Aos vinte e cinco anos, Seungmin mantém um canal de vídeos para maiores, têm bastante energia, uma boa carreira profissional, um vizinho gato para admirar e relações carnais e discretas com seu chefe e com um famoso modelo. Nunca se apaixonou e isso...
Oi, gente! Teremos um lapso de tempo! Só lembrando que meu livro "A Forja - uma jornada para uma fanfic de sucesso", custa só 10 reais, valor simbólico pq foi difícil de editar, é só chamar na DM do insta >> @l_v_almeida
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Três meses depois.
Tinha uma pedra de diamante minúscula no dedo de Jisung quando ele envolveu Seungmin em um abraço. Seungmin pensava que era cedo demais para um noivado, talvez eles estivessem acelerados, eufóricos, contentes demais com a descoberta um do outro para pensarem coerentes. Mas ele, mais do que ninguém, sabia que não tinha nada a ver com isso.
Durante o almoço com Hyunjin, agora noivo de seu melhor amigo e colega de trabalho, Jisung, Seungmin notou o quanto eles estavam instantaneamente apaixonados.
Notou, também, ser incapaz de ditar um tempo para o amor. Diante desse sentimento, se sentia um tolo, um grão de areia ao lado da grande magnificência do Sol. Três meses, vinte anos, o que esses acúmulos pequenos de tempo significam para o amor?
Ouvir da boca de Hyunjin que ele queria assumir Jisung para o público era surpreendente, depois de tantas manobras para não ser visto com Seungmin. "E botar sua carreira em risco? ", Seungmin perguntou por puro reflexo antes de Jisung chegar, e Hyunjin não foi capaz de responder, mas sua falta de resposta era positiva: tudo na figura do modelo gritava um grande e gordo "sim!" sem nem pensar metade de uma vez, e essa certeza assustava até ele mesmo.
E, sinceramente, para quem se lamentou em um quarto de hotel dizendo que nunca conseguiria amar alguém, ver aquela união deixou Seungmin aliviado. Chegou a ser inacreditável por um momento, mas eles combinaram e as dúvidas foram largadas pelo caminho.
Sem contar o fato de que pagavam almoço para Seungmin quando estavam muito felizes, o que era maravilhoso para o camboy — economizar uma grana —, para Jisung poder fofocar a tarde inteira enquanto Hyunjin olhava para ele com uma cara de paisagem rosada e Seungmin podia jurar que, além do brilho em seus olhos, ele inteiro brilhava. Eles podiam ser felizes para sempre. De certa forma, Seungmin sentiu ter ajudado.
Migrando entre filmes de romance — agora um vício nato —, livros, um trabalho que parece uma pedra no sapato e observar Jeongin dormir, o tempo passou rápido demais para seu gosto. A sensação de envelhecer não agradava Seungmin. Mas o tempo continuava passando.
Seus momentos de maior anseio durante a semana eram 1) esperar para ver qual restaurante Jisung iria escolher para fazer Hyunjin gastar até torcer o nariz e 2) no final do dia, quando Jeongin faz seu último ato antes de encerrar o dia, que é ler, ler e ficar olhando para Seungmin por cima do livro até surgir algo extremamente interessante e ele dizer "ei, olha esse trecho" e sua voz melodiosa cantar trechos imensos e bonitos que Seungmin esqueceria logo, mas eram como jogar uma pedra num rio, afundando para dentro de sua alma.
