16. Seungmin é intenso

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Jeongin jamais vira Seungmin olhar mortalmente para algo como olhou para a câmera do elevador

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Jeongin jamais vira Seungmin olhar mortalmente para algo como olhou para a câmera do elevador.

No primeiro segundo que entraram no apartamento, Jeongin o fez encostar na porta suavemente, com uma certa paciência, cuidando dele como se ele fosse seu há muito tempo. Seu corpo tomou o campo de visão inteiro de Seungmin conforme chegava mais perto.

Segurou as bochechas de Seungmin para conter a vontade de tocá-lo dos tornozelos ao cabelo, perder seus dedos entre os fios macios, perder a boca em Seungmin e demorar para encontrar.

A forma como os olhos quase inocentes de Jeongin percorreram seu rosto, o quanto foi difícil lê-lo naquele instante, um tanto hesitante e dotado de um sentimento que Seungmin era incapaz de identificar.

— Deve estar pensando mil abobrinhas agora... — Jeongin riu, seu sorriso tocou o lado do nariz de Seungmin. — Não vou voltar atrás. Só estou decidindo se é cedo para dizer o quanto eu te amo.

Seungmin teve um fervor no estômago, poderia derreter a qualquer momento, especialmente quando Jeongin tocou seu ventre por baixo da camisa. Arrepiou-se quando os dedos frios e delicados entraram em contato com sua pele morna, trêmula, tão vil aos ataques sutis.

E os beijos estalados de Jeongin eram como uma joia sobre seu rosto, enfeitando a tez embaixo dos olhos, pintando as bochechas de rosa. Ele recebia todos com suspiros silenciosos.

— O quanto eu te quero...

— Quer mesmo? — Seungmin inclinou a cabeça na palma dele. — Não vai se arrepender depois?

— Cala a boca. — Entrelaçando os dedos no cabelo do camboy, puxou a cabeça dele para trás. — Só cala a boca. E se você conseguir falar qualquer coisa, quero que seja meu nome.

Seungmin recuou e pousou as mãos na porta, empurrado por um Jeongin afoito como jamais vira antes. Jeongin observou seu pescoço exposto e o pomo de Adão, pensando em como ficaria bonito com sua língua se arrastando ali.

Pensou por pouco tempo, logo mergulhou no pescoço de Seungmin, sobrecarregando-se com seu perfume, bêbado e fascinado. Sugou e sentiu nos lábios quando Seungmin engoliu em seco, bagunçando seus sentidos.

Nenhuma rédea segurou Jeongin quando beijou preguiçosamente a parte de baixo da cabeça tombada de Seungmin. As mãos de Seungmin agravaram o aperto na cintura dele, queria mostrar que ele estava indo bem pra caralho. Que toques eram aqueles? Seungmin teria que pedir cartão vermelho antes mesmo de começarem a partida. Ficar com Jeongin demandava preparo psicológico.

Seu beijo era delicado, ritmado. Carinhoso e ao mesmo tempo com certa urgência que chegava a ser parte de seu charme — na verdade, parte de seu charme mesmo era a maneira como explorou o torso de Seungmin, empurrando-o contra a porta. Cada linha traçada por suas palmas faziam Seungmin ficar louco.

Certa hora, ficou impaciente e se desfez do aperto.

— Vai ficar brincando comigo? — Era para soar como uma bronca, mas escorregou para o flerte.

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