Capítulo 8

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É sábado mas Soluço e Melequento foram chamados para a delegacia para ver sobre o assassinato na festa de ontem.

— Foi confirmado pelo IML — Cabeça quente joga o relatório na mesa — Ele sofreu uma eutanásia.

— Então estávamos vigiando o Smith errado? — Soluço abriu o relatório.

— Esse Thomas deve ter pago para matar o irmão e encomendou a gente para protegê-lo e não correr nenhum perigo.

— Ele daqui a pouco vai chegar para testemunhar — Cabeça quente olhou o relógio na parede — Vocês podem ficar e assistir ou ir embora. Eu e o investigador vamos investigando.

Soluço disse que iria assistir o depoimento e Melequento preferiu ir embora descansar por ter trabalhado a noite toda.
Meia hora depois, Thomas Smith chegou e foi para a sala do interrogatório.

— Você pagou para matarem seu irmão? — o investigador começou.

— Não faria isso com ele — Thomas respondeu.

— Por que contratou polícia além dos seus seguranças para a festa? — Cabeça quente questionou encostada no vidro da sala.

— Erik também contratou. Já que ele teria contatos dele eu também queria os meus.

— Havia outros policiais lá? — o investigador brincava com a caneta.

— Policiais de uma cidade vizinha.

Pelo visto não tomaram conta dele direito, Soluço pensou estando na sala que se vê a sala do interrogatório. Sua maior dúvida sobre o assassino é como conseguem entrar em contato com ele e a polícia não rastreia, não encontra contatos nos celulares dos suspeitos ou nos computadores. Saiu do cômodo e foi para sua mesa.

— Soluço — o cabo Picles se aproximou — Você tem experiência em trabalhar disfarçado, certo? — se aproximou para sussurrar — Precisamos de um.

Soluço assentiu. Pensou a respeito de colocarem ele sendo que há agentes que mais experientes que ele. Mas não reclamou é sempre bom um servicinho a mais.
Foi embora da delegacia na hora do almoço. Almoçou em um restaurante e foi para casa. Segundo as informações que recebeu, haveria um evento com motos perto do porto. Quer investigar mais como esse esquema funciona e tentar se aproximar de Astrid. Já que sabe ela corre nesses eventos, será mais fácil de se aproximar e tentar virar amigos. Soluço quer muito voltar a se aproximar de Astrid, conhecê-la de novo e quem sabe voltar a ficar com ela. Seria mais fácil se ele fosse na casa dela. Não sabe onde ela mora. Podia pedir o telefone dela à Cabeça quente. Ela não passaria já que Astrid brigaria por ter feito isso. Então qual a melhor de se encontrar com a mina que tem uma queda desde os dezesseis? Indo no terreno dela.
A noite caiu e ele foi com sua moto para o porto. Alguns caminhões estacionavam e descarregaram as motos. Está perto das nove talvez Astrid já tenha chegado. Foi para o asfalto e viu vários jovens se juntando na frente dos galpões. Havia duas barracas vendendo bebidas. Ele pensou em pegar uma mas está de moto e não será uma boa ideia um policial pilotar depois de beber álcool. Colocou as mãos na sua jaqueta e se aproximou de uma moto azul a admirando.

— Essa é uma Suzuki GSX-R750 — uma morena de trança se aproximou.

— Vai correr com ela? — Soluço pergunta olhando nos olhos verdes da moça.

— Quer correr?

— Como funciona as corridas? As apostas?

— Pode deixar que com esse aqui eu resolvo tudo, Heather.

Astrid se aproximou segurando uma lata de coca cola. Heather deu uma piscadela para Soluço e se afastou indo ajudar nas barracas.

— Boa noite, senhorita Hofferson.

Sempre Foi Você - HiccstridOnde histórias criam vida. Descubra agora