saberia que algo especial estava sendo construído ali.
Após o jantar, Amaury disse que me levaria a um lugar, eu apenas sorri empolgado com suas ideias malucas, então fomos para o carro, Amaury sorrindo feliz, eu sabia que se me olhasse no espelho, estaria igual. Começamos a nos afastar da cidade, a luz dos faróis dos carros sendo a única movimentação ao nosso redor.
"Você vai me sequestrar ou algo assim?" Perguntei, erguendo minhas sobrancelhas. Amaury revirou os olhos.
"Cala a boca... Já estamos chegando." Foi sua resposta, a curiosidade me corroendo. Entramos em uma entrada na estrada, totalmente escura e de terra.
"Amaury, você tá levando o Ramiro muito a sério." Eu disse, dando de ombros para o olhar que recebi.
"Eu venho aqui, desde que me mudei para o Rio, é seguro, extremamente bonito e isolado."
"Me parece perigoso..." Falei, quando comecei a ouvir barulho de água por perto, eu nunca fui o cara da natureza.
"Não seja cagão." Ele disse, eu dei um tapa em seu braço, fazendo com que ele desse uma gargalhada. "Eu te protejo princesa." Foi sua resposta, era bobagem considerando que não precisava de proteção, mas sabia que ele faria e que isso ia além da nossa aventura no meio do mato.
Amaury parou o carro em uma clareira, pegando do banco de trás duas lanternas, daquelas bem potentes, me entregando uma. Desci do carro, junto dele, ligando a lanterna e abrindo a boca chocado. Maury tinha razão.
"É lindo..." A clareira ao nosso redor possuía no meio uma cachoeira, um rio se formando aos pés da mesma, cercada por algumas pedras grandes... A água parecia brilhar conforme batiamos a luz nela.
"É mesmo?" Falou o maior, seus olhos em mim e não no local, ele foi até o carro, retirando do porta malas um cooler, uma cesta estilo de pequinique, e dois cobertores.
"Uau..." Eu disse maravilhado. "Só faltou lenha pra fogueira." Falei, eu realmente nunca havia feito isso antes, tendo que admitir pra mim mesmo que estava encantado.
"Eu trouxe." Ele disse soltando as coisas no chão e voltando para o carro, pegando um saco que parecia pesado.
"Você é incrivel." Comentei, era simples e real.
"Você me faz ser assim." Contastou o moreno.
◇
"Eu não acredito que realmente estou acampando." Comentei. "Meu pai ia surtar se soubesse." Eu tinha uma cerveja na mão, assim como o mais velho, a fogueira estava pronta, o clima quente do Rio colaborando com nossa noite. Tirei a camisa sentindo o calor, Amaury já havia se livrado da dele a um tempo, não pude deixar de notar os olhos do maior sobre mim, a forma como ele lambeu os lábios, molhados com o líquido gelado... Meus olhos acompanharam o movimento, vidrados em cada pequena mudança corporal. Amaury deu um sorriso conhecido e se aproximou, ele bebeu mais da sua cerveja a colocando em um canto, fiz o mesmo com minha garrafa.
"Eu senti tanta sua falta..." Ele começou, sua digital traçando o contorno dos meus lábios. "Senti falta do seu cheiro..." Ele disse, depositando um beijo em meu pescoço, a boca gelada me causando arrepios. "Saudades da sua risada e da sua criatividade..." Outro beijo, dessa vez com a língua quente encostando em minha pele, arfei. "Saudades do seu corpo gostoso... Muita saudades..." Eu suspirei, sua respiração batendo, quente, em meu ouvido. "Saudades de você, suado e gemendo enquanto cavalga em mim..." Uma mordida no lóbulo da minha orelha, juntamente com sua fala, foi o suficiente para me fazer gemer fraco. "Porra Diego, olha o que você faz comigo..." Ele pegou minha mão, a levando sobre sua ereção e apertando a minha palma contra seu membro, que mesmo através do tecido jeans era completamente aparente, imaginei seu desconforto com o aperto, considerando que eu estava igual em meus próprios jeans.
"É só acabar com a saudades, você sabe o que fazer." Amaury suspirou, sua boca indo lentamente em direção aos meus lábios, um sorriso dançando nos dele, enquanto depositava pequenos e doces selinhos em minha boca.
"Eu..." Ele começou, mas algo o fez parar, ele apenas piscou devagar, como se tivesse acabado de descobrir algo novo. Algo que eu não sabia. "Eu sou completamente apaixonado por você." Eu soltei minha respiração, algo dentro de mim se contorcendo em alegria, finalmente compreendendo o que a sentença: transbordar amor, queria dizer.
"Eu sou completamente louco por você, por cada pequeno detalhe seu..." Falei, acariciando a barba cheia, que tanto incomodava Amaury, mas que eu havia aprendido a amar. Nossas bocas se encontraram, de forma diferente de todas as vezes, o beijo tinha um gosto incrível, nós sabíamos exatamente como agradar um ao outro, era o encontro perfeito, duas peças de um quebra cabeça que se encaixavam, o beijo tomou profundidade e quando percebi eu já estava no colo do maior, suas mãos apertando minha cintura, enquanto eu resmungava baixinho e rebolava sobre ele.
"Eu preciso muito de você sem suas roupas amor..." Amaury disse sorrindo. "Tira elas pra mim..." Eu sorri, fiquei em pé sem vergonha alguma e sem tirar os olhos do mais velho, tirei a primeira peça, notei Amaury engolir seco, mesmo apenas sob a luz do luar e da fogueira, pude perceber seu corpo tenso, suas mãos fechadas em punho, servindo de apoio para o corpo forte enquanto ele mal piscava. A porra de um espectador, admirando sua obra favorita, sorri confiante, ao me abaixar para tirar a cueca, meu pau batendo contra meu estômago, me fazendo gemer involuntariamente em ansiedade.
"Maury..." Pedi manhoso, completamente exposto em frente ao homem que ao ouvir meu chamado, pareceu voltar a vida real, Amaury se levantou puxando os jeans juntamente com a cueca para baixo, ficando nu, em todo seu esplendor. Lindo.
Nós caminhamos um para o outro, como imãs que se atraem, o beijo trocado, foi possivelmente um dos mais íntimos da minha vida, nossas línguas e salivas se misturando em um ritual gostoso, os estalos dos lábios e as respirações cortando o silêncio ao redor, abafando o som da cachoeira.
Amaury me ergueu no ar, minhas pernas se entrelaçando em sua cintura, enquanto ele caminhava até as cobertas, caindo sobre seus joelhos, e me deitando ali, o cheiro do local se misturando ao nosso.
"Eu já disse que você é uma obra de arte que deve ser admirada Diego, e as pessoas te admiram no dia a dia... Mas deixa só eu te admirar assim, vulnerável por meus toques, pedindo mais enquanto eu te provoco, manhoso implorando pra gozar... Deixa eu, apenas eu saber como você acorda, ver seus olhos se fecharem cansados a noite, te foder nos lugares mais loucos enquanto você usa aquelas calcinhas de renda, que eu sei que você tem... Te amar, como agora, idolatrar seu corpo... Namora comigo princesa?" Eu podia ver o nervoso em seus olhos, a insegurança ao saber que poderia ouvir um não, a forma como ele parecia tenso, porque Amaury não assumia compromissos sem pular de cabeça neles.
"Não tem porque você se preocupar com outras pessoas, quando eu sempre estou procurando apenas por você... Eu namoro com você, amor... Porque eu necessito que seja só você... Eu quero só você." Falei, um sorriso em meus lábios e lágrimas em nossos olhos. Amaury não disse nada, apenas desceu beijos por meu pescoço, suas mãos passeando pelo meu corpo, perigosamente perto da minha virilha, mas nunca dando o contato necessário, me causando ansiedade e aumentando mais ainda todo o tesão, quando seu corpo simulava estocadas lentas, nossos membros, molhados de pré gozo, indo um contra o outro. Sua boca foi em direção aos meus mamilos, me fazendo gemer, quando sua língua quente pressionou um deles, o outro recebendo atenção dos seus dedos, eu gemi.
"Ahhh princesa, eu vou te foder tão bem..." Ele comentou, ficando sobre seus próprios joelhos, a boca rente ao meu membro, que foi engolido com uma habilidade viciante, meu quadril indo pra cima com o contato, um gritinho de prazer escapando por minha garganta, minhas mãos firmes no cobertor, Amaury me chupava como se eu fosse a porra do seu picolé preferido, eu sabia como era, porque uma das minhas coisas favoritas era ficar de joelhos para o homem, me contorci apenas com o pensamento.
Amaury, ainda indo e voltando com sua boca em meu pênis, levou dois dedos até minha boca, ergui um pouco o pescoço, a fim de alcançá-los, os chupando da forma mais obscena possível e ouvindo Amaury gemer abafado, por conta do meu pau em sua boca.
Quando soltei seus dedos, ele os levou até minha entrada, me fazendo arfar ao senti-lo, forçando para dentro com calma e cuidado, ele esperou um pouco e logo começou a realizar movimentos com eles, senti meus olhos se revirarem, gemi mais alto, meu corpo esquentou e os dedos dos meus pés contraíram, eu estava perto e tudo estava quente de mais, quando acabou, Amaury já não me tinha em sua boca e seus dedos não estavam dentro de mim.
"Acabado..." Ele murmurou em um sorriso, me pegando de surpresa ao me virar de bruços e me levar meu quadril para cima, fiquei de quatro assim que entendi o recado, mais não tive muito tempo de pensar ao sentir a língua do maior forçando contra mim, seu braço rodeando minha cintura, levando sua mão em direção ao meu pau, bombeando com força e precisão, estimulando cada vez mais.
"Maury... Eu vou..." Falei, tonto, meus olhos com lágrimas de prazer, o suor escorrendo por minha coluna, Amaury novamente se levantando de surpresa.
Mas dessa vez ele não perdeu tempo, colocou seu pau em minha entrada e se encaixou de uma vez só, sentir seu comprimento pulsar dentro de mim enquanto um tapa era dado em minha bunda, fez com que eu gozasse, gemendo seu nome repetidas vezes, rouco e perdendo as forças nas pernas, Maury me sustentou com suas mãos fortes, me mantendo no lugar enquanto começava a me foder, a ardência da intromissão misturado com a sensibilidade de ter gozado e as mãos fortes me segurando a cada nova estocada, fazia com que eu achasse que realmente era possível ver as estrelas, Amaury e sua capacidade de me levar do céu ao inferno em segundos, eu não conseguia falar, não conseguia ouvir o que ele dizia, não conseguia fazer algo que não fosse gemer e pedir por mais e mais, meu pau já duro e pingando novamente.
O moreno saiu de dentro de mim, apenas para me ajeitar sobre os travesseiros, totalmente no controle e voltar a me foder, forte, firme, em um ritmo alucinante e só nosso.
"Goza pra mim, gostosa..." Foi o que ele falou, sua mão esbarrando em meu pau, seu polegar massageando minha cabeça, enquanto seu pau massageava minha próstata, foi de mais, tudo com ele era de mais, as sensações, os sentimentos, o sexo...
Gozei chamando seu nome, enquanto Amaury fazia o mesmo, entre ofegos e sussurros.
"Um banho de cachoeira?" Ele perguntou, se retirando de dentro de mim, fazendo um carinho em meu rosto, fiz uma cara confusa.
"Não pira, Arilson, eu não entro ali nem a pau." Ele gargalhou do apelido.
"Pô, tu é maior cagão..." Julhinho foi quem falou, me fazendo gargalhar.
"Xiu! Me beija..."
Foi o que ele fez, uma, duas, três, incontáveis vezes naquela noite.
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Estelar
Fanfiction"O processo de formação estelar leva em torno de um milhão de anos, a partir do momento em que a nuvem de gás inicial começa a se condensar até que a estrela esteja pronta e brilhe como o Sol." O mesmo acontece em nossas vidas, cada pequeno processo...