Décimo oitavo🐰

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Tomamos um banho demorado e quando saímos do banheiro, alguém bateu na porta do quarto.

- Quem é? - meu homem perguntou.

- Namjoon, desça quando puder, os meninos estão na sala à sua espera. - saiu sem esperar uma resposta do mais velho.

- Apressa, seus amigos estão a sua espera. - escuto meu menino dizer, suspiro cansado dessa conversa sem sentindo. - digo sem encará-lo.

- Iremos descer juntos. - ditou por fim.

- Vou desenhar um pouco, pode ir na frente, assim quê eu terminar, eu desço. - encarei sua face e ele cruzou os braços vindo até à mim.

- Meu bem, lembre-se de uma coisa, eu jamais permitiria alguém tocar no quê é meu, nem mesmo meus amigos. - falou sério e saiu do quarto sem ao menos usar uma cueca.

Enquanto isso, pego uma roupa leve e começo à me vestir com a mesma, não irei desenhar coisa nenhuma, vou da uma volta enquanto ele conversa com seus amigos.

Ninguém nunca irá querer sentir sua dor ou o seu sofrimento, eles só querem te apedrejar e nada mais quê isso.

Ninguém quer saber do seu passado ou dos traumas quê você carrega consigo, eles só querem te julgar e nada mais quê isso.

Os amigos do meu homem pensa tudo de ruim, porém foi eles que foram até à mim, me dando o convite para ser acompanhante, eles viram meus pais pegar meu dinheiro e não se importou com isso, pois eles também era amigos dos meus pais.

Pra eles o quê importa é o que os meus pais disse pra eles, minha versão não irá fazer eles mudar de idéia ou quê seja, pois segundo eles, eu sou errado e só quero o dinheiro do Jimin, isso jamais passou pela minha cabeça.

Posso ser de tudo, menos interesseiro.

Me faço de um sonso e finjo que não sei muitas coisas, pois eu gosto quando meu Jimin senta ao meu lado e me explicar com todo amor e cuidado.

Sofri muito naquela casa, eu não recebia amor e nada do tipo, mesmo eu fazendo certo eu só levava bronca dos meus pais, apanhava do meu irmão, sem saber o motivo daquilo tudo.

Eu vi uma oportunidade de viver quando conheci o Jimin, pois além de me ajudar, ele cuidou de mim e me mostrou o outro lado bom da vida.

Eu jamais teria coragem de querer o quê é dele, posso até aceitar presentes e tudo mais, porém eu não teria capacidade de está com ele só interesse meu, no dinheiro do mesmo, eu quero algo sério com ele, viver o quê eu não vivi ao seu lado.

- Senhor, Irei da uma saidinha bem rápida.... - digo sem desviar a atenção do mais velho, esse veio em minha direção colocando à cabeça em meu ombro.

- Onde irá?

- Andar na mansão, porquê? seus amigos te disse quê eu iria pegar seu dinheiro e sumir do mapa foi isso? - pergunto cínico e ele sorriu grandemente.

- Língua afiada, o quê deu em você uhm? - me abraçou enchendo meu rosto de beijos carinhosos.

- Nada, porquê o senhor não sobe para conferir se eu não te roubei uhm? - abraço ele pelo seus ombros.

- Shi, não diga nada que possa se arrepender depois, vou me vestir adequadamente e descer, eu quero te ver aqui quando eu descer. - selou meus lábios algumas vezes e sorrimos um para o outro.

- Velho ousado, eu não quero ficar olhando pra cara dos seus amigos, faz o seguinte, eu vou pra cozinha ficar com a senhora. - murmuro baixinho e ele apenas negou sorrindo.

- Aham. - apertou minhas  nadegas me fazendo ofegar baixinho.

O mais velho subiu para o quarto e fui até seus amigos, me sentei no sofá colocando minhas pernas dobrada encima do mesmo.

- Olá pessoal.

- O quê você quer com nosso amigo?

- Seu nome? - pergunto.

- Taehyung. - respondeu de forma calminha.

- Se vocês já tem a resposta, porquê estão me perguntando isso uhm? vocês não disse quê estava interessado no dinheiro dele?

- E não está?

- Pergunte novamente, eu não ouvir direito pessoal, vocês são uns fofoqueiros de plantão sábia? seus julgadores do caralho. - digo sem paciência alguma.

- Abaixe o tom de voz meu amigo.

- Eu? nunca irei abaixar o meu tom de voz quando for alguém abaixo do meu nível, vocês são seres humanos insuportáveis. - me levanto indo em direção à cozinha.

- Boa tarde, senhorito. - a mais velha brincou ao entrar no cômodo, apenas nego morrendo de rir dela.

- Onde achaste esse nome? - pergunto.

- Não faço à mínima idéia, só saiu da minha boca. - a mesma sentou em minha frente e me serviu com um pouco de café quente.

- Obrigado. - agradeço gentilmente e ela sorriu adorável em minha direção, ficamos nos encarando por alguns minutos e logo eu decidir perguntar algo. - Todos estão achando quê eu sou um interesseiro, a senhora acha melhor eu ir embora antes quê as coisas fiquem piores pra mim?

- Vou fingir quê não ouvir isso, amor. - meu homem entrou no cômodo com uma feição engraçada.

- Nem comece. - murmuro sorrindo, observo às costa do mesmo coberta pela camisa social branca, esse estava com roupa sociais.

- Você não ia desenhar meu amor? já está pensando em ir embora e me deixar sozinho? Eu pensei que você estava afim de mim. - veio em minha direção cheirando meus cabelos úmidos.

- Seus amigos são uns jumentos. - digo sem desviar a atenção da mais velha, essa quê caiu na risada.

- Meu amor, não pegue pesado com eles, eles só querem me proteger, vamos ter tempo para falarmos sobre isso. - meu homem sentou ao meu lado.

- Falar sobre o quê? quê alguém ficou com você por interesse próprio e quando você menos esperou, essa pessoa sumiu com sua grana e jóias.? - pergunto e ele assentiu em resposta várias vezes.

- Isso também....

- E o quê mais? - encaro meu homem.

- Levou embora meu sonho de ser pai, ela abortou à criança sem ao menos me perguntar sobre...

- Seus amigos de merda pensa que eu vou fazer as mesma coisa? roubar tudo seu e acabar engravidando, pra depois abortar o bebê? - levanto da cadeira chateado com o rumo dessa conversa.

- Senta meu bem.

- Talvez seja melhor eu sumir da sua vida enquanto a tempo, não quero quê as coisas fiquem piores pra mim, então é melhor assim. - deixo o celular encima da mesa e saio do cômodo rumo à entrada da casa.

Cansei dessa conversa sem rumo.

SIM, SENHOROnde histórias criam vida. Descubra agora