II

400 41 6
                                    

Depois do meu banho, saio do banheiro e Tom não estava em meu quarto. Visto minha roupa e me deito. São quatro da manhã, quando eu sinto minha cabeça vibrar e pego meu celular vendo ser Nadile.

Eu havia esquecido de apresentá-la. Nadine Brooklyn, 17 anos, minha melhor amiga desde quando eu nasci.

 Nadine Brooklyn, 17 anos, minha melhor amiga desde quando eu nasci

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim como eu, ela utiliza armas como ninguém. Dirige igual uma louca, afinal ela aprendeu comigo. Eu não sou capaz de demonstrar sentimentos a ninguém, mas essa garota tem meu coração em mãos.

Eu amo esses olhos azuis eu sei parece estranho, a frequência que eu falo sobre ela ou do amor que eu sinto por ela.. Mas eu não sei oque eu faria se alguém fizesse mal a ela.

Meu coração disparou quando atendi o telefone e ouvi a voz animada dela me convidando para uma corrida.

—O Oscar tá aqui, você precisa ganhar dele.— A fala empolgante da garota me incendeia.

—Meu pai colocou a porra de um segurança particular na minha cola, vou tentar pular a janela.

—Tá, mas não desligue a chamada.

Eu me levanto e vou até o closet, vesti um short preto e uma regata preta. Eu mal podia esperar para sair e humilhar o Oscar, mas ao tentar abrir a janela, percebi que estava trancada.

—O filho da puta fechou a janela da sacada. — Eu falo colocando a mão na testa e girando o calcanhar.

—Se vira Katrina, ele tá com um sorriso debochado só porque sabe que você não tá aqui e vai ganhar dos babacas que vão correr.

—Não posso fazer muita coisa, não é Nadine.

A loira fica calada por alguns segundos.—Keti eu vou quebrar a cara dele tô te avisando pra depois você ir me buscar na delegacia.

—Não começa Nadine, já não basta mês passado.

—Então se vira aí.

Eu começo a olhar ao redor e vejo um grampo, com um pouco de esforço e a ajuda do objeto, consegui abrir a janela e sair pra minha sacada.

—Vou tentar sair Nadile, se der certo até já já beijos.— Eu desligo a ligação e sento em cima do parapeito da minha sacada.

—Nem pense nisso.— Uma voz grave fala fazendo eu parar oque estava fazendo e olha pro lado.

Fui surpreendida pela figura de Tom, parado ao lado da porta da minha sacada. Sua expressão brava e determinada me deixou intrigada e com ódio.

—Katrina, por favor, entre imediatamente.—Ele disse com firmeza.

Com o coração batendo forte e a adrenalina subindo pelo meu corpo eu começo a descer as escadas.

—Você sempre foi teimosa!— Ele fala e pega meu braço.

𝔓𝔯𝔬𝔱𝔢𝔤𝔦𝔡𝔞 𝔭𝔢𝔩𝔞 𝔬𝔟𝔰𝔢𝔰𝔰𝔞̃𝔬 || 𝔗𝔬𝔪 𝔎𝔞𝔲𝔩𝔦𝔱𝔷Onde histórias criam vida. Descubra agora