Aos vinte e cinco anos, Seungmin mantém um canal de vídeos para maiores, têm bastante energia, uma boa carreira profissional, um vizinho gato para admirar e relações carnais e discretas com seu chefe e com um famoso modelo. Nunca se apaixonou e isso...
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Seungmin levantou e pararam frente a frente. Seu plano era apenas lançar-lhe um olhar feio e bater a porta, mas mudou de ideia assim que viu Jeongin descer o olhar por todo seu corpo e, na mesma lentidão torturante, subir até encontrar seus olhos.
— Não era para você estar aqui — Seungmin contestou e cruzou os braços, depois de ouvi-lo tantas vezes encher a boca para falar que passaria o final de semana com a irmã.
— Eu sei. Esqueci umas coisas. — Jeongin engoliu em seco, realmente seco, sedento com a visão diante de seus olhos.
As bochechas coradas de Seungmin, o peito ofegante, cabelos soltos e bagunçados e os lábios inchados e vermelhos. Era uma visão e tanto, vê-lo usando uma jockstrap rosa com correntes moldando as curvas da bunda e escondendo o pau, o corpo pintado de suor e brilhando. Sem falar no abdômen escorregadio, que fez Jeongin querer escorregar sua pele contra a dele. Queria lamber ele inteiro.
— Mas já tô indo embora — Jeongin limpou a garganta.
Cansado, carente e sem conseguir gozar sozinho, Seungmin balançou a cabeça negativamente e o segurou pela borda da jaqueta antes que ele lhe desse as costas.
— Indo embora porra nenhuma, você tá ali me olhando do corredor faz cinco minutos e acabou de dar dois passos para dentro do quarto sem hesitar. Você é meu agora.
— Até que horas? Porque eu preciso encontrar a Haein e-
— Até a hora que eu quiser. — Seungmin cortou, apontando para o chão. — Senta ali. Relaxa, você vai aparecer só do peito para baixo. E sem nomes, por favor.
Jeongin obedeceu. Seungmin assistiu ele se sentar e se preparar para tirar a jaqueta da universidade, justamente aquela que Seungmin achava tão sexy quando ele usava...
— Fica com ela.
Jeongin parou com a jaqueta no meio do caminho e, mesmo sentindo o corpo fervendo de calor por baixo da jaqueta, escorregou ela de volta, olhando atento para Seungmin, se perguntando o que ele queria com isso.
O camboy ergueu as sobrancelhas com os lábios partidos. Então mandar era assim? Conseguia compreender como Hyunjin se sentia. Mandar era tão bom quanto receber ordens, embora as dinâmicas com Jeongin fossem claras desde sempre: era simples, ele pertencia a Seungmin.
Ajoelhando diante dele, Seungmin pegou mais lubrificante e despejou sobre o brinquedo, tudo sob o olhar atento de Jeongin. Com um sorriso em seu rosto, rastejou em direção ao colega de apartamento, os braços se aconchegando aos ombros de Jeongin, enquanto suas pernas envolviam a cintura dele. Uma vez acomodado, viu Jeongin se inclinar em sua direção e se esquivou de um beijo, raspando a bochecha contra a dele.
— Não encosta em mim — sussurrou, testando seu melhor tom imperativo.
— An?! Sério? — Jeongin se afastou para fitar o rosto dele.
