Carruagem

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- Eu não lhe devo satisfação nenhuma.

- Deve sim.

- Olha só, eu lhe devo coisa nenhuma.

- Penélope, oque você tem na cabeça? Se alguém te descobrir? Você vai fazer oque?

- Eu já ganhei bastante dinheiro com isso. Eu não me importo se eu for excluída da sociedade.

- Atá, então você só está fazendo isso por dinheiro.

- Não, me jeito nenhum! Eu faço isso porque eu gosto.

- Gosta de falar da vida dos outros, fazer elas serem humilhados e excluídos pela sociedade.

- Colin! Eu sou humilhada pela sociedade! Eu sou excluída pela sociedade!

- Você não é!

- Sou sim.

- Se você fosse, a minha família nunca ía gostar de você e nunca ía te respeitar e te tratar como alguém da família.

- Eu sei, e agradeço muito, agradeço muito a Eloise e a sua família por me confortar e também agradeço muito a sua mãe por cutucarem vocês e seus irmãos com força nas costas para dançarem comigo em todos os bailes possíveis!

- É, pode até ser verdade que a mamãe nos cutucava com força nas costas, mas por mim era vontade própria. Penélope, eu gosto de você. Eu gosto da sua companhia. Eu gosto das nossas conversas. E amo as suas cartas. Você era a única mulher que eu conversei durante as minhas viagens de 1814 e que eu fiz a maior questão de conversar. Eu fiz questão de mandar várias cartas para você até a minha volta mesmo sabendo que não ía ser diferente e que você iria ignorar todas elas!

Penélope ficou calada e olhou para a janela.

- Me explique logo. Você é ou não é a Lady Whistledown?

- Já que você quer tanto que eu fale, eu confesso! Eu sou a Lady Whistledown! Está satisfeito?

- Sim, e muito!

- Ótimo!

Penélope bufou e cruzou os braços olhando novamente para a janela da carruagem.

- Onde estamos?

- Falei para o cocheiro pegar o caminho mais logo.

- Entendo.

Os dois passaram uns dois minutos até que eles começaram a se olhar.

- Como você conseguiu guardar esse segredo por tantos anos?

- Nem eu sei.

- E se... Alguém te descobrir? Ainda mais a rainha. Oque você vai fazer?

- Não sei. Eu tenho certeza que se ela descobrir, ela vai querer minha cabeça numa bandeija.

- Claro. Você a subestimou.

- Olha só!

- Penélope...

- Cala boca! É a minha vez de falar!

Colin se impressionou com a raiva da garota e ficou quieto em um instante. Bom era Penélope Anne Featherington. Uma mulher temperamental e com personalidade forte. Além de ele estar tendendo descobrir se ela é realmente o amor da sua vida.

- Colin, eu tenho orgulho de tudo o que eu fiz e nunca vou me arrepender! Como eu te disse eu fui humilhada, fui motivos de piada e fui mais do que nunca subestimada por Cressida, dizendo que eu... que eu...

- O que ela lhe disse?

Penélope passou pela sua cabeça as palavras que Cressida lhe falava em todos os bailes que elas se encontravam. Que ela viraria uma solteirona e que debutantes com acima de 6 kilos seria demais.

- Nada, deixa para lá.

- Penélope, me diga.

- Dizer oque? Se eu lhe disser alguma coisa, você vai parar de me enxergar apenas como a mulher mais feia da sociedade?

- Não Penélope! Você não é a mulher mais feia da sociedade! E eu nunca vou pensar em você desse jeito!

- Então você pensa em mim?

- Penso. Mais do que nunca!

Os dois ficaram calados.

- Penélope Anne Featherington.

Penélope olhou para ele.

- Eu te amo. Eu te amo muito. Você não imagina o quanto.

- Colin...

- Penélope, eu quero que você seja apenas só minha. Eu já sou seu. Eu só preciso de você comigo.

Colin colocou uma de suas mãos no pescoço de Penélope se sentando ao lado dela e a beijou.

Primeiro era um beijo calmo e cheio de amor. Até que Penélope envolve os braços em volta do pescoço dele e Colin agarra a cintura dela com as mãos intensificando o beijo.

Colin deita Penélope na poltrona da carruagem e se deita sobre ela.

Ele começa a desabotoar o vestido verde menta de Penélope tirando as mangas deixando seus seios para fora.

- Eles são perfeitos. - disse Colin com um sorriso malicioso no rosto e abocanha um dos seios de Penélope.

Os seios de Penélope eram como eles imaginavam. Ele literalmente já sonhou várias vezes com Penélope de jeito malicioso desde que ela tinha 15 anos e ele tinha 20. Mas fazia de tudo para nunca mais pensar nisso. Já que ela era inocente demais.

Penélope arroz quando Colin sugou um de seus seios enquanto apertava o outro. Colin começou a tirar seus trajes e deixou apenas a calça e a blusa fina de linho branco. Colin subiu os beijos pelo colo do peito de Penélope e começou a fazer uma trilha de beijos até o seu pescoço. Penélope tirou a blusa de dentro da calça e a desabotoou deixando seu abdômen definido a mostra.

- Pen... Me toque. - pediu Colin olhando para Penélope e passando a mão pelas suas pernas.

- Como?

- Faz oque quiser...

Penélope começou a passar a mão pelo abdômen de Colin até chegar em um lugar sensível.

Colin arfou e beijou ferozmente Penélope. Ele passa a mão na parte íntima de Penélope coberta apenas por um pano fino.

- Ah Cols...

- Que foi? Quer que eu pare?

- Não, é que... eu acho que chegamos.

Colin olhou para a parte de vidro da porta da carruagem e viu que já estavam na frente da casa de Penélope.

- Droga! - sussurrou baixinho.

Os dois se separaram e começaram a se ajeitar.

- Pareço apresentável? - perguntou Colin ajeitando um pouco o cabelo.

- Sim. - concordou Penélope rindo.

- Ótimo. Vamos.

Colin ajudou Penélope a sair da carruagem e eles forma até o portal da casa.

- Tchau. - disse Colin acenando para Penélope de frente para ela ir embora com cara de bobo.

- kakaka. Tchau. - Penélope entra na casa.

E Colin vai pra sua.

...

My Pen | • 𝐏𝐨𝐥𝐢𝐧 • |Onde histórias criam vida. Descubra agora