Acordei um tempo depois, ainda lerda pela medicação, lembro me de ver alguém em pé a minha frente, eu não reconhecia o rosto.
- Quem é você?
- Você não lembra de mim?
- Não.
- Sou Fernanda, trabalho na recepção da pousada lembra?
Demorei algum tempo pra me lembrar.
- Ha sim, cadê minha namorada?
Respondi sem dar importância afinal queria saber onde estava ka, se ela estava bem.
- Calma ela está em outro quarto.
- você ha viu?
- sim
- E está tudo bem?
- Sim, o médico está vindo conversar com você.
-Porque ele vai falar comigo? aconteceu alguma coisa grave?
Ela fica sem graça, e diz não.
Porém não estou convencida.
- Chama o médico pra mim?
- claro, seus pais ja foram avisados do insidente ja estão ha caminho.
- Como vocês conseguiram o contato dos meus pais? Cadê o médico?
Quero saber sobre ka, aliás quero ve la.
- Calma, você ta confusa pela medicaçao, vou chamar o médico.
ela sai da sala, e me deixa sozinha.
começo a pensar oque poderia ter acontecido com Ka.
Ela demora, começo a me preocupar.
tento me levantar da cama, mais sinto minha cabeça pesada, e não consigo ficar em pé.
me desespero e grito.
Rapidamente vem uma enfermeira na sala.
- oque foi? ta tudo bem?
- não. Quero ver o médico, quero ver minha namorada.
A enfermeira sai, e volta com médico.
- Oi kelly, ta tudo bem?
- Nao doutor quero saber como esta a minha namorada.
- Calma kelly, ela está bem.
-Quero ve lá.
Pode ver, amanhã de manhã que ja passou os efeitos do remédio.
- Nao quero ve la agora!
- Não, você está frágil.
- Eu quero ve la agora, o sr. nao está me ouvindo?
- enfermeira? acompanha a kelly ate o quarto da outra paciente.
-obrigada doutor.
A enfermeira me levou na cadeira de rodas, para uma sala mais fria que a minha.
me deparei com uma situação que jamais imaginei passar.
ela estava ali, cheia de aparelhos, entubada, cheia de marcas pelo corpo.
cheguei perto, coloquei a minha mão em cima da dela.
e falei baixinho: amor, to aqui do seu lado, melhora logo.
- Eu sei amor.
Ela respondeu fraca.
Meus olhos enxeram de lágrimas ao ouvi-la.
mais rapidamente ela desfaleceu pelos remédios.
- Vamos embora Kelly, ela precisa descansar!
- so mais um pouquinho enfermeira.
- Não vamos pro quarto amanhã você pode voltar pra ve la.
ela me levou para meu quarto, passado um tempo meus pais chegaram afobados.
eu não tinha a menor noção de tempo.
- Minha filha, como você ta?
minha mãe chega chorando, e meu pai calmo por fora mais dava pra perceber que ele estava nervoso.
- estou bem mãe, ja viram ka?
- não filha chegamos agora e viemos te ver.
- Pai ja avisou a mãe de ka?
- Ja sim filha, ela ficou preocupada mais não poderia vir, ficou em Sao Paulo angustiada.
- Pai vai falar com o médico, ele nao me fala nada sobre ka.
- o médico ja foi embora, amanhã ele conversa com a gente.
Eu tinha a impressão que todos ali me escondiam algo.
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Sou sapatão eai?
ChickLitKelly uma adolescente normal, ou quase normal.. Que vai descobrindo que a vida nem sempre segue os padrões da sociedade, que o amor pode sim surgir de onde menos se espera!