𝔎𝔞𝔱𝔯𝔦𝔫𝔞 𝔬𝔫.
A luz do sol entrava vagarosamente pelo quarto, cujo eu não estou reconhecendo no momento. Me sento na cama e começo a olhar ao redor, enquanto coço meu olho.
—Acho que já dormi aqui algumas vezes após as corridas.— Eu sorrio ao recordar das vezes que entrava em casa pela janela e meu pai havia trancado a porta de meu quarto, esse é o quarto de hospedes que fica ao lado do meu quarto.
A pergunta que não quer calar é; Como eu vim parar aqui? Sou acordada de meu transe ao ver a porta se abrir e Tom me encarar.
—Bom dia Sra. Katrina. Eu trouxe seu café e um remédio, sei que tem alergia de alguns então eu trouxe esse.— Ele me estende uma bandeja de café e no canto um comprimido.
—Oque aconteceu ontem?— Pergunto com medo da resposta do garoto.
—Fomos para a festa, você passou mal, corri no seu lugar, ganhei, viemos para casa, teve uma tempestade e você quis vir pro meu quarto.— O garoto fala rápido sem pausas.
—Só isso?—Eu pergunto e encaro meu corpo.
—Você me beijou. Queria algo mais, porém você estava embriagada e eu tenho amor a minha vida, não pretendia ser morto pelo seu pai. Após o beijo eu deixei você dormindo aqui e fui pro sofá.
—Obrigada, e desculpa pelo beijo.— São as únicas palavras que saem da minha boca, minha cabeça doía e a útima coisa que eu preciso focar agora é não ser morta pelo meu pai se ele descobrir.
—Preciso que a senhora esteja pronta em meia hora ou vai se atrasar para a escola.—Ele fala e sai do quarto, em seguida eu também saio e vou para o meu, tomar um banho e vestir algo descente.
Vesti uma calça larga e uma blusa de time de futebol, algo confortável e tudo que eu preciso no momento.
Desço as escadas, tomo café e escovo os dentes, Tom vem atrás de mim perguntar se eu sabia onde estava minha bolsa e eu fiquei devendo essa a ele.
—Você perdeu sua bolsa?—Ele me encarava incrédulo.— Como isso é possível? Temos dez minutos Katrina, seu pai vai me matar se você se atrasar.
—Porra Tom, para de falar.—Eu coloco a mão na cabeça.—A Nadine me empresta o material reserva dela, agora vamos.—Eu puxo ele ate o carro.
O caminho ate a escola foi tranquilo, embora a cada esquina eu tinha flashbacks de ter beijado meu segurança.
Isso pode ate ter sido um erro, mas quando eu fecho os olhos e tenho pequenas lembranças da noite passada, do toque suave de seus beijos, de suas mãos passeando pelo meu corpo, me causam arrepios e ótimas memorias.
—Devo me preocupar?—Acordo percebendo que eu estava encarando Tom esse tempo todo.
—A rua do seu lado esta mais interessante.—Tento disfarçar mas percebo um sorriso ladino nascer nos lábios do mais velho.
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𝔓𝔯𝔬𝔱𝔢𝔤𝔦𝔡𝔞 𝔭𝔢𝔩𝔞 𝔬𝔟𝔰𝔢𝔰𝔰𝔞̃𝔬 || 𝔗𝔬𝔪 𝔎𝔞𝔲𝔩𝔦𝔱𝔷
Teen Fiction"𝔈𝔲 𝔦𝔯𝔢𝔦 𝔩𝔥𝔢 𝔭𝔯𝔬𝔱𝔢𝔤𝔢𝔯 𝔡𝔢 𝔱𝔲𝔡𝔬 𝔢 𝔡𝔢 𝔱𝔬𝔡𝔬𝔰 𝔪𝔦𝔫𝔥𝔞 𝔮𝔲𝔢𝔯𝔦𝔡𝔞." Tom se torna seu segurança particular, determinado a protegê-la de qualquer perigo, ele mergulha em um mundo de intriga, segredos e perigos inesperad...